Título: Katherine Mansfield - Contos
Autora: Katherine Mansfield
Editora: Cosac Naify
Eu tinha um certo carinho pela Katherine Mansfield por um razão um tanto tola talvez: li o conto Miss Brill na faculdade e simplesmente adorei. É raro eu adorar algo lido na faculdade, porque todas aquelas análises em cima da obra, apesar de abrirem várias novas perspectivas, acabam cansando e tornando a coisa meio engessada... Mas eu continuo adorando Miss Brill e no geral gostei muito do livro deste mês.
A coletânea inclui 12 contos, quase todos publicados na década de 1920. Como são vários os contos, teve aqueles que me agradaram e aqueles que achei bem esquecíveis. Destaco a sequência "Prelúdio", "Na baía" e "A casa de bonecas", que tratam dos mesmos personagens e tem relação com a infância da autora na Nova Zelândia, e, com a exceção do último, tem uma estrutura mais solta, mais próxima de um pequeno romance ou de uma novela.
Posso estar falando besteira, mas o estilo de Mansfield me lembrou Tchekov em alguns momentos (ou o que eu lembro de Tchekov). E em outros momentos me lembrou Virginia Woolf, mas de uma maneira positiva, viu? (porque não sou lá uma grande admiradora do único romance que li dela).
Eu recomendo o livro a todos os adoradores de contos (que não parecem ser tantos, infelizmente).
A coletânea inclui 12 contos, quase todos publicados na década de 1920. Como são vários os contos, teve aqueles que me agradaram e aqueles que achei bem esquecíveis. Destaco a sequência "Prelúdio", "Na baía" e "A casa de bonecas", que tratam dos mesmos personagens e tem relação com a infância da autora na Nova Zelândia, e, com a exceção do último, tem uma estrutura mais solta, mais próxima de um pequeno romance ou de uma novela.
Posso estar falando besteira, mas o estilo de Mansfield me lembrou Tchekov em alguns momentos (ou o que eu lembro de Tchekov). E em outros momentos me lembrou Virginia Woolf, mas de uma maneira positiva, viu? (porque não sou lá uma grande admiradora do único romance que li dela).
Eu recomendo o livro a todos os adoradores de contos (que não parecem ser tantos, infelizmente).