domingo, 28 de junho de 2015

A grande tag musical

Vi essa tag no blog Infinitos Livros e decidi responder porque estou com pouco tempo e tags são razoavelmente rápidas de fazer. Além disso, adoro música mas não falo muito do assunto por aqui (com exceção dos primórdios do blog, haha).

1. Gênero favorito?
Não tenho bem um gênero favorito. Costumo ouvir bastante rock alternativo/indie, um pouco de folk, MPB, pop e música clássica.

2. Banda ou cantor(a) mais ouvido(a) no momento?
Estou em um fase em que enjoei das músicas que tenho no meu computador e acabo ouvindo muitas vezes qualquer coisa nova que eu baixo. Passei recentemente por uma fase "aberturas de anime que eu não assisti", em que ressucitei um CD que minha amiga tinha gravado para mim com músicas de Escaflowne, Lodoss e Macross Plus e fiquei ouvindo no repeat. Depois ouvi bastante o último álbum da Taylor Swift. Depois umas músicas aleatórias de trilha sonora. E finalmente, graças a esse tributo ao Milton Nascimento, tenho ouvido bastante Milton nesses últimos dias (além das músicas do próprio tributo. Minhas preferidas são a do Vanguart e a da Baleia).

Voices - Macross Plus

Blank Space - Taylor Swift

San Vicente - Milton Nascimento

3. Música preferida no momento?
Difícil dizer. Talvez "E daí? (A queda)" na versão da banda Baleia e "Aos olhos de uma criança", do Emicida, que toca no filme O menino e o mundo.



4. Três artistas favoritos?
The Beatles, Andrew Bird e Beethoven. Meus gostos musicais vão e voltam, mas acho que esses três são mais ou menos constantes.




5. Aquela banda para qual você sempre volta?
The Beatles, claro.

6. Trilha Sonora de filme favorita?
Sou muito fã do Bruno Coulais (Coraline, A voz do coração, The Secret of Kells, entre outros) e, apesar de achar todas as composições dele fantásticas, acho que a obra-prima dele é a trilha sonora de Migração Alada. Esse filme é um documentário sobre aves que se sustenta pela imagens belíssimas e contemplativas e pela música, basicamente. Em geral, não é o tipo de música que eu curto, mas ela funciona tão bem para criar a atmosfera do filme que eu fiquei apaixonada. E a música dos créditos finais, cantada pelo Nick Cave, é uma das minhas músicas preferidas da vida (ouçam, ouçam!).

Outros compositores de trilha sonora que eu adoro: Alan Menken, Danny Elfman, Joe Hisaishi.



7. Música preferida de todos os tempos?
Eleanor Rigby - The Beatles
Adoro o arranjo de cordas e, embora eu nunca ligue muito para letras, nesse caso eu ligo.


8. Último show que foi?
Ultimamente tenho ido a muitos concertos, o último foi no mês passado, para ver um quarteto de cordas no CCSP. Agora em show de música popular eu não vou há quase um ano! O último foi do Apanhador Só na Galeria Olido (tô precisando ir em outro!).


9. Música mais vergonhosa no computador, celular, itunes?
Não tenho nada muito vergonhoso (do meu ponto de vista), mas algumas músicas que poderiam se enquadrar nisso: algumas coisas bem infantis nostálgicas, tipo Balão Mágico, e aberturas de anime.

10. As três músicas mais tocadas de acordo com seu player?
No iTunes, que foi instalado há mais ou menos um ano e meio:

Chandelier - Sia
Ouvi essa música até cansar, ela é bem viciante.


Shiver - Lucy Rose
Folkzinho gostoso e delicado e abertura de Mushishi Zoku Shou.


Pulaski at Night - Andrew Bird


Já no last.fm, que eu tenho desde 2007, as músicas mais tocadas são:

Elephant Gun - Beirut


Raoul - The Automatic
Eu era muito viciada nessa banda!


Into The Ice - Vanguart


11. Que música sempre te faz sorrir?
Nenhuma, não sou de sorrir tão facilmente assim u_u. Mas em geral ouvir Beatles me deixa satisfeita.

12. Que música você ouve quando está triste?
Eu sou do tipo que prefere ouvir músicas tristes quando estou triste, então ouvir o OK Computer, do Radiohead, sempre é uma boa nesses momentos.


13. Que música te faz dançar?
Não danço. Mas quando ouço música enquanto estou andando, noto que algumas músicas deixam os meus passos mais agitados, tipo Vivaldi. E quando é música de flauta doce, meus dedos também se mexem, mesmo eu não sabendo tocar a música. :P


14. Bandas e cantores desconhecidos que você indica?
Andrew Bird e todos os que foram citados aqui no post. :) Além deles, Sufjan Stevens e Grizzly Bear.

15. Letra ou citação preferida?
Não ligo muito para letras.

16. Que banda, cantor(a) ou música te lembra de alguma situação específica?
Carinhoso do Pixinguinha me lembra uma vez que eu fiquei cantando essa música com minha irmã, as amigas dela e os bichinhos de pelúcia.

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Desafio volta ao mundo: Bordados e Asco

Ando muito ocupada com o trabalho e está difícil postar aqui, então vou escrever resenhas breves sobre minhas últimas leituras válidas para o Desafio Volta ao Mundo em 80 Livros.


Bordados
Autora: Marjane Satrapi
Editora: Quadrinhos na Cia
País: Irã

Fiquei meio na dúvida se quadrinhos iam contar para o meu desafio, mas acho que vale, né? Também fiquei na dúvida se a Marjane contava como iraniana, já que ela foi para a Europa quando era adolescente e tem nacionalidade francesa, mas minhas regras são maleáveis e a maior parte da formação dela foi no Irã, então é isso o que conta.

Sou fã da Marjane Satrapi e minha vontade é ler tudo o que ela escreveu e vai escrever. Nesse livro, vemos as mulheres da família da autora se reunindo para conversar e tomar chá após o almoço. O assunto é sexo, romance, casamento arranjado etc. De maneira muito divertida, as mulheres fofocam e contam suas experiências e as experiências de conhecidas. O livro é despojado e engraçado, mas também traz questões para reflexão.

Asco - Thomas Bernhard em San Salvador
Autor: Horacio Castellanos Moya
Editora: Rocco
País: El Salvador

Peguei esse livro sem saber do que ele se tratava. O que me atraiu foi o título, "Asco", e o fato de o autor ser salvadorenho. Depois descobri que o livro é uma imitação de Thomas Bernhard, autor que nunca li, conhecido por suas críticas a Áustria. Não conhecer Thomas Bernhard não prejudica a leitura de Asco, mas imagino que conhecê-lo tornaria a experiência mais divertida.

O livro consiste em uma conversa (na verdade, um monólogo verborrágico) entre dois amigos de infância que se reencontram após anos. Um deles mora no Canadá e só volta a pôr os pés no país que ele abomina porque a mãe morreu. Ele aproveita a presença do amigo para despejar toda a sua indignação a respeito de El Salvador, país que ele considera insuportável, com um povo idiota.

O tom das críticas do personagem é bem exagerado, o que tornou a leitura cansativa depois de um tempo, pois o texto é bastante repetitivo. Já as críticas em si, bem, posso dizer que na maioria das vezes me peguei pensando em como elas também podem se aplicar ao Brasil.

sábado, 13 de junho de 2015

O mundo pós-aniversário

Título: O mundo pós-aniversário
Autora: Lionel Shriver
Editora: Intrínseca
Tema do Desafio Skoob: casais

Irina McGovern, uma ilustradora americana que vive em Londres, tem um relacionamento estável de quase dez anos com Lawrence, homem inteligente e leal. Apesar de o relacionamento já ter passado faz tempo da fase dos grandes arrebatamentos românticos, os dois se dão muito bem e vivem uma vida confortável e repleta de companheirismo. No entanto, quando Irina sai para um jantar de aniversário com um amigo do casal, Ramsey Acton, jogador profissional de sinuca, ela se vê intensamente atraída por ele e sente o incontrolável impulso de beijá-lo.

A partir desse momento decisivo, o livro se divide em dois cenários diferentes, mostrando as consequências dos atos de Irina ao beijar ou não beijar Ramsey. Em capítulos alternados, a autora explora as possibilidades da protagonista ao optar por manter a estabilidade de seu relacionamento morno, mas seguro e agradável, ou apostar na incerteza de um novo romance com um homem charmoso, passional e instável.

Gostei muito da estrutura do livro; é interessante comparar o desenrolar de acontecimentos que decorrem de uma decisão e os paralelismos entre eles. A divisão me fez lembrar de um livro infantil da minha irmã que tinha páginas divididas para mostrar dois finais possíveis (e fiquei morrendo de curiosidade para ver como seriam os livros escritos e ilustrados pela Irina).

Apesar de o enredo não ser a coisa mais empolgante do mundo e eu às vezes achar a escrita da Lionel meio prolixa/cansativa, o livro conseguiu prender minha atenção e fazer eu me importar com os personagens, que são aqueles tipos bem humanos, cheios de defeitos, meio irritantes às vezes, bastante agradáveis outras vezes, com quem é difícil não se identificar vez ou outra.

Não achei O mundo pós-aniversário tão arrebatador e incômodo quanto Precisamos falar sobre o Kevin (e que livro é?), mas adorei a leitura e recomendo.

Meu problema com os livros da Lionel Shriver: sempre imagino as protagonistas como a Tilda Swinton, mesmo que a descrição não tenha nada a ver!

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Randomicidades do mês - maio

Maio foi um mês cheio de trabalho e não consegui postar tanto no blog quanto nos meses anteriores. Apesar da diminuição de postagens, até que li muitos livros (a maioria curto ou de leitura rápida, mas isso é apenas um detalhe).

Livros lidos


As brasas - Sándor Márai
Fui com altas expectativas porque li resenhas muito positivas sobre esse livro. Comecei apreciando o estilo do autor, mas na metade final desanimei com o monólogo do protagonista. Achei maçante. Li depois que o próprio autor não gosta muito desse livro, um de seus primeiros, por o considerar romântico demais (ou algo assim). Concordo com ele.
Nota: 2,5

O último amigo - Tahar Ben Jelloun
Nota: 4

Nada dramática - Dayse Dantas
Nota: 4


Rani e o sino da divisão - Jim Anotsu
Gosto muito da capa desse livro e do blog do autor, mas pela sinopse já dava para ver que o livro não é bem a minha praia. No geral acabei até que gostando dele, mas não me empolgou muito. O que gostei: personagens e a interação entre eles, a localização em uma cidadezinha brasileira bem típica, algumas referências. O que não gostei: o enredo principal (não consegui me interessar muito por ele, sorry), o excesso de acontecimentos, o humor (às vezes eu gostei, mas às vezes não), o excesso de referências. Talvez fãs de fantasia e de heavy metal gostem mais do livro do que eu.
P.S.: Não gostei do excesso de referências porque a maioria não "dialogava" comigo, mas aí vinha um Cowboy Bebop ali e um trecho de música do Andrew Bird na abertura do capítulo e eu ficava toda feliz, haha. Então se a Rani fosse indie/alternativa e mais otaku, provavelmente eu aceitaria melhor as referências.
Nota: 3


Passarinho - Crystal Chan
Livro tristinho sobre uma família lidando com a morte de um filho, narrado por uma criança/adolescente sensível, com uma família multicultural, claro que eu ia gostar!
Nota: 4


A vida do Livreiro A. J. Fikry - Gabrielle Zevin
Adoro livros sobre livros, apesar de às vezes me irritar com a glorificação excessiva à literatura, então esse livro estava na minha listinha desde que fiquei sabendo dele. Ele é muito delícia de se ler. Se eu tivesse algo a criticar seria o excesso de sentimentalismo e os cortes temporais meio bruscos, mas tirando isso, eu aprovei.
Nota: 3,75


Por você - Laurelin Paige
Minha primeira incursão pelos romances eróticos, uhul! Achei melhor do que esperava, apesar de não entender o que as pessoas veem no arquétipo do homem rico e dominador que parece onipresente nesse tipo de romance. Achei o Hudson muuuito chato. Por outro lado, gostei da protagonista. A história em si é bem previsível, mas a leitura flui bem.
Nota: 3 

Vida querida - Alice Munro
Comecei a ler esse livro faz séculos e pretendia intercalar os contos com minhas outras leituras, mas acabei deixando-o de lado por uns meses. Meu primeiro livro da Alice Munro foi A Progress of Love, que achei um tanto repetitivo nos temas e personagens. Achei os contos de Vida querida mais variados e, embora nenhum tenha se destacado, considero quase todos excelentes. Recomendo!
Nota: 4,25


Cães heróis - Mario Bellatin
Livro curtíssimo com projeto gráfico diferentão. Quis ler porque o protagonista cria pastores belgas, mas tinha um certo receio porque parecia um livro alegórico e eu não gosto muito desse tipo de coisa. Acabei gostando bastante, só não sei se entendi o sentido dele, haha.
Nota: 3,5

HQs/Mangás


Turma da Mônica: Laços - Vitor Cafaggi e Lu Cafaggi
Todo mundo fala super bem dessa coleção, então resolvi comprar um para avaliar com meus próprios olhos. O traço dos autores é muito bonitinho e o livro aposta forte na nostalgia dos fãs, com referências a histórias antigas da turminha e mostrando eles bebezinhos, quando começaram a ser amigos. A história principal em si não é tão interessante e foi o que me decepcionou no livro.
Nota: 3,75


A pessoa amada - CLAMP
Contém várias histórias breves sobre diferentes questões do amor. As histórias são curtinhas mesmo, com cerca de sete páginas, e cada uma é protagonizada por uma mulher diferente. Depois de cada uma há um pequeno texto da autora com reflexões sobre o tema e contando sobre como surgiu a história, o que eu achei muito interessante. Adoro esse tipo de "vislumbre dos bastidores". Por serem curtas, as histórias acabam ficando meio genéricas e perdem o impacto que teriam se as personagens tivessem mais espaço para se desenvolver. Outra crítica que tenho a fazer é que o mangá apresenta uma visão meio generalizante das mulheres (e não tem nenhum casal lésbico. CLAMP, eu esperava mais de vocês! u_u). O traço é fofíssimo, com a presença de alguns bichinhos fofinhos só para afofurar ainda mais. E eu adoro o jeito como o CLAMP desenha roupa; mesmo quando as peças são básicas, elas ficam tão bonitinhas!
Nota: 3,5

Animes


Comecei a assistir em maio: Shoujo Kakumei Utena e BAR Kirawase Yasai

Utena é um clássico e estou super empolgada por finalmente ter começado a assistir. Ainda não cheguei nos arcos que imagino serem mais tensos, mas estou me divertindo bastante com os mistérios que já foram apresentados, as situações bizarras, os personagens enigmáticos e tudo mais! Infelizmente, por causa do trabalho, não vou conseguir assistir no ritmo vertiginoso que eu queria. :(


BAR Kirawase Yasai é um anime curtíssimo (cerca de 1:30 min) sobre um bar onde os legumes mais rejeitados se encontram para afogar as mágoas (!). A premissa é fantástica, e essa é uma das coisas que eu mais amo na indústria de animes e mangás: tem muita coisa bizarra! O problema é que pelo menos nos primeiros episódios o anime não foi engraçado como eu esperava. Decepção.

Continuo assistindo: 
- Bishoujo Senshi Sailor Moon: Crystal (assistindo em ritmo lentíssimo, porque estou vendo com a minha irmã e é difícil nós duas estarmos dispostas ao mesmo tempo)
- Danna ga Nani wo Itteiru ka Wakaranai Ken 2 Sure-me 
- Digimon Adventure 02 (dei uma pausa por causa de Utena)
- Nihon Animator Mihonichi

Série

Terminei a primeira temporada de Mozart in the Jungle. Gostei bastante, embora não esteja muito certa se gostei dos rumos que certas coisas tomaram no último episódio. Estou ansiosa pela segunda temporada.

Filmes


Só dois filmes nesse mês: o polonês vencedor do Oscar de filme estrangeiro Ida (achei ok) e a animação irlandesa Song of the Sea.

Vamos falar um pouquinho de Song of the Sea: eu tinha altas expectativas em relação a esse filme porque o outro do diretor, The secret of Kells (ou Uma viagem ao reino das fábulas) tem um visual incrível. Além disso, a trilha sonora é do Bruno Coulais, meu compositor de filmes preferido. O filme não decepcionou nesses quesitos, ele é muito caprichado e com certeza vai satisfazer o pessoal que gosta de animações bonitas. O enredo em si eu não achei tão envolvente. Talvez quem goste de mitologia celta ache mais interessante.

Livros comprados

Se no mês passado fui super moderada, em maio eu e minha irmã fomos excessivamente consumistas e compramos treze livros e ganhamos mais três.


Cicatrizes e Laços são quadrinhos que eu queria ler faz algum tempo e estavam com desconto no Submarino.
A escola do bem e do mal e A menina que tinha dons foram ganhados em sorteios no blog Psychobooks (que agora acabou, chuif).


Esses YAs e MGs em inglês foram todos comprados no Sebo do Messias, que tem um bom acervo de livros do tipo. Estou com muita vontade de ler o Princess Academy, da mesma autora de Ever After High e The Book of a Thousand Days, e o Dash & Lily's Book of Dares, dos mesmo autores de Nick & Norah.


Em maio foi o aniversário do meu pai e o meu. Aproveitei a compra de um livro para ele e comprei O filho dos mil homens, que sempre está em promoção no Submarino. Aí minha irmã resolveu aproveitar também e comprou o Funny Girl para mim e o Clube da luta, que sempre está baratinho na internet também.


Esses quatro foram comprados em uma promoção na Fnac. Faz tempo que quero ler Menino de ouro e Diga aos lobos que estou em casa.


E, para terminar, ganhei esse livro de colorir da minha tia. Um monte de gente critica esse tipo de livro, mas eu adoro colorir, então estou feliz com essa moda. O livro tem umas ilustrações muito bonitas, algumas mais intrincadas, outras mais simples. Vou aproveitar o feriado para começar a colorir. :)