segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

Randomicidades do mês: novembro

Se em outubro vi um monte de filmes, em novembro não vi quase nada e li um pouco menos que a média (ou melhor, li bastante, mas foram livros curtos). Deve ser porque fiquei muito ocupada assistindo Haikyuu!!. :P

Livros


O perfume da folha de chá – Dinah Jefferies
Uma jovem se casa com um produtor de chá e se muda para a propriedade dele no Ceilão, onde enfrentará dificuldades para se adaptar à nova vida. A história conseguiu prender a minha atenção, mas os personagens me frustraram bastante com seus problemas que poderiam ter sido resolvidos com uma conversa. O livro toca em temas mais sérios, como a situação dos trabalhadores e o colonialismo, mas é tudo meio superficial.
Nota: 3,25

O homem de olhos dançantes – Sophie Dahl
Livro ilustrado curtinho sobre uma jovem que tenta superar um amor. É um livro simples, poético, com ilustrações charmosas, mas bem esquecível.
Nota: 3,25

Penance – Kanae Minato
O assassinato de uma menina marcou a vida de suas quatro amigas, influenciando-as até a vida adulta. Cada parte do livro é focada em uma das amigas, revelando detalhes do dia do crime e mostrando as marcas que o evento deixou em cada uma. Achei algumas coisas exageradas, mas gostei da estrutura do livro.
Nota: 3,5

Judy Moody – Megan McDonald
Judy é uma menina que muda de humor muito facilmente. Entre um projeto escolar, um colega inconveniente e suas brincadeiras com o irmão e o melhor amigo, ela vai levando sua vida cheia de diversão. Assim como vários outros livros infantis que ando relendo, achei a protagonista meio irritante, mas imagino que é o tipo de personagem que crianças gostam.
Nota: 3,25

30 e poucos anos e uma máquina do tempo – Mo Daviau
Um homem descobre um buraco de minhoca em sua casa e o usa para viajar no tempo para assistir a shows do passado, o que parece algo meio bobo de se fazer com uma máquina do tempo, mas ao mesmo tempo é o tipo de coisa que eu faria. É um livro num estilo meio Nick Hornby, mas não gosto mais tanto desse estilo. Tive uma certa desconexão com os personagens.
Nota: 3,25

Brilhante – Renato Ritto
Conto narrado por meio de e-mails que trata dos percalços de um estagiário numa agência de publicidade. É divertidinho.
Nota: 3,25

Tess of the D’Urbervilles – Thomas Hardy
Adiei bastante a leitura desse livro porque achei que seria chato, mas gostei mais do que esperava. Tess é uma jovem humilde que descobre que sua família tem origem nobre, o que dá ares de importância a seus pais e a leva a tentar contato com alguns “parentes” ricos. No entanto, disso só resultam desgraças. Li o livro bem devagarinho, sem pressa, e acho que essa é a melhor forma de ler esses clássicos. Achei a Tess uma personagem até que interessante.
Nota: 3,25

Um urso chamado Paddington – Michael Bond
Outra releitura da infância. É um livro fofo e engraçadinho sobre um urso imigrante que vai viver com uma família inglesa e passa por pequenas aventuras enquanto tenta se adaptar.
Nota: 3,25

Filmes


Perdi meu corpo
Animação francesa sobre uma mão decepada que busca o corpo de que se separou, o de um jovem imigrante aprendiz de marceneiro. É uma premissa inusitada, e gostei da arte e de como a história é contada.
Nota: 3,5


Swallow
Mulher entediada e oprimida por sua vida de esposa passa a engolir pequenos objetos. Esse foi um desses filmes do Mubi que fui assistir sem saber nada e acabei surpreendida positivamente.
Nota: 3,75

Animes


Mononoke
Um vendedor de remédios viaja por aí enfrentando espíritos. A arte é o grande atrativo do anime, com estampas coloridas e texturas que dão uma aparência de arte tradicional japonesa. O anime conta várias histórias, em arcos de 2 a 4 episódios cada, e as narra de forma não tão direta, deixando muita coisa implícita. Confesso que fiquei confusa em alguns momentos. Apesar de eu ter adorado a arte e ter gostado dos temas abordados, as histórias não me prenderam tanto quanto eu gostaria, mas não sei dizer por quê. Muitas se assemelham a histórias de detetive, com um culpado, suspeitos etc., uma estrutura de que costumo gostar, mas mesmo assim eu não estava tão envolvida no mistério.
Nota: 3,5


Bessatsu Olympia Kyklos
Anime curto em stop-motion sobre um jovem na Grécia antiga que é transportado para a Tóquio de 1964, época da Olimpíada, e se inspira para criar os eventos esportivos de sua aldeia. É desses animes estranhos que eu gosto e tem momentos realmente hilários (adoro a estética e os encerramentos viajados), mas com o tempo fui cansando um pouco.
Nota: 3,25


Haikyuu!! (2ª à 4ª temporada (1ª parte))
Fiquei viciada e assisti a mais de 70 episódios em cerca de um mês. O anime continua consistentemente divertido e empolgante, com algumas partidas muito boas. Gostei particularmente do desenvolvimento de um dos personagens, que culminou em um momento épico na 3ª temporada. Só não gostei muito da mudança de character design na 4ª temporada, pois preferia o antigo e ainda não acostumei totalmente.
Nota: 4,25

OVAs e especiais


Haikyuu!!: Lev Genzan!
Mostra a adaptação de um novo jogador do Nekoma ao time, principalmente em seu relacionamento com o Kenma, mas o que mais me divertiu foi ver os jogadores do karasuno tentando jogar videogame.
Nota: 3,5


Haikyuu!!: vs “Akaten”
Esse OVA desenvolve um pouco mais os percalços de Hinata e Kageyama com os estudos antes do treino em Tóquio. Apesar de ser um repeteco com algumas cenas extras, é bem divertido e tem momentos hilários.
Nota: 3,5


Haikyuu!!: Riku vs Kuu
Mostra as classificatórias de Tóquio, com foco nos times Nekoma e Fukurodani. Não sei se é porque são só dois episódios para mais de uma partida, mas achei as partidas meio sem graça. Gosto bastante dos dois times, mas não senti a empolgação que costumo sentir com os jogos da série.
Nota: 3,5


Haikyuu!!: Tokushuu! Haru-kou Volley ni Kaketa Seishun
Recap dos jogos classificatórios (ou seja, metade final da 2ª temporada e 3ª temporada) de Miyagi no formato de telejornal, com entrevistas com os jogadores. Não é nada muito especial.
Nota: 3,0

terça-feira, 1 de dezembro de 2020

Randomicidades do mês: outubro

O post está atrasado mais uma vez! Em outubro li bastante coisa e vi um monte de filmes, então fiquei morrendo de preguiça de escrever tudo aqui.


Livros

Tupinilândia – Samir Machado de Machado

Um milionário excêntrico cria um parque temático em plena Amazônia, mas coisas dão errado e o parque é abandonado, sendo visitado anos depois por um grupo de pesquisadores nostálgicos. Achei o livro bem divertido, é uma coisa meio Jurassic Park com a história brasileira como pano de fundo.

Nota: 3,5

The Hate U Give – Angie Thomas

Livro YA sobre racismo. Sua protagonista tem um amigo assassinado pela polícia, o que gera protestos na comunidade e a faz questionar mais sobre questões raciais. Eu queria ter gostado mais do livro, mas ele não prendeu a minha atenção tanto quanto eu esperava. Apesar disso, acho que ele aborda bem seus temas.

Nota: 3,5

Jamilia – Chingiz Aitmatov

Novela de um autor do Quirguistão. Nela, um jovem conta sobre sua cunhada, a Jamilia do título, uma mulher bela e descontraída que se apaixona por outro homem. É um livro bem curto e muito bonito. Gostei principalmente da ambientação.

Nota: 3,5

Quatro minutos para a meia-noite – Bárbara Morais, Sol Chioro, Vitor Castrillo e Roberta Spindler

Coletânea de quatro contos de terror. Gostei do tom bem brasileiro de alguns, porque não costumo ler terror nacional. Meu preferido provavelmente foi o da Roberta Spindler, porque gostei mais da escrita e porque moscas e larvas me dão muita aflição.

Nota: 3,25

O amanhã não está à venda – Ailton Krenak

Texto breve sobre a pandemia do coronavírus da perspectiva de um autor indígena. 

Nota: 3,0

Em uma noite sem luar – Dai Sijie

Livro sobre a busca de um antigo documento escrito em língua desconhecida que fascinou nobres chineses e estudiosos estrangeiros. Gostei bastante de algumas partes, mas é um livro que alterna bastante entre o presente com os protagonistas e cenas do passado, e isso se torna meio cansativo.

Nota: 3,0

Uzumaki – Junji Ito

Faz tempo que eu queria ler esse mangá, que mostra uma estranha cidadezinha amaldiçoada por espirais. No começo eu estava gostando bastante do clima de mistério e loucura, mas depois de um tempo fui cansando, talvez porque lá para o meio os casos começaram a não ter tanta conexão ou consequências. É um mangá bem interessante e bizarro, mas eu queria que ele fosse mais intenso.

Nota: 3,5

O passado é um lugar – Tana French

Com o aparecimento de uma mala misteriosa numa casa abandonada, um policial volta ao bairro onde nasceu e é forçado a conviver com a família de quem ele fugiu, revivendo antigas mágoas e tensões. Gostei bastante do foco nas relações familiares, principalmente entre os irmãos, mas achei o protagonista um tanto irritante e a história demorou para engrenar.

Nota: 3,25

Chocolóvski: o aniversário – Angela Sommer-Bodenburg

Releitura de um livro de infância. Eu me identificava muito com o protagonista porque o sonho dele era ter um cachorro. Hoje, no entanto, não sonho mais com isso e acho o Chocolóvski, o cachorro falante do livro, um chato. O livro é legalzinho.

Nota: 3,25

Chocolóvski: vida de cachorro é boa – Angela Sommer-Bodenburg

Nesse volume, o protagonista vai dar uma festa de aniversário. E esse é o grande enredo do livro. Não lembrava que tão pouca coisa acontecia em cada volume, é um pouco frustrante.

Nota: 3,0

Chocolóvski: cuidado, caçadores de cachorro! – Angela Sommer-Bodenburg

Já nesse volume coisas acontecem. O protagonista sente que Chocolóvski está em risco e tenta descobrir mais sobre o passado do cão. Fico feliz que ele tenha agido junto com a família, porque antes me irritava um pouco ver os draminhas dele com a irmã e com a mãe.

Nota: 3,25


Animes e séries

Houkago Teibou Nisshi

Anime sobre um grupo de garotas do clube de pesca da escola. Pescar não é um hobby que me atrai, mas o anime é tão gostosinho que até fiquei com vontade de tentar alguma vez (talvez mais pelo prazer de comer um peixe fresquinho pego por mim do que pela pesca em si). Eu não estava dando muito pela série, mas ela logo me conquistou com o ritmo tranquilo, as paisagens litorâneas e as personagens.

Nota: 3,75

Fleabag

Eu tinha um certo receio de não gostar tanto da série, e o humor realmente não funcionou sempre comigo, mas acabei gostando, principalmente da segunda temporada e do relacionamento da protagonista com a irmã.

Nota: 3,5

Yokohama Kaidashi Kikou

Dois episódios de puro iyashikei, com uma androide cuidando de um café numa cidade parcialmente submersa. Talvez seja tranquilo demais, porque fiquei meio entediada em alguns momentos, mas gostei muito de alguns trechos e da obra em geral, além de ficar curiosa com o universo em que ela se passa.

Nota: 3,5

Ima, soko ni iru boku

Nesse anime, um menino tenta proteger uma garota e acaba capturado e levado a um mundo em guerra ameaçado por um tirano megalomaníaco. É uma obra que não tem medo de mostrar o pior do ser humano, mas sempre contrastando com o otimismo inabalável do protagonista. O anime é muito bom em criar uma atmosfera desoladora e em transmitir uma miríade de emoções. Ele tem suas falhas e é meio simplista em sua abordagem, mas eu me envolvi tanto nele que não me incomodei com isso ao assistir.

Nota: 4,25

Vinland saga

Esse não é o tipo de anime que me interessa, porque é sobre vikings, guerras e batalhas, mas ouvi gente falando tão bem que fiquei curiosa. Ele é bem feito e tem bons momentos, mas eu estava achando pouco interessante até chegar na metade final e eu ficar mais interessada no Askeladd como personagem. Para mim, ele carregou o anime nas costas e fez a experiência valer a pena.

Nota: 3,5

I know this much is true

Série em que Mark Ruffalo interpreta dois gêmeos, Dominick e Thomas. Explorando bastante o passado dos personagens, a série mostra as dificuldades de Dominick ao cuidar do irmão esquizofrênico, os relacionamentos conturbados com os outros e as dúvidas em relação à família. É uma série densa, que transmite bem a angústia dos personagens e acaba te deixando agoniado junto com eles.

Nota: 3,75

Haikyuu!! (1ª temporada)

Eu queria ver um anime empolgante, que me desse vontade de maratonar, e acabei ficando viciada na série. É uma história simples de um garoto baixinho que ama vôlei e de um outro garoto que é um prodígio do esporte que iniciam como rivais, mas se tornam colegas de time. A série segue muitos dos tropes do gênero e não faz nada de muito revolucionário, mas é uma delícia de se assistir. Eu adoro os personagens e o humor, a animação é excelente e as partidas transmitem bem toda a adrenalina e a emoção.

Nota: 4,25


Filmes

Wind

Curta baseado em uma fotografia. É simples, basicamente uma câmera girando e revelando a cena ao seu redor, e isso o torna bem surpreendente.

Nota: 3,25

Ingrid goes West

Mulher se torna obcecada por uma influencer e faz de tudo para virar amiga dela. Não sabia muito o que esperar do filme e até que gostei.

Nota: 3,5

The Lighthouse (2006)

Vi dois filmes com o mesmo título esse mês. Esse primeiro é um filme armênio sobre uma mulher que retorna à vila dos avós para tentar convencê-los a sair de lá para fugir da guerra. Achei meio arrastado.

Nota: 3,0

Mirai no mirai

Gosto bastante do trabalho do Mamoru Hosoda e achei esse filme bem bonitinho. Ele conta a história de um menino que acaba de ganhar uma irmãzinha e fica todo enciumado. Através de uma árvore mágica no quintal, no entanto, ele consegue se comunicar com sua irmã do futuro e aprende a aceitar melhor sua situação. O menino é um tanto irritante, mas me identifiquei muito com as birras dele, porque sei que agi igual quando a minha irmã nasceu.

Nota: 3,75

Juliet, nua e crua

Li o livro faz um tempão e não lembrava mais nada da história além de que tinha gostado. O filme, no entanto, achei bem mais ou menos e esquecível.

Nota: 3,0

Sivas

Filme turco sobre um menino que adota um cão abandonado após uma rinha. O garoto quer tratar bem do cão, mas acaba convencido pelas pessoas ao seu redor de que um cão como aquele tem que lutar nas rinhas. Algumas cenas de rinha me deram aflição. Terminei o filme meio sem saber o que achar em relação à mensagem, as coisas ficam meio jogadas.

Nota: 3,25

O farol (2019)

Fiquei curiosa para ver esse filme desde que ele foi lançado, mas tinha medo de ser chato, porque afinal são só duas pessoas em cena. Não achei nada muito incrível, mas gostei. É relativamente tenso e menos cansativo do que eu esperava.

Nota: 3,5

The recorder exam

Curta coreano sobre uma menina que se sente negligenciada pela família e está se preparando para uma prova de flauta-doce. Achei bonitinho.

Nota: 3,5

Grande hotel Budapeste

Queria ver esse filme faz tempo. Os filmes do Wes Anderson nem sempre me agradam muito, mas gostei desse. Adoro a estética e achei o filme bem divertido.

Nota: 4,0

Burn burn burn

Após a morte de um amigo, duas jovens partem em uma viagem para espalhar as cinzas dele nos locais que ele escolheu, lidando com o luto e com seus próprios problemas. Eu estava achando o filme até que bem divertido, mas ficou meio arrastado e sentimental demais mais para o final.

Nota: 3,25

quinta-feira, 15 de outubro de 2020

Randomicidades do mês: setembro

 Livros

Uma morte em família - James Agee

O livro mostra o impacto da morte de um homem em sua família, alternando o foco narrativo entre as pessoas próximas a ele. É um livro publicado postumamente, com trechos incluídos pelos editores, o que significa que talvez ele não tenha a forma idealizada pelo seu autor. Gosto da mudança de foco de personagem para personagem, mas sinto que alguns trechos destoaram um pouco do resto.

Nota: 3,5

Leon e o retrato tal e qual – Allen Kurzweil

Mais uma releitura da infância/adolescência. Leon vive seu pior pesadelo ao conhecer a nova professora, que é rígida, excêntrica e fanática por costura, atividade em que Leon é péssimo. Para piorar, o valentão da classe está sempre enchendo o saco dele. Por um golpe de sorte, no entanto, Leon descobre uma maneira perfeita de se vingar. O livro é bem divertido em seu relato da vida atípica de Leon.

Nota: 3,5

Trem noturno para Lisboa – Pascal Mercier

Um professor universitário encontra um livro de um autor português e decide largar tudo e partir para Lisboa para descobrir mais sobre o escritor. Achei o livro meio arrastado e não consegui me interessar muito nem pela vida do protagonista nem pela do escritor, cujo textos, em boa parte, achei enfadonhos.

Nota: 2,25

A viagem do Pequeno Vampiro – Angela Sommer-Bodenburg

Eu adorava essa série quando era criança e devo ter lido boa parte dela. Nesse volume, Anton descobre que vai viajar com os pais para um sitio. Prevendo o tédio, ele convence o Pequeno Vampiro a ir com ele, e os dois se veem frente ao desafio de transportar um vampiro e seu caixão sem ninguém descobrir. O livro é divertido, mas o Rüdiger é tão chato que fiquei questionando por que ele e Anton são amigos.

Nota: 3,5

O Pequeno Vampiro no sítio – Angela Sommer-Bodenburg

Finalmente no sítio, Anton e Rüdiger passam por aventuras tentando esconder o vampiro das pessoas e encontrar comida para ele. Nesse livro, o Anton está super aborrescente, quase tão chato quanto o Rüdiger, então entendo melhor por que eles são amigos, hehehe.

Nota: 3,0

A mind to murder – P.D. James

Livro policial sobre um assassinato em uma clínica psiquiátrica. O livro gasta um bom tempo com os interrogatórios de cada suspeito, em um formato pouco dinâmico e que pouco revela de fato sobre os personagens. Mesmo com isso, tive dificuldades de lembrar quem é quem e, consequentemente, não fiquei tão interessada na história quanto poderia.

Nota: 3,25


Séries e animes

Mo dao zu shi

Depois de virar fã da série The Untamed, tive que saciar a minha curiosidade em relação à versão animada da história, que dizem ser mais fiel ao livro e que, por enquanto, tem duas temporadas. O ritmo aqui é bem mais rápido, mas como eu já conhecia a história, isso foi bom. Foi legal ver tudo aquilo que não entendi na série fazendo sentido. A parte visual é caprichada e muitas cenas são mais grandiosas do que na série. Minha maior crítica é que a segunda temporada é corrida demais e tira o impacto de boa parte das cenas.

Nota: 3,5

Trapped

Série policial islandesa que se passa numa cidadezinha isolada. Na primeira temporada, os policiais investigam o caso de um corpo encontrado no mar enquanto se veem sem ajuda externa devido a nevascas intensas. Os cenários gélidos são bonitos e combinam com o clima da série. Os personagens não são dos mais interessantes, mas a narrativa é bem construída e conseguiu manter o meu interesse. A segunda temporada segue a linha da primeira, mas achei que deixa algumas pontas soltas e alguns personagens são mais irritantes.

Nota: 3,5


Fullmetal Alchemist: Brotherhood

Li o mangá e vi a primeira versão do anime faz um tempo e gostei, mas não foi nada apaixonante. Como todos falam muito bem dessa versão, resolvi dar uma chance e foi uma experiência semelhante ao do mangá: é muito bom, mas não é algo que me impacta ou me empolga. É uma história bem bolada, num universo rico, com personagens relativamente bem desenvolvidos e ótima animação. O ritmo às vezes é rápido demais, mas como eu estava revisitando a história, achei isso até bom.

Nota: 3,75

Saber Marionette J

Assistia esse anime na finada Locomotion, no auge do meu otakismo adolescente. Revê-lo foi uma experiência meio entediante. Apesar de eu gostar de alguns momentos mais cômicos e aleatórios e de ter gostado muito do episódio do Esquiloso, achei o conflito central mais desinteressante do que lembrava.

Nota: 3,0


Filmes

Retrato de uma jovem em chamas

Esse filme foi muito hypado e eu já gostava bastante do trabalho da diretora, então estava com medo de me decepcionar, mas acabei gostando bastante.

Nota: 4,0

Brooklyn

Filme sobre uma jovem irlandesa que migra para os EUA. Li o livro faz um tempão e gostei, mas não foi nada muito maravilhoso. O filme segue nessa linha: é charmoso e gostoso de assistir, mas não me marcou muito.

Nota: 3,5

#Alive

Eu meio que gosto de filmes/séries de zumbis e, como quase todos que vi são sul-coreanos, fiquei animada para ver esse. Nele, uma epidemia zumbi se alastra rapidamente e um jovem se vê isolado em seu apartamento. O filme é um bom entretenimento, mas achei que ele poderia se aprofundar mais em alguns temas.

Nota: 3,25

Tokyo Idols

Documentário sobre a indústria japonesa das idols. Gostei do foco em nomes underground e pouco conhecidos, mostrando o lado menos glamoroso e mais genuíno da vida das artistas, além de criticar o que deve ser criticado. É interessante para quem tem algum interesse na cultura contemporânea japonesa, mas também não se aprofunda muito na análise.

Nota: 3,5