Autor: Terry Pratchett
Editora: HarperTorch
Li A Cor da Magia, primeiro volume de Discworld, há muito tempo e não li a continuação porque a edição brasileira está esgotada e não tem nas bibliotecas que eu frequento. Apesar de eu gostar muito de Discworld, o tamanho gigantesco da série me dá certa preguiça e isso me impede de sair correndo atrás de todos. Mas aí a edição em inglês apareceu para mim na livraria e é claro que eu comprei.
A Luz Fantástica é continuação direta de A Cor da Magia, o que significa que voltamos a acompanhar as aventuras de Rincewind, mago expulso da universidade e que só conhece um feitiço, que por sinal é o Oitavo, um dos grandes feitiços, e de Duasflor, o primeiro e único turista do disco. E da Bagagem, é claro. Meu longo intervalo na leitura da série significa que por anos deixei Rincewind caindo e caindo da borda do disco, sem saber o que aconteceria com ele.
E agora finalmente voltei a ele e ele pode parar de cair. Não só parar de cair, mas lidar com uma gigantesca estrela vermelha que se aproxima do disco.
Não posso dizer que A Luz Fantástica é meu preferido da série (prefiro os que tem Morte como protagonista), mas também não posso dizer que é inferior aos outros; ele tem o humor Pratchettiano de sempre e personagens memoráveis.
É uma boa leitura, embora não tenha me feito rir de verdade, porque é raro eu rir de verdade ao ler. Acho que para mim, rir é um ato social, por isso raramente rio quando estou sozinha.