terça-feira, 11 de setembro de 2018

Randomicidades do mês - agosto/2018

Mais um post atrasado, mas dessa vez não tão atrasado!

Livros lidos

Infelizmente, li alguns livros que não me agradaram muito no mês. :/ Não sei se estou mais chata do que o normal ou se foi azar. Provavelmente os dois.


A menina submersa - Caitlín R. Kiernan
Li comentários positivos e comentários negativos sobre esse livro e sinto que já estava pronta para não gostar muito dele. De fato, não gostei. A narrativa da jovem esquizofrênica que conta sua história de assombrações, sereias e lobisomens foi confusa demais para o meu gosto e pouco ofereceu de interessante para me manter entretida. Teve um ou dois momentos em que fui fisgada, mas no geral achei o livro arrastado demais.
Nota: 2,5


A mulher de pés descalços - Scholastique Mukasonga
Nesse livro, a autora relembra sua vida durante a guerra civil em Ruanda, descrevendo o cotidiano de sua família, os rituais de seu povo e as dificuldades que eles enfrentavam. É escrito de uma maneira bem direta, que eu particularmente gostei, e apesar de não ter um enredo bem definido, a leitura me prendeu bastante. Quero ler mais da autora.
Nota: 3,75


A luz entre oceanos - M. L. Stedman
O livro conta a história de um casal que vive isolado em uma ilha devido ao emprego do homem como faroleiro. Uma noite, um barco chega à ilha trazendo um homem morto e um bebê vivo. Supondo que o bebê era órfão, o casal o pega para si e passa a criá-lo como sua filha, sem contar a verdade a ninguém, o que traz duras consequências ao casal anos depois. Tive dificuldades em entender as motivações do personagens e algumas de suas atitudes e achei o livro mais arrastado do que gostaria.
Nota: 2,5


Not Fade Away - Jim Dodge
Adorei o primeiro livro que li do autor, Fup, e esperava algo na mesma linha nesse livro, mas errei feio. O livro conta sobre a vida de um sujeito peculiar meio boêmio que arranja um bico destruindo carros para que o proprietário receba o seguro. Até que ele encontra uma carta de amor em um dos carros e parte em uma jornada para honrar o desejo da mulher que escreveu a carta, conhecendo um monte de gente estranha pelo percurso e vivendo outras tantas experiências estranhas. O livro é basicamente um monte de gente doida fazendo coisas doidas e é chato. Talvez ele pudesse ser melhor se fosse mais curto.
Nota: 2


O Condado de Citrus - John Brandon
Toby é um garoto entediado que se sente voltado para o mal. Shelby é uma garota superinteligente que fica fascinada por Toby. O sr. Hibma, professor de Toby e Shelby, é um homem desencantado com a vida. Eles vivem no Condado de Citrus, uma cidadezinha no meio dos pântanos da Flórida onde nunca acontece nada, até que Toby decide agir. Apesar de o livro ter sido publicado pela Galera Record, achei ele não tão voltado ao público juvenil, talvez. Os personagens são todos desesperançados e meio cruéis, além de arrogantes, e algumas atitudes deles não me soaram muito críveis, mas a história é interessante, inquietante e bem diferente do que eu esperava.
Nota: 3,5

Quadrinhos


O melhor que podíamos fazer - Thi Bui
Não sei se já estou meio cansada de memórias em quadrinhos, mas não gostei tanto desse livro tanto quanto eu esperava. A obra mostra a dura vida da família da autora no Vietnã e sua imigração para os Estados Unidos, o processo de adaptação e a tentativa da autora de compreender melhor seus pais após ela se tornar mãe. A arte é muito bonita com seus tons aquarelados, mas eu gostaria de ter tido um envolvimento emocional maior com a história.
Nota: 3

Animes


Princess Tutu
Vou escrever um post em breve.
Nota: 3,75


Boku Dake Ga Inai Machi
Satoru vivencia um estranho fenômeno de vez em quando: ele volta alguns segundos no tempo, geralmente quando algum acidente ou crime está para acontecer, e precisa mudar o que iria ocorrer. Após o assassinato de sua mãe, no entanto, ele volta mais do que apenas alguns segundos, retornando para a época de sua infância, um pouco antes de uma série de desaparecimentos e assassinatos de crianças em sua cidade. Concluindo que esses crimes estão ligados à morte de sua mãe, ele tenta mudar o passado, se aproximando das vítimas para impedir que o assassino aja e, assim, evitar os acontecimentos trágicos de sua vida. Os primeiros episódios são muito bons em desenvolver os personagens e o relacionamento entre eles, além de construir o clima de mistério, mas as coisas se tornam meio corridas mais para o final, e o que deveria ser o clímax acaba sendo um tanto anticlimático.
Nota: 3,75

Filmes


A mosca
Primeiro filme do Cronenberg que vejo na vida e gostei bastante. Nele, um cientista desenvolve uma máquina de teletransporte, porém, ao testá-la em si mesmo, não nota a presença de uma mosca e acaba se transformando em uma fusão de ser humano e mosca. Eu esperava algo mais esquisito, talvez, mas talvez não tivesse gostado tanto se ele fosse mais estranho do que é.
Nota: 3,75


O poderoso chefão
Sempre tive preguiça de ver esse filme porque ele é comprido, mas a verdade é que, enquanto assistia, mal vi o tempo passar e me senti até com vontade de assistir ao segundo filme, vontade que logo morreu ao ver que ele é ainda mais comprido.
Nota: 4


Donnie Darko
Um adolescente meio desajustado passa a ter visões com um misterioso homem vestido de coelho, que diz que o mundo vai acabar e passa a lhe dar ordens. É um filme um tanto estranho, às vezes confuso, mas bastante interessante.
Nota: 4


Para todos os garotos que já amei
Já tinha lido o livro que inspirou o filme e estava curiosa para ver a adaptação. O filme é adorável como o livro. Nele, Lara Jean tem o hábito de escrever cartas de amor para seus crushes, que incluem seu melhor amigo e ex-namorado de sua irmã. As cartas são uma espécie de desabafo, e ela não tem a intenção de que sejam lidas, mantendo-as escondidas em uma caixa. Porém, alguém as envia e ela se vê confrontada pelo melhor-amigo-e-ex-da-irmã, o que a leva a fingir um namoro com Peter, outro dos garotos que recebeu a carta. E é claro que o namoro falso leva a sentimentos verdadeiros. Em geral, acho o fake dating algo meio forçado, mas é divertidinho e o casal principal é fofo, embora ache que no filme o relacionamento não seja tão bem construído. As pessoas da internet ficaram completamente apaixonadas pelo Peter Kavinsky, mas não vejo nada de muito especial nele. A melhor personagem, no livro e no filme, é a irmã mais nova da protagonista.
Nota: 3,5

Aquisições

Teve a Bienal do Livro e isso significa comprar um monte de livros baratinhos mesmo sem saber muita coisa sobre eles!


Comprei A ilustre família do ministro Ahuja de impulso, porque a capa me chamou atenção e a sinopse parece interessante. O resto são livros que eu já tinha curiosidade de ler em maior ou menor grau.


Essas foram as compras da minha irmã, que estava mais consumista do que eu no dia, o que é uma raridade. Quero muito ler o da Ali Smith.


E essas são mais compras da minha irmã. Não sei muito sobre os livros, mas li a sinopse de As mães ao tirar a foto e fiquei curiosa.


Por último, ganhei esse livro em um sorteio no curso sobre o Tolkien que fiz. Tinha tantos livros para sorteio que acho que quase todos os alunos ganharam, hahaha.

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E foi isso!

4 comentários:

  1. Eu também detestei “A Menina Submersa”. Romance completamente entediante. Ele só conseguiu destaque por causa do Neil Gaiman e da constante propaganda nas redes sociais. Já que por mérito não conseguiria.
    “Donnie Darko” é (*-*). Adoro! Já que você gostou do filme, recomendo fortemente o livro da editora Darkside, que apresenta o roteiro original e material extra bem interessante.
    Espero que a Bienal Internacional do Livro de São Paulo tenha sido bacana (^_^).
    Bom final de semana! Beijos, Lígia!

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    1. Vi várias pessoas que gostaram de "A menina submersa", então algum mérito o livro tem. :P

      A edição da Darkside parece ser bem bonita. :)

      A Bienal foi legal, mas é sempre lotada de gente.

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  2. Só li A Menina Submersa até o fim por teimosia, porque na maior parte do tempo eu não fazia ideia do que tava lendo. Lembro de ter gostado de um dos contos da protagonista, aquele dos quadros das sereias, acho? Enfim, quase fui pra Bienal esse ano mas não rolou :/

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    1. Teve alguns momentos em que cheguei a me interessar um pouco pela história de "A menina submersa", mas logo eu perdia o interesse ou ficava confusa.

      Que pena que não foi na Bienal. :(

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