Última parte das randomicidades!
No final do ano passado finalmente assinei Netflix, por isso (e por estar desocupada) acabei assistindo a um monte de filmes em janeiro.
No final do ano passado finalmente assinei Netflix, por isso (e por estar desocupada) acabei assistindo a um monte de filmes em janeiro.
Longas
Frank (Lenny Abrahamson, 2014)
Filme sobre um tecladista que entra em uma banda alternativa liderada pelo estranhíssimo Frank, um homem que usa uma cabeça falsa. Fazia tempo que eu queria ver esse filme e acho que as altas expectativas prejudicaram um pouco minha apreciação dele (ou será que foi porque acabou a luz no meio do filme? Pode ser isso também). Os personagens são bem esquisitões, assim como as músicas que eles tocam (a última música é ótima!). Não sei exatamente o que me desagradou no filme, assim como também não sei dizer o que me agradou, por isso mesmo eu recomendo. ;P
Nota: 3,5
Rubber (Quentin Dupieux, 2010)
Esse filme!!! Fiquei sabendo da existência dele por uma lista de filmes trash no Filmow, e o pôster estiloso me chamou atenção. Aí vi o trailer e fiquei doida para assistir ao filme. Não vou contar muito da história para não estragar a surpresa de quem for assistir (assistam!), mas o básico é: um pneu ganha vida e descobre ter poderes telecinéticos, que ele usa para explodir coisas (garrafas, animais e muitas cabeças de pessoas). Sim, a premissa é deliciosamente trash, mas o filme em si, até que não tanto. Ele é bem feito, com fotografia bonita, cenários desérticos fascinantes, trilha sonora agradável e ótimas atuações do pneu. Incrível como um objeto tão simples pode ser tão expressivo; dá para sentir a alegria dele ao rodar por aí, a hesitação ao encarar o desconhecido e a fúria quando ele é contrariado. Além disso, o filme também oferece algumas reflexões metalinguísticas, o que é sempre bem-vindo. Depois dele, fiquei muito curiosa para conhecer as outras obras do diretor, que parecem ser tão estranhas quanto Rubber.
Nota: 4
Confissões (Tetsuya Nakashima, 2010)
Li a respeito dele no Resumo da ópera faz um tempão e só agora assisti. É um filme sobre a vingança de uma professora contra os alunos que assassinaram sua filha. A história vai se revelando aos poucos através das confissões das pessoas envolvidas direta ou indiretamente no crime. O filme tem um estilo próprio e, apesar de alguns exageros aqui e ali, é maravilhoso, perturbador e surpreendente.
Nota: 4
Harry Potter e o prisioneiro de Azkaban (Alfonso Cuáron, 2004)
Revi esse filme porque me bateu uma nostalgia forte de Harry Potter. Não sou tão fã dos filmes, mas considero esse o meu favorito da série. Sei que alguns fãs da saga torcem o nariz para ele porque é um dos menos fiéis ao livro, porém acho que eu gosto dele exatamente por isso. Eu sentia que até então os filmes eram reproduções pioradas dos livros, mas que o terceiro finalmente era um filme com vida própria. Revendo agora, não achei tão bom quanto lembrava. A história me parece meio confusa. A trilha sonora, no entanto, é uma das minhas preferidas.
Nota: 3,5
Califórnia (Marina Person, 2015)
Eu sempre acabo assistindo aos filmes nacionais sobre adolescentes, sei lá por quê. Esse é o primeiro longa de ficção dirigido pela Marina Person e mostra a adolescência de uma menina nos anos 80. Seu sonho é visitar o tio na Califórnia, mas tudo se esvai quando o tio volta doente para o Brasil. Pela sinopse eu imaginei que a doença do tio teria maior peso, mas senti que o tema ficou meio apagado. O filme é simpático e a trilha sonora recheada de hits dos anos 80 é muito boa, até eu que não gosto muito de música dessa época gostei de algumas canções.
Nota: 3,5
Garotas (Céline Sciamma, 2014)
Da mesma diretora de Tomboy, mostra a vida de uma adolescente que leva uma vida sem muitas perspectivas e descobre um caminho diferente ao conhecer novas amigas. É raro ver filmes protagonizados por mulheres negras, então fica a dica. A cena em que toca Diamonds e as garotas cantam e dançam é tão bonita e libertadora; sempre vou lembrar do filme quando ouvir a música. ;)
Nota: 3,75
Goshu, o violoncelista (Isao Takahata, 1982)
O primeiro que disse (Ferzan Ozpetek, 2010)
Não sei por que, mas sempre fico com vontade de ver filmes com temática LGBT. Esse foi um desses. É uma comédia/drama sobre um jovem que pretende revelar que é gay para a família. É um filme gostoso de assistir, com cenas engraçadas, ótimos personagens e bons momentos emocionantes. Não esperava muito dele, mas gostei.
Nota: 3,5
Não sei por que, mas sempre fico com vontade de ver filmes com temática LGBT. Esse foi um desses. É uma comédia/drama sobre um jovem que pretende revelar que é gay para a família. É um filme gostoso de assistir, com cenas engraçadas, ótimos personagens e bons momentos emocionantes. Não esperava muito dele, mas gostei.
Nota: 3,5
Estúdio Ghibli, reino de sonhos e loucura (Mami Sunada, 2010)
Fazia um tempão que eu queria assistir a esse documentário, porque, né, é sobre o Ghibli. Ele mostra detalhes do estúdio, os funcionários, os processos de criação, produção, divulgação, e é tudo fascinante, mas os momentos mais marcantes são aqueles em que o Miyazaki fala sobre seu trabalho e sua visão de mundo. É curioso ver o quanto ele é pessimista, considerando que seus filmes não são tão desesperançosos assim. Fica aqui minha queixa de que, apesar de o filme documentar o trabalho do estúdio na época da criação de Vidas ao vento e O conto da princesa Kaguya, quase nada é revelado sobre o segundo. O documentário é basicamente sobre o Miyazaki, e o Takahata só aparece em pessoa lá para o final. Queria ver mais Kaguya. :(
Nota: 3,75
Little Witch Academia (You Yoshinari, 2013)
Anime de trinta minutos sobre uma escola de magia estilo Harry Potter. Animação super fluida, arte bonitona, tudo delicioso de se ver. Vou escrever um post sobre ele quando assistir à continuação.
Nota: 4
World of Tomorrow (Don Hertzfeldt, 2015)
É um dos filmes indicados ao Oscar de curta de animação deste ano e estava disponível na Netflix americana, então eu tinha que ver, né? Pena que não gostei muito. Ele traz ideias interessantes, mas não é muito dinâmico, pois é basicamente formado por diálogos. Achei meio chatinho.
Nota: 3
Fazia um tempão que eu queria assistir a esse documentário, porque, né, é sobre o Ghibli. Ele mostra detalhes do estúdio, os funcionários, os processos de criação, produção, divulgação, e é tudo fascinante, mas os momentos mais marcantes são aqueles em que o Miyazaki fala sobre seu trabalho e sua visão de mundo. É curioso ver o quanto ele é pessimista, considerando que seus filmes não são tão desesperançosos assim. Fica aqui minha queixa de que, apesar de o filme documentar o trabalho do estúdio na época da criação de Vidas ao vento e O conto da princesa Kaguya, quase nada é revelado sobre o segundo. O documentário é basicamente sobre o Miyazaki, e o Takahata só aparece em pessoa lá para o final. Queria ver mais Kaguya. :(
Nota: 3,75
Curtas
Little Witch Academia (You Yoshinari, 2013)
Anime de trinta minutos sobre uma escola de magia estilo Harry Potter. Animação super fluida, arte bonitona, tudo delicioso de se ver. Vou escrever um post sobre ele quando assistir à continuação.
Nota: 4
World of Tomorrow (Don Hertzfeldt, 2015)
É um dos filmes indicados ao Oscar de curta de animação deste ano e estava disponível na Netflix americana, então eu tinha que ver, né? Pena que não gostei muito. Ele traz ideias interessantes, mas não é muito dinâmico, pois é basicamente formado por diálogos. Achei meio chatinho.
Nota: 3
Olhei para essa imagem de World of tomorrow e achei que fosse de O menino e o mundo, haha (mas parece ser bem o contrário, né?). Os outros filmes que eu não vi foram justamente os que você mais gostou, que sorte a minha -_-
ResponderExcluirPior que os personagens têm esse estilo bem simples que é parecido mesmo.
ExcluirFalei bem dos filmes que você não viu só para fazer você ver, hahaha. (mentira)
Tambem gosto muito da ultima musica de Frank. Nao tem como eu nao gostar de expressoes niilistas de amor, haha.
ResponderExcluirTrivia - a historia do tempo em que ficaram isolados em uma cabana eh inspirada na gravacao do album Trout Mask Replica, do Captain Beefheart, que parece ser a inspiracao maior do filme, inclusive musical.
Abracos!
Eu ouvi falar que o filme é baseado em uma banda real, mas não fui atrás de mais informações. Vou ouvir esse álbum e ver qual é a dele.
ExcluirLígia, foi só uma curiosidade mesmo. Nada que acrescente ao filme.
ExcluirSobre o Beefheart, apesar de ser uma inspiração para o filme, sua música é consideravelmente diferente - é menos acessível, e mais bem humorada. Eu não recomendaria para alguém que gostou da trilha sonora do filme, necessariamente. Não sei. Mas se você tiver curiosidade, eu recomendaria o Shiny Beast, e não o Trout Mask Replica, que é provavelmente o album menos acessível da história do rock.
Ele era amigo do Zappa, por curiosidade, e tem alguma afinidade musical com esse. Espero não estar incomodando! Abraços!
Obrigada pela recomendação, vou ouvir o Shiny Beast então. Em geral não gosto muito de música "estranha", mas agora fiquei curiosa. :)
ExcluirEsse documentário do Ghibli é incrível! <3 Lígia, a visão de Miyazaki pode aparentar de pessimismo, mas o que ele comenta é a realidade. São coisas que estão acontecendo no Japão e no mundo. Uma tremenda crise global do capitalismo está por vir. E o fascismo por lá está estendendo suas assas, por isso que aparece aquele politico tenebroso chamado Shinzo Abe. Eu já tinha um carinho imenso por Miyazaki, mas desde que o conheci um pouco mais nesse documentário, minha admiração por sua pessoa só cresceu. Uma pena que não teve tanto sobre Kaguya, mas mostrou que o Takahata não estava muito disposto com a produção. Felizmente o filme foi concluído \o/ E tem um documentário só dele, chamado: Takahata Isao, Kaguya-Hime No Monogatari Wo Tsukuru. Ghibli Dai 7 Studio, 933 Nichi No Densetsu. Infelizmente não achei legendado =/ Bjs!
ResponderExcluirNão sabia desse documentário sobre o Takahata. Que bom que ele existe, porque fiquei triste em ver O conto da princesa Kaguya deixado de lado.
Excluir