segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

Relendo Harry Potter

Resolvi reler Harry Potter depois de alguns anos sem tocar nos livros e pela primeira vez na vida apreciei a minha memória ruim, pois apesar de eu lembrar da maior parte dos acontecimentos, muitos detalhes soaram quase como novos para mim. Hesitei um pouco antes de começar a releitura porque achei que os primeiros livros da série não apresentariam nenhuma novidade, considerando que já os li mais de dez vezes, mas consegui apreciá-los com novos olhos ao mesmo tempo que retomava toda a bagagem emocional que tenho com a série.

Harry Potter e a pedra filosofal


Uma coisa que gostei mais do que esperava no primeiro livro é toda a parte inicial, antes do Harry chegar em Hogwarts. Em geral não sou muito fã dessas partes, mas agora o estilo da escrita, num estilo bem livro infantil britânico, me conquistou, e gostei bastante do jeito caricato e absurdo dos Dursley (que, como alguém comentou, lembram a família de Matilda).

A parte da aventura central não me interessou tanto quanto observar cuidadosamente pistas para os próximos livros e analisar o comportamento dos personagens já com olhos para acontecimentos futuros, mas me diverti bastante lendo, como não me divertia faz tempo com uma leitura. Mesmo quando eu não estava lendo, não conseguia parar de pensar nos personagens, nas teorias etc., o que é algo que não aconteceu na minha última releitura (tanto que nem prossegui com ela depois do terceiro livro...). Acho uma façanha e tanto que um livro que já li trocentas vezes consiga me envolver tanto, nisso Harry Potter está de parabéns.

Harry Potter e a câmara secreta


Amei Gilderoy Lockhart nesse livro. Antes eu provavelmente achava ele irritante demais para gostar muito dele, mas, numa leitura mais descompromissada, não pude deixar de apreciar a comédia que ele traz para o livro. Eu não lembrava tão bem de todas as pequenas aparições de Lockhart exaltando seus incríveis conhecimentos e falhando completamente, e como ele aparece pouquíssimo no resto da série, esqueci que ele era uma presença tão marcante aqui. Acho que vou me juntar à Hermione a à sra. Weasley no fã-clube do Lockhart!

Harry Potter e o prisioneiro de Azkaban


Esse é o meu livro preferido (e filme também), por isso sinto que o conheço bem melhor do que os outros. Isso geralmente é bom, mas aqui foi meio ruim, porque por enquanto esse foi o livro que menos me apresentou pequenas surpresas. Como ele é um pouco mais sério que os dois anteriores, senti falta do clima mais descompromissado, apesar de ele ter alguns trechos bem divertidos.

Harry Potter e o Cálice de Fogo


Deve ser muito chato ser um espectador do Torneio Tribruxo, não? Uma prova é no lago e a outra é num labirinto com sebes altíssimas, ou seja, não deve dar para ver nada, e o livro não mostra se as pessoas assistem a tudo por algum meio mágico... Também não gostei tanto de ler sobre as provas, o que não lembro de sentir antes, achei que elas seriam mais divertidas.

Por outro lado, gosto muito da trama por trás dos acontecimentos, de todo o plano do Voldy e do Barty Jr., e de acompanhar as pistas que levam à grande revelação. (Gosto tanto do falso-Moody como professor, é uma pena pensar que ele não é o Moody verdadeiro e tudo o que gosto no Moody como personagem é em boa parte devido ao Barty Jr. se passando por ele).

Confesso que fiquei meio emocionada com o final.

Harry Potter e a Ordem da Fênix


Minhas lembranças desse livro são ofuscadas pelo Harry sendo chato, estando sempre irritado e gritando com os amigos. Nessa releitura não achei ele tão chato, talvez porque eu esteja a cada dia mais chata e sem paciência, então compreendo ele um pouco melhor (se bem que ele tem bons motivos para estar chato, enquanto eu não tenho nenhum).

Esse livro é um pouco mais arrastado que os anteriores e é um dos que eu menos gostava, mas sempre achei que apesar das partes chatas, as partes boas eram boas demais e compensavam. Dessa vez tive uma visão um pouco mais uniforme e menos de altos e baixos. Não achei a Umbridge tão detestável, talvez porque para cada momento malvado dela temos uma atitude de resistência por parte dos demais personagens, e isso é uma das minhas coisas preferidas no livro. As partes que me entediavam, como a história do Hagrid com os gigantes, não me pareceram tão chatas dessa vez. Por outro lado, não achei as minhas partes preferidas tão empolgantes quanto costumava achar.

Harry Potter e o enigma do príncipe


Esse é um dos livros em que o Harry tem uma vida escolar mais normal e, por um lado, eu aprecio isso, mas por outro, todo o drama adolescente de relacionamentos cansa um pouco, principalmente as briguinhas entre Ron e Hermione (e o relacionamento entre Harry e Ginny nunca me convenceu muito). Considerando que o Voldemort está provocando acontecimentos terríveis fora dos muros da escola, acho o livro meio anticlimático às vezes, mas entendo que ele está abrindo terreno para o último livro, que é onde as coisas realmente vão acontecer.

Harry Potter e as Relíquias da Morte


Acho que esse é o livro que menos gosto na série. A parte em que eles estão acampando sem rumo é meio arrastada e eu sinto falta do cotidiano de Hogwarts e da presença constante dos outros personagens. Acho o desfecho da série até que bem satisfatório, considerando tudo o que poderia dar de errado.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

Randomicidades: animes e séries de agosto, setembro, outubro, novembro e dezembro

Finalizando a sequência de posts atrasados, finalmente.

Agosto


Tsuritama
Yuki se mudou para a cidade costeira de Enoshima, onde conhece um estranho menino alienígena que lhe pede ajuda numa pescaria de grandes proporções. O anime apresenta personagens cativantes e divertidos (apesar de eu ter achado o menino alienígena muito irritante no começo). Gostei do clima mais descompromissado e divertido do início e tive um pouco de dificuldade em entrar na parte da aventura. O design e as cores vibrantes do anime são muito agradáveis.
Nota: 3,5


Trigun
Vash Stampede é um fugitivo da justiça conhecido por destroçar cidades inteiras. Mas seu comportamento é o de um sujeito atrapalhado e não muito brilhante, que vive se metendo em apuros enquanto tenta fugir da justiça. Esse anime é puros anos 90, o que me agrada bastante e, apesar de a comédia ser besta, achei engraçadinho. No entanto, o início episódico cansa um pouco depois de um tempo, o protagonista é um pouco irritante e o meu personagem preferido morreu.
Nota: 3,5

Setembro


Ano Hi Mita Hana no Namae wo Bokutachi wa Mada Shiranai.
A morte de Menma em um acidente acabou marcando profundamente a vida de seus amigos. Anos depois, a menina aparece para um desses amigos, Jinta, que tenta então juntar o grupo de amigos, que não se viam há anos, para realizar o último desejo da garota. Esse é um anime bem dramático, com cenas feitas para arrancar lágrimas do espectador. E funciona, fiquei bem emocionada mais para o final, mesmo não me importando muito com os personagens e meio incomodada com o melodrama e com o romance.
Nota: 3,75


Yuru Camp
Rin adora acampar sozinha. Um dia ela ajuda uma garota perdida, Nadeshiko, que se entusiasma pelo camping e elas se tornam amigas, compartilhando dicas sobre o assunto e momentos ao ar livre. Esse é um anime bem relaxante e aconchegante. É como sentar diante da fogueira e tomar um chá quentinho. Mas não me senti tão cativada por ele quanto esperava, talvez porque acampar não me parece um hobby tão atraente assim.
Nota: 3,5


Shinreigairi
Na cidade de Suiten, coisas misteriosas estão acontecendo. Tarou, que passou por uma experiência traumática na infância, tem sonhos estranhos e tenta recuperar suas lembranças do passado. O anime tem um clima que em alguns momentos me lembrou Mushishi, apresenta uma história que achei única e bem diferente das coisas que costumo assistir e tem uma abordagem da psicologia que achei bem interessante. Gostei mais do começo, quando a história estava mais realista e havia um foco maior nos traumas dos protagonistas e no mistério. Depois de um tempo, no entanto, as coisas foram se tornando menos interessantes, o que é uma pena.
Nota: 3,75


Sounan desu ka?
Quatro garotas sobrevivem a um acidente de avião e vão parar numa ilha deserta. Para a sorte delas, uma é especialista em sobrevivência e tem todo tipo de conhecimento necessário para a situação, desde reconhecer plantas comestíveis e montar uma armadilha para coelhos até como se hidratar se você só tem água suja. O anime abusa do fan service, às vezes colocando as personagens em situações bizarras, mas é bem divertidinho.
Nota: 3,25


Araburu kisetsu no otome-domo yo.
Anime sobre adolescência, sexualidade e dramas típicos dessa fase da vida. Ele começa promissor, com uma abordagem mais ousada, mas se perde em draminhas lá pela metade final. Apesar disso, gostei bastante do anime.
Nota: 3,75


Joshikousei no mudazukai
Três amigas cheias de estranhices e suas colegas tão estranhas quanto vivem seus dias de ensino médio. No início não gostei tanto desse anime, as piadas não eram tão engraçadas e uma das personagens me irritava, mas lá pelo meio passei a gostar mais, provavelmente porque gosto bastante de algumas personagens secundárias e porque me acostumei com o trio principal.
Nota: 3,5

Outubro


Mindhunter (2ª temporada) 
Gostei que essa temporada explora mais a vida pessoal de alguns dos personagens, mas não gostei tanto dos casos estudados quanto na primeira temporada.
Nota: 3,5


Rilakkuma to Kaoru-san
Nessa animação em stop-motion, Kaoru vive os dilemas típicos de uma jovem adulta, mas com a presença fofa e reconfortadora de Rilakkuma, Korilakkuma e Kiiroitori. É um anime fofinho, de estética agradável, que valoriza as pequenas coisas da vida.
Nota: 3,75


Junketsu no Maria
Na época da guerra dos cem anos, Maria é uma bruxa pacifista que tenta acabar com as batalhas, o que lhe rende a inimizade dos figurões da época e dos anjos do céu. O anime demora um pouco para engrenar e no geral não é meu tipo de história, mas tem alguns momentos bem interessantes.
Nota: 3,0


Shoujo Kageki Revue Starlight
Um grupo de alunas de uma escola de artes cênicas disputa entre si para se tornar a estrela do palco. Com batalhas mirabolantes, cantoria e uma misteriosa girafa, esse anime é bem esquisito em alguns aspectos e lembra o estilo do Ikuhara (Utena, Sarazanmai). No entanto, acho que criei expectativas altas demais. A história não me fisgou tanto quanto eu desejava e não me pareceu algo tão profundo quanto eu esperava.
Nota: 3,5

Novembro


Wotaku ni koi wa muzukashii
Anime sobre um grupo de adultos otakus e seus relacionamentos amorosos. É um anime divertido e gostoso de assistir, cheio de referências ao universo dos fãs de mangás, animes, games etc.
Nota: 3,5


Rinshi!! Ekoda-chan
Anime curto com uma proposta pouco usual: cada episódio é dirigido por um diretor diferente e dublado por uma dubladora diferente. As histórias são baseadas no mangá, que mostra uma mulher de 20 e poucos anos vivendo sua vidinha e tentando encontrar seu lugar no mundo. Cada episódio tem um estilo diferente, com a visão de cada diretor, e alguns são bem exóticos, como um com cabeças cantantes. Gostei bastante de uns dois ou três episódios, o resto achei de mediano para baixo. Depois do episódio, que tem uns três minutos, há uma entrevista com o diretor e a dubladora da vez, que dura uns 20 minutos. Em geral achei as entrevistas longas demais e assisti sem prestar muita atenção, mas é interessante conhecer o processo de criação de uma obra assim.
Nota: 3



The End of the F***ing World (2ª temporada)
Gosto bastante dessa série e fiquei feliz por ter uma segunda temporada para assistir. Ela continua com seu humor característico e os episódios passam num piscar de olhos (eles são mais curtos que o normal, talvez seja por isso).
Nota: 3,5


Tanaka-kun wa itsumo kedaruge
Tanaka é um menino muito preguiçoso, tão preguiçoso que precisa ser carregado por aí pelo melhor amigo Ohta. Essa não parece a ideia mais interessante para um anime, mas o elenco carismático e divertido me conquistou e terminei de ver todos os episódios em pouquíssimo tempo. Esse é um anime muito gostosinho de assistir, relaxante, divertido e reconfortante na medida certa, e era exatamente o que eu estava procurando no momento.
Nota: 4,0


Dororo
Oferecido pelo pai a demônios em troca da prosperidade de suas terras, Hyakkimaru perdeu seus membros e sentidos quando bebê e foi abandonado à própria sorte. Ele sobreviveu e, mais velho, partiu em busca do que era seu, derrotando demônios para recuperar as partes do seu corpo. O anime começou muito bem, oferecendo uma premissa interessante, um protagonista pouco usual e boa qualidade de animação. Com o tempo a qualidade deu uma oscilada, mas no geral acho que ele cumpriu o que prometia.
Nota: 3,75


The Terror (1ª temporada)
Navios da marinha britânica exploram o norte do planeta em busca de uma passagem entre o Oceano Atlântico e o Pacífico. As coisas não saem como o planejado e eles acabam presos no gelo, tendo que sobreviver ao clima, à tensão entre eles e a uma ameaça misteriosa. Gostei principalmente dos primeiros episódios da série, que construíram muito bem o clima opressor da situação e criaram um ar de mistério. Comecei a ver a série mais interessada na segunda temporada do que nessa, mas acabei me surpreendendo positivamente.
Nota: 4

Dezembro


Good Omens
Li o livro faz um bom tempo e, sinceramente, não lembrava nada, foi como assistir a uma história completamente nova, o que foi bom, porque é uma história muito divertida, com personagens cativantes.
Nota: 3,5


Higurashi no Naku Koro ni
Esse anime tem um formato pouco usual, com diversos arcos que contam versões diferentes de uma mesma história, com direito a maldições, doenças misteriosas, loucura, tortura e mortes. A história me surpreendeu e me prendeu muito em alguns momentos, mas em outros se arrastou e se tornou exagerada. As explicações para os acontecimentos só ocorrem na segunda temporada, então você tem que aguentar 48 episódios para ter a história completa.
Nota: 3,5


Nobunaga no shinobi
Anime curto sobre uma ninja que trabalha para Oda Nobunaga. Fiquei perdida nas referências históricas e não achei tão divertido quanto esperava.
Nota: 2,5


Kaguya-sama wa Kokurasetai
Kaguya gosta de Shirogane; Shirogane gosta de Kaguya. Nenhum dos dois declara seu amor por orgulho, pois acreditam que quem se declara primeiro vira o perdedor da relação. E assim passam seus dias no conselho escolar estudando um ao outro, tentando tirar uma confissão ao mesmo tempo em que tentam esconder seus sentimentos. Achei o anime bem divertido, apesar de meio irregular na comédia. Às vezes eu ria por dentro, outras vezes eu ficava meio entediada. Gostei bastante dos personagens e amei os últimos episódios, que mostram melhor a vida da Kaguya.
Nota: 3,75


Dive!!
O clube de saltos ornamentais ameaça ser fechado e seus membros se esforçam para conquistar uma vaga olímpica para salvá-lo. O que me atraiu nesse anime foi o esporte, porque tenho um leve interesse por saltos ornamentais. Como é um esporte muito técnico e cujos saltos duram poucos segundos, suspeitei que seria difícil tirar muita emoção e empolgação dos treinos e das competições e eu estava certa. É legal acompanhar as motivações e as dificuldades de cada atleta, mas os saltos em si eram meio sem graça. O protagonista insosso também não ajuda, apesar de eu ter gostado de alguns personagens secundários e da camaradagem entre eles.
Nota: 3,25


Given
Ritsuka conhece Mafuyu e se apaixona por sua voz, convidando-o para sua banda. Mafuyu, no entanto, passou por uma tragédia no passado e tem dificuldades para seguir em frente. Não gostei muito do Mafuyu no início, apesar de estar interessada em seu passado, mas aos poucos fui gostando mais dele e de seu relacionamento com Ritsuka. Meus personagens preferidos, no entanto, foram os outros dois da banda, que são uns fofos. Gostei bastante da parte musical, mas não gosto da voz do Mafuyu, o que faz toda a fascinação que os personagens sentem com a voz dele meio difícil de entender.
Nota: 3,75


Hilda
Hilda é uma menina que acabou de se mudar para a cidade. Acostumada a viver em contato com a natureza, ela se ressente com a mudança, mas logo faz amigos e descobre que pode viver grandes aventuras em qualquer lugar. Esse desenho é bem bonitinho e charmoso, mas não é muito o meu tipo de história.
Nota: 3


Ani ni Tsukeru Kusuri wa nai (3ª temporada)
Um dos meus animes curtinhos preferidos. Gosto muito desses personagens e de suas idiotices hilárias.
Nota: 3,5


Hoshiai no Sora
É difícil avaliar um anime que não foi completo devido a uma mudança de produção: não temos como saber se as falhas se devem aos problemas ou se estariam lá de qualquer jeito. Eu gostei bastante desse anime, a história dos azarões do clube de soft tênis me conquistou e me fez esperar com ansiedade por cada episódio, mas as falhas me incomodaram bastante, principalmente o drama mal desenvolvido e os acontecimentos do fim do último episódio. Achei o anime ambicioso e corajoso ao abordar temas como pais abusivos e transexualidade, mas achei que ele deixou a desejar no aprofundamento e no equilíbrio entre tudo o que queriam mostrar.
Nota: 3,75


Especiais e cia.


Tanaka-kun wa Itsumo Kedaruge - Especiais
Episódios curtos com um pouco mais dos personagens da série. O episódio do Ohta é uma fofura.
Nota: 3,5


Tanaka-kun wa Kyou mo Kedaruge
Episódios curtíssimos em estilo fofinho. Mais Tanaka-kun é sempre bom, mas não vi muita graça em muitos dos episódios.
Nota: 2,75

segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

Randomicidades: filmes de agosto, setembro, outubro, novembro e dezembro

Seguindo com os posts atrasados...

Agosto



Liz to aoi tori
O filme é um spin-off da série de anime Hibike Euphonium e traz duas coadjuvantes da obra original para o centro do palco. Mizore e Nozomi são amigas e fazem parte do clube de música. Nozomi é popular e extrovertida, enquanto Mizore é uma pessoa mais fechada, que tem medo de perder a única amiga. Entremeada à história das duas, há a música que estão ensaiando, cuja história se relaciona com a delas. O que mais me impressionou no filme foi a arte delicada das partes da Liz e o foco nas nuances dos movimentos das personagens. A música também é muito bem executada (e amei a peça que elas tocam). O filme é um pouco lento às vezes e tem seus momentos de dramalhão, mas é bonito e me cativou.
Nota: 4,25


Michael
Filme sobre um pedófilo que mantém um garoto preso em casa. É o típico filme que te deixa levemente desconfortável de que costumo gostar, e, como se era de esperar, gostei.
Nota: 4,0


Adoção
Filme húngaro sobre uma mulher que passa a cuidar de uma adolescente rebelde de um internato próximo. Achei que seria bem arrastado, mas até que gostei, apesar de não ter sido muito marcante.
Nota: 3,5


For Ellen
Um homem divorciado tenta recuperar a guarda de sua filha, de quem nunca foi tão próximo. Achei o filme meio arrastado.
Nota: 3,0


Animais noturnos
Depois de ler o livro, fiquei curiosa para ver o filme porque parecia haver um bom número de diferenças entre uma obra e outra. De fato, a parte da Susan é bem diferente. Eu esperava que o filme esclarecesse algumas coisas que não captei bem no livro, mas ele acabou não fazendo muita diferença.
Nota: 3,25

Setembro


Suleiman Mountain
Filme do Quirguistão sobre uma família que vive de pequenos golpes viajando por aí. Gostei bastante dos cenários montanhosos e da dinâmica entre os personagens.
Nota: 3,5


Arábia
O filme mostra um homem vagando por Minas em busca de emprego. Achei meio arrastado e esperava mais do filme.
Nota: 3,0

Outubro


Em busca da vida
Filme chinês sobre um homem que busca sua ex-mulher, mas o bairro em que eles viviam foi inundado para a construção da represa de Três Gargantas. Fiquei encafifada com alguns acontecimentos estranhos aleatórios (como a aparição de um disco voador) e não sei muito bem se gostei do filme ou não.
Nota: 3,0


O sétimo continente
Primeiro filme dirigido pelo Haneke e primeiro que vejo. Ele mostra os últimos dias de uma família que, tomada pelo tédio, decidiu se matar. Gosto da naturalidade com que a família lida com a decisão e da frieza com que tudo é mostrado ao espectador.
Nota: 3,5


The magic gloves
Uma comédia sobre um taxista, sua mulher deprimida, o amigo que se acha um gênio da música e uma grande oportunidade de negócio vendendo luvas. Achei divertido e melancólico.
Nota: 3,25

Novembro


Pixote, a lei do mais fraco
Achei esse filme bem doloroso de assistir, afinal, é sobre menores que vivem do crime e o protagonista ainda é bem criança. Um filme importante, sem dúvida.
Nota: 3,5


Violência gratuita
Uma família tem suas férias perturbadas pela chegada de dois jovens violentos. Segundo filme do Haneke que vejo em pouquíssimo tempo, graças ao Mubi. Gostei bastante! 
Nota: 4,25


Animais fantásticos e onde habitam: os crimes de Grindelwald
Com minhas releituras de Harry Potter, fiquei com sede de mais desse universo. Gostei razoavelmente do primeiro filme e estava curiosa para ver esse porque ouvi falar muito mal dele. Analisando friamente, o filme deixa bastante a desejar em questão de enredo e desenvolvimento de personagens, mas ele me entreteve e isso sempre é bom.
Nota: 3,5


A vida marinha com Steve Zissou
Achei que ia gostar desse filme, mas achei mediano e meio arrastado.
Nota: 3,0


Terrace House: Closing Door
Filme que conclui a primeira edição do reality show japonês. Sempre é bom ter mais Terrace House, mas aqui, mais do que em qualquer temporada da série, fiquei me perguntando o quanto do que acontece é roteirizado (ou pelo menos tem um empurrãozinho dos produtores). Não gostei muito dos novos participantes e não achei que Seina ou Tecchan tinham muito mais para dar. Acho que eu preferiria um filme reunindo todos os participantes anteriores, mesmo que fora da casa. Mesmo assim, Terrace House sempre é agradável de se assistir.
Nota: 3,5

Dezembro


Os incompreendidos
Filme do Truffaut sobre um menino negligenciado pelos pais e com problemas na escola. Gostei bastante.
Nota: 4,0


Uchuu Show e Youkoso
Um grupo de crianças encontra um cachorro ferido e cuida dele. Mais tarde, descobrem que o cão é um alienígena, que lhes oferece uma viagem espacial. Gostei bastante do clima do início do filme, com as crianças se divertindo no vilarejo delas, e do visual dos outros planetas, mas a história começou a se arrastar lá para a metade.
Nota: 3,25


História de um casamento
É raro eu assistir os filmes hypados na época em que eles estão hypados. Achei que eu não ia gostar tanto do filme porque achei que ele teria mais brigas, e ouvir gente gritando em filmes (e na vida real) me deixa estressada, mas até que ele é tranquilo e eu gostei.
Nota: 3,75


A sociedade literária e a torta de casca de batata
Li o livro que originou esse filme faz um tempo e achei simpático. O filme também é simpático, nada muito incrível.
Nota: 3,25


I still hide to smoke
Em um banho turco em Argel, um grupo de mulheres se reúne para conversar num ambiente em que se sentem mais livres. Não sei muito o que achei do filme. Acho um filme importante, pelo tema e seu contexto, mas perdi o interesse em alguns momentos e achei o fim meio abrupto.
Nota: 3,25