Caçadores de bruxas - Raphael Draccon
Lido para o clube do livro. Durante a infância e adolescência, fui muito fã de fantasia, mas hoje torço um pouco o nariz para esse gênero (abro uma exceção para os infantojuvenis). Apesar disso, achei o livro bem envolvente e divertido, principalmente porque a história tem relação com contos de fadas, e eu adoro contos de fadas. O narrador é engraçadinho e despojado, o que às vezes funciona, mas outras vezes parece meio forçado (querendo ser Terry Pratchett talvez?). O livro faz parte de uma série e, apesar de ter gostado razoavelmente deste, não tenho intenção de ler os seguintes.
Nota: 3,25
Sendo Nikki - Meg Cabot
Nota: 3,75
Na passarela - Meg Cabot
Estava com expectativas altas para esse livro depois de Sendo Nikki, mas me decepcionei. Estava curiosa para descobrir os segredos da Stark e, apesar de essa parte ter se desenvolvido razoavelmente, tive que aguentar páginas e páginas de romancinho besta. Essa série se mostrou bem irregular no final, mas valeu por todas as insanidades.
Nota: 3
O mar - John Banville
Nota: 3,25
A diaba e sua filha - Marie NDiaye
Livro infantil curtinho. É bonito, mas não me tocou.
O carrinho branco - Danuta de Rhodes
Livro do mesmo autor de Timoleon Vieta volta para casa, assinando com um nome feminino por motivos que desconheço (eu realmente espero que não seja porque esse é um livro mais leve e bobinho e, portanto, "feminino"). Ele conta a história de uma jovem que acabou de terminar com o namorado e, ao voltar para casa meio bêbada, provoca o acidente que matou a princesa Diana. Achei muito divertido!
Nota: 4
Não conte a ninguém - Harlan Coben
Primeiro livro do Harlan Coben que leio. Apesar de a história ter me prendido e eu ter ficado satisfeita com o mistério e com a resolução, meio que odiei a maioria dos personagens. O casal principal tem um relacionamento perfeito irreal, e o autor tenta demais vender essa imagem de almas gêmeas, mas eu não comprei, desculpa.
Nota: 3
A arte de ser normal - Lisa Williamson
YA sobre transexualidade na adolescência. O livro é uma graça, gostoso de ler, aborda temas importantes e eu gostei bastante, mas sinto que a maioria dos YAs que ando lendo é meio parecida e esse não se destacou especialmente. Gostaria de ver um pouco mais de desenvolvimento dos personagens.
Nota: 3,75
Quadrinhos
Adolf - Osamu Tezuka
Nota: 4
Preto e branco - Taiyo Matsumoto
Mangá dos anos 90, publicado aqui no Brasil pela Conrad. Ele já foi adaptado para filme em 2006 (Tekkon Kinkreet) e demorei um tempão para associar o filme ao mangá, devido ao título em português. De qualquer forma, ainda não vi o filme. O mangá é protagonizado por dois meninos de rua, Branco e Preto. Um é inocente, o outro é durão, e juntos eles lutam para sobreviver em um ambiente hostil, ameaçado por gangues que querem dominar a cidade. A arte, influenciada por quadrinhos europeus, é bem diferente dos mangás que costumo ler e, apesar de não ser das mais agradáveis esteticamente, é muito interessante. A história não me conquistou por completo, infelizmente, mas gostei da ideia e dos personagens.
Three Shadows - Cyril Pedrosa
Escolhi esse quadrinho na biblioteca sem saber nada sobre ele, e foi uma escolha acertada. Gostei da história, sobre a inevitabilidade da morte e a dificuldade de lidar com ela, e adorei a arte em preto e branco, lindíssima.
Nota: 4
Séries / Animes
Terrace House
Reality show japonês que reúne seis pessoas que não se conheciam em uma casa. Elas continuam levando suas vidas normais e nós observamos como elas interagem. Ouvi falar do programa no blog da
Dela Rosa e fiquei levemente interessada. Aí minha irmã começou a assistir e, como os episódios têm apenas 30 minutos, resolvi dar uma chance também. O reality não tem nada de espetacular e começa bem morno, mas é bastante viciante. Um aspecto que me desagradou no início e me conquistou com o tempo é a presença de um grupo que assiste ao programa e faz comentários. É interessante ver como eles reagem a algumas ações, e eu ri muito de alguns dos comentários deles!
Nota: 3,75
HaruChika: Haruta to Chika wa Seishun Suru
Sempre sou atraída pelos animes musicais, e nesse caso não foi diferente. Os protagonistas do anime são Haruta, um garoto inteligente ótimo nas deduções, e Chika, uma menina atlética e tsundere que quer ser mais feminina e por isso decide se juntar ao clube de instrumentos de sopro. Cada episódio apresenta algum mistério a ser resolvido: uma mensagem secreta na lousa, um quebra-cabeça deixado pela falecido irmão de uma menina da escola, o comportamento estranho de alguém que eles querem que se junte ao clube. Alguns dos mistérios são realmente interessantes, se integram bem ao resto da história e conseguem revelar mais dos personagens. Outros são bem aleatórios. As soluções dos mistérios às vezes surgem do nada, deduzidas pelo menino gênio Haruta sem que possamos acompanhar direito seu processo de pensamento, e isso é confuso e irritante. Apesar de o anime se vender como anime de música, o foco maior realmente são os mistérios. A música é o elo entre os personagens, mas há poucas cenas com eles tocando juntos, e mesmo o torneio de bandas, que é o objetivo deles, não tem tanto espaço na trama. Achei isso uma pena, porque, no núcleo principal, vários tocam instrumentos que eu gosto e eu queria ouvi-los mais.
Nota: 3,5
Sekkou Boys
Anime curto com premissa bizarra nº1: ex-estudante de arte consegue trabalho como gerente de um grupo de idols, mas o tal grupo é formado por quatro estátuas: Marte, Médici, São Jorge e Hermes. A partir daí, acompanhamos seu dia-a-dia na estrada para o sucesso. É estranho e divertido.
Nota: 3,5
Sushi Police
Anime curto com premissa bizarra nº2: um grupo de puristas do sushi viaja pelo mundo combatendo as atrocidades cometidas contra tão nobre alimento. Achei a sinopse é melhor que o anime em si e a música de encerramento acompanhada pelas curiosidades sobre o sushi também.
Nota: 2,5
Comecei a assistir: Michiko to Hatchin, Genius Party, Master of None
Filmes
Sinfonia da necrópole
Filme da mesma diretora de Trabalhar cansa, Juliana Rojas. É um musical cômico que se passa em um cemitério protagonizado por um aprendiz de coveiro muito sensível. Como falta espaço para novos túmulos, a direção do cemitério deseja implantar mudanças, livrando-se de túmulos antigos e verticalizando o cemitério. É um filme bem estranho, bastante divertido e com sua dose de crítica social.
Nota: 3,5
Fantasia
Revi para o clube do filme. Fantasia provavelmente foi o filme que me fez gostar de música clássica e sou muito grata a ele por isso. Adoro as escolhas musicais e como os animadores as interpretaram. Minha parte preferida é a da Pastoral, claro. A música já está tão associada com o filme que toda vez que a ouço vejo mentalmente unicórnios, pégasus e centauros. Antes de cada animação há uma breve apresentação da música e da ideia por trás da animação. Não sei se sempre foi assim ou se assisti a uma versão diferente da que costumava ver, mas achei meio cansativa e didática demais essa falação; ele basicamente narra o que vai acontecer na animação. Qual é o sentido?
Nota: 4
Aquisições
Estava me contendo nas compras porque tinha mais de cem livros sem ler aqui em casa, mas agora baixei para noventa e oito, então as compras estão liberadas, hahaha. De qualquer forma, comprei esse da Diana Wynne Jones porque ele estava disponível naquelas máquinas que vendem livro no metrô e eu já tinha visto ele uma vez, faz tempo, não comprei e me arrependi. Também comprei o último volume de Orange e finalmente lerei o mangá. :)