quinta-feira, 24 de julho de 2014

Tag: animações

Minha irmã criou uma tag sobre animações no blog dela e é claro que vim correndo responder, porque posso não ser a maior entusiasta de cinema e ver pouquíssimos filmes, mas adoro animações.

Não sei dizer exatamente o que me fascina tanto nas animações, mas pensando aqui, concluí que a arte é uma das maiores responsáveis por isso. A maioria das minhas animações preferidas tem traços peculiares ou visual esplendoroso, como Bicicletas de Belleville e A viagem de Chihiro. Tanto que toda vez que fico sabendo de alguma animação ~diferente~ nova, fico morrendo de vontade de assistir. 

A tag consiste em escolher e comentar sobre três filmes que você gosta em cada uma das categorias. Decidi incluir a categoria de curta de animação no final, porque apesar de eu raramente assistir a curtas, tenho pelo menos três que gosto muito.

1. Animações da Disney


A bela e a fera: A história é bem tradicional e nos padrões Disney, mas tudo é feito de maneira bonita e eficiente. Adoro as músicas e como elas são usadas para contar a história, e no geral são muitos os momentos marcantes no filme: o começo, com o vitral e depois a música da Bela na aldeia, a cena da dança, a multidão de aldeões enfurecidos marchando até o castelo... E por mais que o relacionamento entre a Bela e a Fera possa ser visto como abusivo/síndrome de Estocolmo, acho legal ver eles se apaixonando gradualmente.


A pequena sereia: Fiquei em dúvida entre esse e O rei leão. Revi os dois recentemente e, apesar de continuar gostando deles, percebi que eles se sustentam mais pelo valor sentimental e pelas músicas fabulosas. Gosto mais da arte de O rei leão, mas gosto mais da trilha sonora instrumental de A pequena sereia (aquele início com instrumentos de sopro é tão mágico). Considerei O rei leão meu filme preferido por muito tempo, mas A pequena sereia provavelmente foi o filme que mais vi na vida e me é mais nostálgico. No final optei por A pequena sereia só para não ficar muito igual à tag da minha irmã, haha.


O corcunda de Notre Dame: Não gostava muito quando criança, mas revi faz pouco tempo e fiquei impressionada. É um filme bem pesado para os padrões Disney, tratando de temas mais adultos, e tem o vilão mais humano e, portanto, mais assustador e desprezível da Disney, na minha opinião. A música segue o tom mais pesado do filme e tem um toque ~igrejístico~ que a deixa bem diferente dos outros trabalhos do Alan Menken (obs: os três filmes que escolhi nesta categoria, além de serem todos dos anos 90, o "renascimento" da Disney, tem música composta pelo Alan Menken. Sou fã do cara, fazer o quê? :P).

2. Animações da Pixar


Ratatouille: Tem ratos simpáticos e uma mensagem fofa.


Toy Story 3: Gosto bastante dos filmes de Toy Story (apesar de não me lembrar muito bem do 2). Sempre que assisto ao primeiro acabo me divertindo bastante, mas o 3 me é especialmente caro porque trata da despedida da infância e dos brinquedos, e eu sou muito sentimental com esse tema. ;-; 


Up!: Sempre quis voar com balões de gás e aqui eles fazem uma casa voar com balões, então é lógico que eu gostaria do filme. O começo é lindo e memorável e me agrada que o protagonista seja um velhinho.

Eu não queria, mas acabei escolhendo os mesmos três filmes da Pixar que a minha irmã. :P

3. Animações japonesas


A viagem de Chihiro: Visual exuberante, personagens carismáticos, criaturas misteriosas e uma história bonita.


Meu amigo Totoro: Não gostei muito da primeira vez que vi, mas ao rever achei encantador. É fofo e mágico, e o Totoro é puro carisma.


Tokyo Godfathers: Outro do qual também não gostei muito de primeira, mas ao rever achei hilário. Gosto do fato dos protagonistas serem moradores de rua (mesmo que temporariamente), pois é raro ver pobres retratados em animes.

4. Animações francesas


As bicicletas de Belleville: Amo demais esse desenho! Tem traço peculiar, boa música, partes hilárias e melancólicas e muitas coisas estranhas.


O mágico: É do mesmo diretor de Bicicletas, com roteiro do Jacques Tati. Conta sobre um mágico que perde espaço para atrações mais modernas e tenta sobreviver com o seu show. Não é hilário e insano como Bicicletas, mas tem um tom melancólico que me agrada muito e em certos momentos é tão bonito que dói.


Príncipes e princesas: Fiquei dividida entre ele e Contos da noite, ambos do Michel Ocelot. Os dois filmes são muito parecidos, com pequenas histórias contadas como se fosse em um teatro de sombras. Contos da noite é mais recente e, consequentemente, tem uma arte mais caprichada (e eu vi no cinema, isso ajuda), mas gostei mais das histórias de Príncipes e princesas, com seu toque de contos de fadas em diversos locais e épocas.

5. Animações em stop motion


Mary & Max: Filme tristíssimo, de cortar o coração, mas com momentos engraçados e fofos.


A noiva cadáver: É difícil avaliar esse filme, porque só o vi uma vez inteiro, portanto ele ainda não passou pelo teste da segunda, terceira, quarta vez, mas quando o assisti achei fenomenal. Fico meio dividida entre ele e O estranho mundo de Jack, mas se for só pelo impacto inicial, Noiva cadáver ganha.


Coraline: Adoro o livro e adoro ainda mais o fato de ele ter ganhado uma adaptação tão digna para o cinema. O visual de Coraline é todo muito bem elaborado e a trilha sonora é do Bruno Coulais (inclusive, se não fosse por Coraline, eu não teria "descoberto" o Bruno Coulais).

6. Outras animações 3D


 Shrek: Muito divertido e diferente das maioria das animações da época.


FormiguinhaZ: Admito que não lembro de quase nada do filme em si além de que gostava bastante dele.


Era do gelo: Divertido, mas só entra aqui porque realmente não sou grande fã de animação 3D.

7. Outras animações 2D


O pequeno Nemo: Eu via bastante esse desenho quando era pequena, mas aí ele caiu meio que num limbo do esquecimento até eu encontrar um podcast sobre ele e voltar a me interessar pelo assunto. É curioso que O pequeno Nemo é uma coprodução Japão-EUA e era uma grande aposta, reunindo muito peixe grande do mundo da animação dos dois países (e um dos responsáveis pelo roteiro é o Ray Bradbury!), mas a produção foi problemática, muitos abandonaram o barco no meio do caminho e no final o filme foi um fracasso comercial. O filme tem alguns problemas no enredo, mas a animação é de grande qualidade para a época. A sequência inicial com o sonho de Nemo na cama voadora, a cidade sombria e o trem o perseguindo é fantástica, e a parte em que Nemo abre a porta proibida ainda hoje me dá medo.


O menino e o mundo: Não dava muito por ele, mas acabou se revelando uma excelente surpresa. É um filme delicado e sensível, cheio de cor e música, com cara de trabalho artesanal feito com cuidado e muito carinho. Escrevi sobre ele aqui.


Em busca do vale encantado: Esse provavelmente foi o filme que não é da Disney que mais marcou minha infância. 

8. Curtas de animação


Tsumiki no ie/Le maison en petit cubes: Apenas uma das coisas mais bonitas que já vi.


La vieille dame et les pigeons: Chomet sempre doidão e estranho. Se quiser assistir, tem aqui.


Wallace & Gromit - The Wrong Trousers: Meu preferido dos filmes da dupla.

terça-feira, 22 de julho de 2014

Minha estante (parte 3)

Última parte desses posts em que mostro meus livros, finalmente. (mas talvez eu faça um novo post mostrando os livros que adquiri depois dessas fotos, que foram tiradas há mais de dois anos, quando arrumei a estante)

Rowling e Pullman
A filha do fabricante de fogos de artifício, Lira's Oxford e O espantalho e seu criado - Philip Pullman: Fronteiras do Universo é uma das minhas séries literárias preferidas, mas eu não tinha os livros até um tempinho atrás. Naquela época eu só tinha os livros mostrados acima, que não chegam nem perto de toda a genialidade das Fronteiras, mas são legais.
Animais fantásticos & onde habitam, Quadribol através dos séculos e Os contos de Beedle, o bardo - J.K. Rowling: os dois livros didáticos são muito interessantes se você é fã de Harry Potter, mas são fininhos demais. Eu queria um volume pesadão pelo menos do livro sobre animais, com ilustrações melhores e mais informações. Os contos de Beedle também são uma adição interessante para a coleção, eu gostei muito dele.

Infantis e fofos?
O elefante do mágico - Kate Dicamillo: uma graça. É da mesma autora de Despereaux.
Leon e o retrato tal e qual - Allen Kurzweil: foi um desses livros comprados meio aleatoriamente. Não é especialmente memorável, mas é divertido.
Peter Pan & Wendy - J.M. Barie: amo.
Andar duas luas - Sharon Creech: amo ♥. Me deixa meio triste saber que esse livro é pouco conhecido, eu acho ele uma das coisas mais lindas desse mundo. Além disso, é um dos poucos livros infantis meus que meu pai leu, rs.
O mestre das marionetes - Katherine Paterson: é da mesma autora de Ponte para Terabítia, que infelizmente eu não tenho. Não é tão bom quanto Terabítia, mas é interessante (e se passa no Japão).
O pio da coruja - Carl Hiaasen: bonitinho e ecológico.

Brasileiros contemporâneos
O menino que se trancou na geladeira - Fernando Bonassi: veio de uma troca no sebo e eu ainda não li. Minha irmã já leu e disse que é bizarro.
Apenas um herói - Daniel Frazão: veio da mesma troca no sebo e eu já li. É interessante, mas nada muito marcante.
Faca - Ronaldo Correia de Britto: comprei por causa da faculdade e não me arrependi. Os contos são bons e as ilustrações também.
Crocodilo sonhador - Vanda Amorim: minha irmã comprou baseando-se em propagandas no Skoob, quando o site era menor. Foi um erro. O livro parece uma novela clichê de TV.
Unhas - Paulo Wainberg: comprei por meros dois reais e ainda se encaixou em um tema do desafio literário, eu não podia querer mais!
William Faulkner
A árvores dos desejos: não é um livro maravilhoso e excepcional, e com certeza já li infantis melhores, mas o projeto gráfico é lindo e a história é bacana.
Luz em agosto: amo. Meu preferido do Faulkner e um dos meus livros preferidos de todos os tempos.
Sartoris: talvez seja o menos impactante dos Faulkners que li, mas isso não é uma coisa necessariamente ruim.
Russos
O capote - Nikolai Gógol: apesar de ter comprado há mais de dois anos, demorei bastante para ler. Gostei muito e acabei gostando mais dos contos menos conhecidos.
Niétotchka Niezvânova - Fiódor Dostoiévski: minha irmã leu para a escola. Sinceramente, não vi nada de especial nele...
O duplo - Fiódor Dostoiévski: ainda não li.
Nick Hornby está muito bem representado
About a boy: meu primeiro Nick Hornby e meu preferido. É um dos poucos livros que foi lido por todos daqui de casa (e aprovado!)
Alta fidelidade: acho que por eu gostar tanto de About a Boy acabo não gostando tanto do Alta Fidelidade quanto ele mereceria...
Slam: gosto dele, mas acho que é um dos que menos gosto.
Uma longa queda: um dos meus preferidos.
Como ser legal: acho que é o meu despreferido entre os romances...
Otherwise Pandemonium: edição comemorativa da Penguin com dois contos. É interessante e gosto desse formato curtinho.
The Complete Polysyllabic Spree: reúne as colunas do Nick Hornby sobre literatura. Ele fala sobre vários livros que eu não conhecia e agora quero ler (principalmente os sobre autismo).
Juliet, Naked: gostei muito e preciso reler.
Fever Pitch: comprei porque estava baratinho e eu estava com vontade de ter todos os livros do Hornby. Porque na verdade futebol não me interessa. Na verdade, às vezes eu odeio. Mas é curioso, porque acho difícil me interessar por uma partida de futebol, mas acho uma delícia ler alguns textos sobre futebol. Neste caso, algumas partes foram interessantes e outras meio tediosas.
Irmandade!
A irmandade das calças viajantes, O segundo verão da irmandade, Meninas de calças, Para sempre de azul - Ann Brashares: Ganhei o primeiro volume de aniversário e me apaixonei. Na verdade os livros talvez nem sejam tão bons assim, mas eu adoro a forma como a autora trata com delicadeza as agruras da adolescência. E é muito fácil se identificar e gostar das personagens.
Eoin Colfer: Artemis Fowl (tenho os primeiros volumes também, mas eles estão guardados no armário e por isso não entraram na foto) e Colin Cosmo
A colônia perdida, O paradoxo do tempo, Arquivo Artemis Fowl: Gosto muito dos três primeiros volumes da série (que não estão na foto), mas depois acho que o autor foi apelando e escrevendo só pelo dinheiro. O final de "O código eterno" para mim foi tão conclusivo que me pareceu forçada a solução do autor para colocar Artemis em ação novamente. Eu gostaria que ele deixasse a série descansar em paz e escrevesse livros na linha de "A lista dos desejos", porque aquelas criaturas estranhas, as viagens no tempo e essas coisas pós "A Vingança de Opala" não me agradaram. Não li os mais recentes, então não posso julgar se a qualidade decaiu mesmo
Colin Cosmo e os Supernaturalistas: comprado em promoção. Não lembro muito dele.
Coleções juvenis
Alice no País das Maravilhas - Lewis Carroll: às vezes acho esse livro superestimado...
Mulherzinhas - Louisa May Alcott: é bem cheio de moralidades, mas é legal.
O médico e o monstro - R.L. Stevenson: gosto muito.
Um estudo em vermelho - Conan Doyle: legal, por enquanto meu favorito do Sherlock, talvez.
As aventuras de Tom Sawyer - Mark Twain: me traz boas lembranças de quando meu pai lia comigo e a gente ria da parte deles pintando a cerca.
O chamado selvagem - Jack London: quando eu era criança, adorava filmes e qualquer coisa de bichos e tive minha fase "cães de trenó". Esse livro, nessa edição bonita, era meu xodó.
O livro da selva - Rudyard Kipling: reúne contos sobre animais. Tem a história do Mogli, sim, mas também tem uma sobre uma foca e uma sobre um mangusto que eu adoro.
Fantasia & cia
O castelo animado, O castelo no ar, A casa dos muito caminhos - Diana Wynne Jones: amo essa série! Castelos mágicos, feiticeiros temperamentais, gente que é transformada em coisas inesperadas. :)
Jornada pelo rio-mar - Eva Ibbotson: se passa no Brasil, mais precisamente na Amazônia, e achei isso muito interessante. É diferente dos outros da autora, na minha opinião.
A estrela de Kazan - Eva Ibbotson: não lembro direito, preciso reler. e_e
O aprendiz - Joseph Delaney: li pela primeira vez em inglês e amei. Minha irmã comprou/ganhou depois, eu reli e não achei lá grande coisa. Tristeza.
Celia Rees e Michael Ende
Filha de feiticeira, Sangue de feiticeira - Celia Rees: é sobre uma garota inglesa que chega aos EUA fugindo da perseguição à bruxaria na Europa. Tem uma pegada de romance histórico. Gosto do estilo da autora.
Piratas! - Celia Rees: é sobre mulheres piratas. Não lembro mais muita coisas, além de: gosto do estilo da autora.
A escola de magia e outras histórias - Michael Ende: tem um dos contos mais odiosos da história, com um personagem que me dá muita raiva. Mas o resto é muito bom, tudo à altura do autor.
A história sem fim - Michael Ende: amo esse livro. Ele é muito mais complexo do que aparenta, com muitas camadas de significado (como uma cebola) e gosto de todas as histórias dentro da história principal.
Momo e o senhor do tempo - Michael Ende: outro que eu amo demais. Tenho que agradecer a minha mãe por ter me dado (foi um desses presentes aleatórios que eu tanto gosto).
Terry Pratchett!
A cor da magia, O aprendiz de morte, O senhor da foice: Discworld é uma série que eu amo, mas ela é gigante e não sei direito que rumo seguir nas leituras. Meus preferidos são os livros sobre o Morte.
O fabuloso Maurício e seus roedores letrados: também se passa no universo de Discworld e é meio que uma releitura do Flautista de Hamlet. Um dos meus preferidos.
Os pequenos homens livres: me decepcionou um pouco, achei mais bobinho que o normal.
The Bromeliad Trilogy: não gostei muito da primeira vez que li e me arrependi da compra (por impulso, só pelo autor), mas na releitura percebi toda a genialidade do livro. :)
Angola (comprados para a faculdade)
AvóDezanove e o segredo do soviético - Ondjaki: fofo. Adoro narradores infantis e o Ondjaki é ótimo em representá-los.
Luuanda - Luandino Vieira: é um livro bem difícil de ler de primeira, mas aos poucos você vai desvendando o sentido e descobre uma sociedade tão próxima à nossa e ao mesmo tempo tão distante.
Aleatórios que não se encaixaram em nenhum grupo
Crônica de uma morte anunciada - Gabriel Garcia Márquez: super curtinho, delicioso de ler, genial. Veio numa doação da minha tia.
Kalevala: poema épico finlandês. Esse livro contém apenas a primeira parte, sobre a origem do mundo.
Comédias para se ler na escola - Luís Fernando Veríssimo: divertido. Ganhei de natal em uma viagem de família. Como ninguém tinha nada para fazer naquelas tardes preguiçosas, o livro foi lido e relido por quase todo mundo.
Naná - Emile Zola: lido para a faculdade, esse exemplar caindo aos pedaços deve ser da minha mãe ou do meu avô.
A ascensão do romance - Ian Watt: sobre a origem do romance inglês. Para um livro teórico, até que ele é bem gostoso de ler. Apesar disso, até hoje não terminei minha leitura.
Por essa cruz te matarei - Bruce Olson: ganhei esse livro de presente e tenho muito receio de ler porque não sou nada religiosa. O tema até é interessante, sobre um jovem que vai trabalhar como missionário entre indígenas, mas tenho medo que tenha um tom muito pregador e trate as crenças indígenas de maneira desrespeitosa, o que me deixaria fervendo de raiva.
Um gato indiscreto e outros contos - Saki: conheci a obra do autor graças a um professor na faculdade e comprei esse livro baratinho um tempo depois. Os contos tem um certo humor sarcástico que muito me agrada.

Mais livros que não se encaixam
A curiosa história do editor partido ao meio na era dos robôs escritores - José Luis Saorin: veio de uma troca no sebo e comprei pelo título curioso mesmo. Gostei da leitura, mas não foi especialmente memorável.
Um caso para Miss Maple - Leonie Swann: um livro policial no qual quem resolve o caso são ovelhas versadas na arte detetivesca graças às leituras que o pastor delas fazia de livros policiais.
Absurdistão - Gary Shteyngart: também veio da troca do sebo. Foi o segundo que li do autor, mas não sei, ainda não me convenceu.
O vendedor de armas - Hugh Laurie: ainda não li.
Ainda mais livros que não se encaixam 
Vozes da rua - Philip K. Dick: gostei muito do meu primeiro contato com o K. Dick ("O homem do castelo alto"), mas esse é bem diferente dos outros livros dele. É sobre um homem que tem uma vida aparentemente exemplar, mas sente um vazio existencial e busca fervorosamente uma maneira de tapar esse buraco.
O triste fim do pequeno menino ostra e outras histórias - Tim Burton: poemas burtonescos e ilustrações burtonescas. :)
A menina que brincava com fogo e A rainha do castelo de ar - Stieg Larsson: o primeiro volume deveria estar aí, mas devia estar emprestado na época (ou na estante dos meus pais). Bom, todo mundo conhece a série. Gostei, mas acho meio superestimado.
A estrada da noite - Joe Hill: me interessei por esse livro só porque ouvi falar que em algum momento ele citava a banda My Chemical Romance. Como eu era fã deles, fiquei curiosa. E apesar de eu quase nunca ler livros de terror, gostei bastante. A compra pode ter sido por um motivo besta, mas no final valeu a pena.
Cabeça tubarão - Steven Hall: livro muito bom sobre, hã, tubarões conceituais (?). Muito bom mesmo.


Comecei esses posts sobre a minha estante em julho de 2012, escrevi a segunda parte em 2013 e agora finalmente termino em julho de 2014! (e as datas não foram propositais!

Como as fotos foram tiradas todas em 2012, minha estante atual está completamente diferente, muita coisa nova chegou, alguns poucos tiveram que se mudar ou partir para abrir espaço. Quem sabe depois eu faço um novo post com essas aquisições e os livros que ficam no armário e não foram contemplados aqui. Quem sabe em julho de 2015...

Minha estante - parte 1
Minha estante - parte 2

domingo, 6 de julho de 2014

DL do Tigre: Life on the edge

Título: Life On The Edge
Autora: Jennifer Comeaux
Editora: Astraea Press (e-book)
Tema: esportes & esportistas

Estamos em época de Copa do Mundo de futebol, mas por mais que eu finalmente tenha dado o braço a torcer e esteja curtindo muito o nobre esporte bretão, o esporte nº 1 no meu coração sempre será a patinação artística no gelo. Assim que soube do tema desse mês no DL do Tigre, decidi que minha escolha tinha que ser um livro sobre patinação.

Livros sobre patinação não são dos mais populares e fáceis de achar, então agradeço à minha irmã viciada em baixar livros pela descoberta.

Life On The Edge é o primeiro livro de uma série que acompanha a patinadora Emily, junto com seu parceiro Chris, em seu sonho de se tornar a primeira dupla americana a ganhar o ouro olímpico na patinação. Emily iniciara sua carreira como patinadora solo, mas tinha problemas com os nervos. Foi só ao se juntar a Chris e mudar de técnico que conseguiu os resultados que almejava. Claro que as coisas não são tão simples assim e, faltando menos de dois anos para a olimpíada de inverno, ela se apaixona pelo técnico, Sergei, e eles começam a namorar em segredo. Em meio ao stress dos treinos, competições e viagens, ela e o técnico tentam manter esse relacionamento enquanto se aproximam cada vez mais do sonho olímpico.

Apesar de ser um livro sobre patinação, ele é basicamente uma história de amor com a patinação como pano de fundo. E eu não gosto muito de histórias de amor. Os personagens até são simpáticos, mas não o suficiente para manter meu interesse, e eu sei que a autora criou o Sergei para ele ser o cara por quem todas as leitoras vão se apaixonar, mas... não.

Achei que eles fizeram muita tempestade em copo d'água com o namoro de Emily e o técnico. A federação americana pode ser bem mais rigorosa com essas coisas, mas quando a gente conhece casos na vida real como os do Morozov, que namorou várias de suas pupilas, chega a ser engraçado ver como os personagens reagem mal ao namoro de Emily e Sergei.

Para quem é fã de patinação como eu, vale a leitura para ver as coisas de sempre do esporte transpostas em um livro: ter o gostinho de imaginar as cenas familiares, as competições de sempre, detalhes de bastidores, a politicagem técnicos/juízes/federações, a dificuldade em ganhar reputação quando se é iniciante, a frustração das pontuações que não condizem com o apresentado. Para quem não sabe nada de patinação, a leitura também é válida; apesar dos termos técnicos, você não precisa manjar de nada para entender o que está acontecendo.

Apesar de ser um livro recente, publicado em 2012, a história ocorre em 2001-2002, o que significa que eles ainda usam o sistema de pontuação 6.0 (e o GP Final tem dois programas longos, eu não lembrava disso). Para quem se acostumou ao novo sistema, é estranho ver o velho 6.0 de volta.

E isso me leva a um questionamento: a história se passa na Olimpíada de 2002, que teve um escândalo justamente na competição de pares e que levou à posterior mudança no sistema de pontuação. Por que a autora escolheu logo esse período? Seria apenas porque a olimpíada é nos EUA e o impacto seria maior se a protagonista patinasse em casa? Ou será que ela pretende abordar o escândalo de uma maneira diferente e mais sutil nos próximos livros? Um livro que se passa no período de mudança do sistema de pontuação, com toda a dificuldade dos patinadores, coreógrafos e técnicos tendo que se adaptar, seria muito interessante, e isso me deixou muito curiosa para ver se esse assunto é abordado nos volumes seguintes ou se a autora ignorou o tema. E isso é péssimo, porque eu não gostei muito do livro, mas quero ler a continuação apesar de saber que ela vai me decepcionar e só jogar mais romance na minha cara!

Acho que a solução é eu mesma escrever um livro sobre patinação, haha. Se alguém quiser se aventurar a escrever um, eu aceito também. Aqui minha ideia para um anime/livro/série: foco em um clube de patinação, sem protagonista definido; conflitos e amizades entre pessoas de diferentes nacionalidades, idades, visões de mundo, que precisam conviver e compartilhar o gelo e equipe técnica; diferentes abordagens na patinação: artístico x técnica, inovação x tradição; alguns acidentes/lesões/amareladas em momentos decisivos para aumentar o drama. E se for um anime, o encerramento poderia variar sempre, cada vez com uma reinterpretação de um programa emblemático da patinação feita por pessoas diferentes.

As chances de isso aí ficar bom são quase nulas, mas não custa nada sonhar, não?

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Tag: Seleção literária

Nunca gostei muito de futebol e era do tipo que nem assistia aos jogos do Brasil na Copa. Mas desde a Copa de 2010 passei a gostar um pouco mais a ponto de assistir a algumas partidas inteiras. Neste ano as coisas estão um pouco diferentes e fui contagiada pelo clima da Copa. ;D Apesar de não torcer com muita emoção pelo Brasil, estou me divertindo muito assistindo aos jogos de todas as seleções.

Não entendo nada das posições dos jogadores em campo, mas achei essa tag, criada pela Michelle do blog Resumo da Ópera, muito legal. Foi super difícil escalar meu time, mas vamos lá!



1. Goleiro
Um autor que é seu porto-seguro, para onde você sabe que pode correr quando nada mais te anima a ler. Aquele que sempre te defende das leituras ruins.
J. K. Rowling. Mas na verdade, não é a Rowling o meu porto-seguro, Harry Potter é que é. Sempre fico feliz ao pensar que, se me faltar ânimo para uma leitura, posso voltar a reler HP e tudo ficará bem novamente.

2. Zagueiro
Um autor forte, intenso, que mexeu muito com você.
Lúcio Cardoso. Só li Crônica da casa assassinada, mas foi um livro que me impactou, me deixou meio mal e me fez ficar pensando na história por alguns dias.

3. Lateral direito
Um autor a quem você resistiu e de quem duvidou que fosse gostar, mas aprovou no final.
Joseph Conrad. Por culpa de uma tentativa mal-sucedida de ler O coração das trevas e depois um livro chato sobre barcos (Juventude), achei que Conrad não era para mim. Me reencontrei com O coração das Trevas na faculdade e dessa vez foi um sucesso.

4. Lateral esquerdo
Um autor que você nunca leu e que tem fama de ser ‘osso duro de roer’.
Não sei se entendi bem, porque por "osso duro de roer" eu entendo algo como um autor difícil de ler por ser muito hermético ou algo desse tipo. Nesse caso, tem muitos que me deixam com medo, mas o principal é o James Joyce.

5. Volante
Um autor com excelente qualidade técnica, que coloca cada palavra milimetricamente no lugar.
Ian McEwan. Adoro o estilo da escrita dele. Mesmo com alguns enredos sem graça (tipo Sábado), a leitura flui graças à prosa elegante do autor.

6. Ala direito
Um autor que arranca com tudo e tem um ritmo insano de narrativa.
Demorei um tempão para escolher esse porque ando lendo muitos livros lentos, mas escolhi o Lemony Snicket. Não é propriamente um ritmo insano, mas é o que tem para hoje. :P

7. Ala esquerdo
Um autor cheio de drible, que te enganou direitinho com as reviravoltas da história.
Pensei bastante aqui, porque não ando lendo muitos livros com reviravoltas, e finalmente me decidi pela Diana Wynne Jones e suas revelações finais surpreendentes.

8. Meia-armador
Um autor que é o craque do time, o camisa 10, que se destaca pela criatividade e pela habilidade.
Talvez o William Faulkner. Mas não sei, coloquei ele aqui mais porque eu tinha que colocá-lo em algum lugar.

9. Ponta direita
Um autor ousado, que te surpreendeu positivamente.
Laurence Sterne. A vida e as opiniões do cavalheiro Tristram Shandy foi um dos livros mais estranhos que eu já li. E foi escrito no século 18!

10. Ponta esquerda
Um autor confiável, que está sempre na sua lista de leituras favoritas.
Philip Roth. Ainda não li tanta coisa dele, mas por enquanto todas as experiências foram positivas.

11. Atacante
Seu autor queridinho, o artilheiro da sua estante, aquele que você mais leu na vida.
Roald Dahl. Gostava muito dele na infância e o redescobri na adolescência. Li praticamente todos os infantis dele, mas ainda preciso ler os contos adultos.

terça-feira, 1 de julho de 2014

Tag: 30 dias de anime (parte 1)

Tinha essa tag salva no computador há séculos e resolvi responder agora que voltei a assistir animes com alguma frequência. Ela é gigante, são 90 perguntas no total, e originalmente foi feita para ser respondida todo dia, eu acho, mas vou dividir tudo em três posts para facilitar.

Desafio "30 dias de Anime"

Dia 1 - Seu primeiro Anime
Tenho vagas lembranças de assistir Guerreiras Mágicas de Rayearth no SBT quando eu era pequena.


Também tenho lembranças bem vagas de assistir Fly, o pequeno guerreiro, mas por mais que pense nisso, só consigo lembrar da música mesmo. Por outro lado, a música me é tão familiar que acho impossível não ter assistido isso antes.

Essa música de abertura é muito boa ♥


Dia 2 - Anime favorito que assistiu até agora
Rurouni Kenshin é meu eterno favorito.


Dia 3 - Sua paixão dos animes
Tenho uma quedinha pelo Hajime Saitou, que é meu personagem preferido de Rurouni Kenshin. Por que exatamente gosto dele não sei, mas também não chega a ser uma paixão, né.


Dia 4 - Anime que tem vergonha de ter gostado
Talvez Hetalia, que é bem besta. Ou School Days, haha, que é bem chocante.




Dia 5 - Personagem de Anime que mais se parece ou queria se parecer
Gostaria de parecer com o Ginko, de Mushishi. Gosto do jeito dele. :)


E não me importaria de ter algumas das qualidades da Tomoyo (Sakura Card Captors). Ela é tão gentil e perspicaz. E canta bem. :3

Tomoyo meiguinha!

Agora, eu me pareço mesmo é com o Shinji (Evangelion) em seus piores momentos. D:



Dia 6 - Personagem de Anime mais irritante
Chizuru, de Hakuoki. Ela que ser útil para os amigos e só atrapalha. Cansei de ver ela se metendo em meio a uma luta/situação perigosa e tendo que ser salva por alguém. E isso porque ela carrega uma espada, não daria para no mínimo defender alguns golpes e se esquivar?



Dia 7 - Casal de Anime favorito
Eu ia colocar Kaoru e Kenshin, mas reli o mangá de Sakura Card Captors recentemente e como não amar Touya e Yukito?

"Yuki, eu tenho que te dizer uma coisa..."

Dia 8 - Cena épica
Batalha todo mundo vs Shishio (Rurouni Kenshin).

Dia 9 - Cena triste de Anime
Muitas. Se vale OVA, o segundo de RK me deixou muito triste, por diversos motivos.
Se não vale OVA, quase chorei ao assistir a "morte" das sailors na batalha final de Sailor Moon, principalmente a da Rei. ;_;
E como fã de RK, não posso deixar de lembrar da cena dos vagalumes...



Dia 10 - Lutador de Anime Favorito
Hajime Saitou. Se bem que gosto de todos os principais de Rurouni Kenshin.

Dia 11 - Anime Mecha favorito
Neon Genesis Evangelion. É o único que eu gosto. Já cheguei a assistir episódios de uns poucos outros mechas (Gundam, Bubblegum Crisis Tokyo 2040), mas nunca consegui gostar.


Dia 12 - Anime que você mais assistiu
Possivelmente Sakura Card Captors, se formos considerar quantas vezes revi os episódios.

Dia 13 - Cosplay da sua paixão (paixão do “Dia 3”)
Não gosto de cosplay, mas se for para ter uma versão em carne e osso dele, tem o do filme live-action.


Dia 14 - Atual ou mais recente Wallpaper de Anime
Eu uso um de Totoro, serve?


Dia 15 - Poste uma foto de uma Neko-Girl
Não

Dia 16 - Ataque favorito usado em um Anime
Gatotsu!



Dia 17 - Tsundere favorito
Asuka (Evangelion)



Dia 18 - Alguma coisa Moe
Tipo a Hagu-chan? (Honey & Clover)



Dia 19 - Foto de um personagem de Anime em traje de banho

Jesse e James humilhando Misty!

Dia 20 - Personagem favorito cursando o Ensino Médio (High School)
Touya Kinomoto (Sakura Card Captors). Ou Shinji Ikari (Evangelion).
Foram os que vieram à minha cabeça.

"Esse estilo é chinês?"
Shinji recebendo os parabains

Dia 21 - Personagem idiota de Anime
Usagi (Sailor Moon). xD



Dia 22 - SideKick, animal de estimação ou Summon favorito
Lua e Artemis (Sailor Moon).


Dia 23 - Anime que você acha ter a melhor arte ou a mais interessante
Mushishi. Adoro as paisagens e o clima geral do anime. *-*





Dia 24 - Herói ou Heroína favorito
Não sei. Em geral meus preferidos não são os heróis/heroínas.

Dia 25 - Melhor Vilão
Makoto Shishio (Rurouni Kenshin), a múmia insana.


Dia 26 - Anime Opening favorito
Tank!, de Yoko Kanno & The Seatbelts (Cowboy Bebop).



Dia 27 - Anime Ending favorito
The 4th Avenue Cafe, de L'arc~en~ciel (Rurouni Kenshin).



Dia 28 - Pokemon Favorito
Vulpix (o mais fofinho).



Dia 29 - Uniforme escolar favorito
Não ligo muito para isso. O de Evangelion (feminino) é simpático. O de Sakura também, principalmente o de inverno (não achei imagens, acho que só aparece no mangá).



Dia 30 - Anime mais recente
Hakuoki Hekketsuroku. É a segunda temporada de Hakuoki, sobre uma menina que se junta ao Shinsengumi porque está em busca do pai desaparecido. Não gostei muito no começo, pois o anime tem potencial mas acaba não se aprofundando e quase não tem trama, mas agora está melhorando. De qualquer jeito, eu assistiria até o fim só porque é sobre o Shinsengumi e a arte é bem feita.