segunda-feira, 18 de novembro de 2019

Randomicidades: animes e séries de maio, junho e julho

Ainda tentando tirar o atraso...

Maio


Inuyashiki
Um homem de meia-idade, ignorado pela família e pela sociedade, tem seu corpo reconstruído acidentalmente por alienígenas, o que lhe dá poderes incríveis. Ao descobrir os poderes, ele passa a usá-los para ajudar os outros, enquanto um garoto que também recebeu poderes os usa para a destruição. A ideia de ter um quase-idoso superpoderoso é interessante, mas acho que o anime exagera no maniqueísmo e transforma os dois personagens principais em quase caricaturas.
Nota: 3,0


Katanagatari
Na era Tokugawa, uma estrategista do xogum se alia a um espadachim que luta sem espada para buscar 12 espadas lendárias. O anime tem um estilo único, com personagens estilizados, cenários bonitos e boa animação. Da história em si não gostei tanto, talvez por não ter simpatizado muito com os personagens, por achar alguns diálogos cansativos ou pela duração dos episódios, que é o dobro do padrão. Ainda assim, ele tem seus momentos.
Nota: 3,25


Little Witch Academia
Desde pequena, Aiko sonhava em se tornar uma bruxa. Ela começa a realizar seu sonho ao entrar em uma escola de magia, onde demonstra grande potencial para se meter em confusões. Esse anime já teve dois filmes antes de ganhar uma série, filmes que me agradaram mais. O anime começa episódico e alterna momentos muito divertidos e criativos com momentos sem muita graça. A trama principal também é meio irregular.
Nota: 3,5


You
Confesso que o que me atraiu para a série no início foi que o protagonista trabalha em uma livraria. Lá ele conhece uma jovem pela qual fica obcecado e passa a fazer de tudo para conquistá-la. A série tem uns acontecimentos não muito verossímeis, mas é bastante viciante, e eu gostei de como ela constrói o protagonista.
Nota: 3,0

Junho


Pupa
Anime curto com uma das piores notas no MyAnimeList. Fiquei curiosa para ver porque sou dessas que, quanto mais falam mal, mais quero ver. O anime mostra uma menina infectada que precisa de carne humana para sobreviver. Seu irmão querido então se oferece como fonte de alimento, fornecendo aos espectadores longas cenas em que a menina se delicia com sua carne. É algo bem doentio, mas como o anime tem apenas 3 minutos por episódio, não é tão ruim assim. Por outro lado, a curta duração impede que o anime faça qualquer sentido.
Nota: ???


Fune wo Amu
Majime trabalha no departamento de vendas de uma editora, mas não é muito bom no que faz. É ao ser transferido para a área de dicionários que sua paixão é despertada. O pequeno grupo se empenha na criação de um novo dicionário, trabalho árduo e minucioso que durará anos, e Majime logo assume papel importante na equipe. Gostei de ver o trabalho por trás do dicionário, que vai desde a catalogação de palavras até à escolha do papel ideal, e adorei o tom pé no chão do anime. Algumas coisas me decepcionaram um pouco, como um grande time-skip inesperado lá pela metade, que cortou o fio de algumas histórias que eu esperava que fossem mais desenvolvidas, mas no geral esse é um ótimo anime.
Nota: 4,0


Oshiete! Galko-chan
Anime curto sobre uma garota gyaru que é julgada pela aparência e vista como promíscua, mas que na verdade é inocente e ingênua. Ela e suas amigas conversam, de forma até didática, sobre sexo, puberdade e assuntos afins. Achei divertido.
Nota: 3,25


Sarazanmai
Três garotos recebem a missão de lutar contra o império das lontras, que está extraindo a shirikodama (o órgão do desejo) das pessoas e transformando-as em zumbis. Dirigido por Kunihiko Ikuhara (Shoujo Kakumei Utena, comentei aqui), esse anime é bem bizarro. Gostaria que ele tivesse alguns episódios a mais, porque achei o fim corrido. Adorei a trilha sonora e a dancinha dos policiais.
Nota: 3,75


Aggretsuko (2ª temporada)
A panda-vermelho que canta death metal para desestressar volta para mais uma temporada, dessa vez com mais dilemas românticos, com sua mãe empurrando pretendentes para ela. Não gostei tanto de ver o anime enveredando para esse lado, mas ele continua divertido como sempre.
Nota: 3,5


Senryuu Shoujo
Nanako é uma garota tímida que só se expressa através de poemas. Eiji é um menino com visual de delinquente que também gosta de poesia e se torna amigo de Nanako. Esse anime é bem levinho e divertido, só não vi muita graça na protagonista se expressar por poemas, porque na tradução eles acabam não soando muito como poemas. Acho que eu esperava algo mais elaborado das “falas” dela.
Nota: 3,25


Tsurune: Kazemai Koukou Kyuudoubu
Anime sobre um clube de kyudou, arquearia japonesa. Ele tem alguns clichês e soluções narrativas meio forçadas, mas me envolveu bastante em sua história. Gostei de como o drama é tratado com certa sutileza. Os personagens não têm nada de tão especial, mas gostei deles. O destaque fica por conta da boa ambientação: animação, traço, som e trilha sonora ajudam a criar um clima que me agradou muito e transmitem bem o espírito e a beleza do esporte.
Nota: 3,75

Julho


Yama no Susume (3ª temporada)
Aoi, Hinata, Kokona e Kaede continuam subindo montanhas e fazendo passeios. Nessa temporada temos um conflito entre Aoi e Hinata, que sentem estar se distanciando uma da outra. Sinceramente, não gostei muito disso e achei que o problema se prolongou desnecessariamente. Apesar disso, gostei da temporada, só senti falta de mais escaladas nas montanhas.
Nota: 3,5


Hitoribocchi no Marumaru Seikatsu
Bocchi é uma garota tímida que só tem uma amiga, de quem vai se separar ao mudar de escola. A amiga então termina a amizade, dizendo que só voltarão a ser amigas se Bocchi conseguir conquistar a amizade de todos de sua classe. Como uma pessoa tímida e sem amigos, me identifiquei com as dificuldades da personagem em socializar. Por outro lado, a fofura exagerada das personagens e o humor repetitivo nem sempre me agradaram.
Nota: 3,25


Dark (2ª temporada)
Essa é uma série que dá um nó na cabeça do espectador, e assistir a 2ª temporada meses depois da 1ª só torna esse nó mais emaranhado. Tive que recorrer a uns vídeos resumindo a temporada passada e sofri um pouco para lembrar de todos os personagens, mas a experiência valeu a pena, e agora vou ter que esperar pela última temporada para ficar ainda mais confusa.
Nota: 3,75


Piano no Mori (2ª temporada)
Se a animação da primeira temporada se destacou pelo CGI horroroso, essa se destacou pelas cenas estáticas. Em geral não reparo muito nessas coisas, mas aqui é tão ruim que não dá para não notar. A temporada se concentra numa competição na Polônia, em que Shuuhei ainda luta para encontrar sua voz e Kai tenta provar seu brilhantismo. Achei essa temporada mais arrastada, talvez pelo foco grande na competição.
Nota: 3,0


Yatogame-chan Kansatsu Nikki
Anime curto sobre um garoto que se muda para Nagoya e se encanta por uma menina que personifica os clichês da cidade. A série é basicamente uma propaganda de Nagoya, mas até que é divertidinha, apesar das muitas referências incompreensíveis para mim.
Nota: 3,0

Especiais etc.


ACCA: 13-ku Kansatsu-ka Specials
Pequena série de episódios curtos e descompromissados mostrando um pouco mais dos personagens do anime. Bom para quem acabou a série original com um gostinho de quero mais.
Nota: 3,0


Tsurune: Kazemai Koukou Kyuudoubu – Yabai
Especial mais descontraído que a série normal. Nele, os personagens se reúnem com seus rivais da escola Kirisaki para conversar sobre idols e treinar juntos. Achei divertido, embora o tema do episódio em si seja meio inusitado.
Nota: 3,25

quinta-feira, 19 de setembro de 2019

Randomicidades: filmes de maio, junho e julho

Estou cada vez mais atrasada nas postagens, mas um dia eu chego lá...

Maio


Um monstro em Paris
Animação sobre um inseto gigante à solta em Paris. Enquanto uns o veem como ameaça, um grupo de amigos descobre seu talento para a música e tenta protegê-lo. Achei o filme simpático e gostei bastante das músicas.
Nota: 3,0


Pulp Fiction
Eu não sabia direito sobre o que era o filme, e foi uma experiência interessante ir descobrindo aos poucos. É um filme bem Tarantino. Gostei, mas mais para o final senti minha atenção começando a vagar.
Nota: 3,75

Junho


O hospedeiro
Com toda a atenção que o Bong Joon-ho recebeu em Cannes, fiquei curiosa para ver mais alguma coisa dele (assisti Mother faz uns anos e gostei bastante). O hospedeiro é sobre uma família que precisa se unir para resgatar a filha/neta/sobrinha que foi levada por um monstro. É um filme um pouco mais cômico do que eu esperava, com personagens meio atrapalhados. Achei divertido, mas esperava um pouco mais.
Nota: 3,0


Koe no Katachi
Li o mangá no ano passado, então estava com um pouco de receio de ver no filme apenas uma repetição sem personalidade da história que eu já conhecia. O filme é bem fiel à obra original, mas soube cortar o que foi preciso, tornando a história mais enxuta. Os problemas que tive com o mangá (basicamente, a personalidade da Shoko) continuam lá). Não dá para reclamar da parte técnica porque nisso a Kyoto Animation sempre manda bem.
Nota: 3,5


Tully
Uma mãe exausta, depois de muito hesitar, decide contrastar uma babá noturna, que é jovem, prestativa e cheia de energia. Não sei por que, mas eu imaginava que o filme seria meio tenso e ele não foi.
Nota: 3,25


Searching
Esse filme tem um formato bem inovador: ele mostra a história de um pai em busca da filha desaparecida por meio de mensagens de celular, redes sociais, pesquisas na internet, vídeos da webcam etc. No começo achei que esse formato dificultaria o meu envolvimento com a história e se tornaria cansativo com o tempo, mas não senti nada disso.
Nota: 3,75

Julho


Sonhos de uma noite de verão
Animação em stop-motion da clássica peça de Shakespeare. O estilo dos bonecos é bem único e combina com o tom onírico da obra. Achei o filme meio arrastado e confuso (li a peça faz uns anos, mas não lembro nada). Gostei da trilha sonora.
Nota: 2,75


Paranorman
Norman é visto como um esquisitão por todos, pois tem o poder de ver os mortos. Para piorar, ele recebe a missão de manter uma terrível bruxa adormecida, o que provoca o maior caos na cidade. Achei o filme divertido e a animação bem-feita.
Nota: 3,5


A criada
Sou muito fã de Oldboy, por isso tinha altas expectativas em relação a esse filme. As expectativas e o fato de só ter assistido agora, depois de muito ouvir e ler a respeito dele, acabaram me deixando levemente decepcionada, porque eu esperava incríveis reviravoltas e não tive tanto disso. Ainda assim, achei o filme bem bom, só não foi aquela coisa incrível.
Nota: 3,75

Curtas


Rain Town
Curta sobre uma cidade onde está sempre chovendo e que foi abandonada por boa parte de seus moradores. Achei a arte bonita.
Nota: 3,0


Shashinkan
Filme sobre um fotógrafo que tira retratos de uma família em diferentes momentos da vida. É um filme sem diálogos, simples, com arte charmosa, meio melancólico e muito bonito.
Nota: 4,0


Imbued Life
Curta em stop-motion sobre uma taxidermista que busca o contato com a natureza nas imagens tiradas dos cérebros dos animais que ela empalha. Não entendi bem o sentido do filme e achei meio arrastado.
Nota: 2,5

quinta-feira, 29 de agosto de 2019

Randomicidades: leituras de maio, junho e julho

Estou com os posts super atrasados, eu sei.

Como sou preguiçosa e não anoto nada sobre as leituras, filmes, etc. logo depois de ler, ver etc., acabo esquecendo o pouco que tenho a dizer sobre cada coisa. Por isso, vou comentar pouquíssimo sobre algumas coisas e um pouco mais sobre outras.

E como tem um monte de coisa acumulada, vou dividir os posts entre livros, filmes e animes/séries.

Maio


O casal que mora ao lado – Shari Lapena
Durante um jantar na casa dos vizinhos, um casal tem seu bebê sequestrado. Sem muitas pistas do paradeiro da filha, eles não sabem mais em quem confiar, e velhos ressentimentos vêm à tona. O livro até que prendeu minha atenção, mas achei que ele precisava de uma boa edição, porque tem muitos trechos repetitivos (o exemplo mais frequente de repetição é o de expor alguns fatos num diálogo, como um interrogatório da polícia, e depois repetir a mesmíssima informação nos pensamentos do personagem, o que se torna cansativo depois de um tempo).
Nota: 3,0


Reticências – Solaine Chioro
Livro curtinho e simpático sobre dois jovens que são muito amigos na internet, mas que passam por percalços na vida real por desconhecer a verdadeira identidade um do outro. Bom para quem gosta de uma comédia romântica.
Nota: 3,0


The Dispossessed – Ursula K. Le Guin
Um grupo de dissidentes de um planeta criou uma sociedade no planeta irmão. Anos depois, um cientista dessa nova sociedade vai visitar o planeta original. Gostei da premissa do livro e de todo o choque entre as duas culturas, mas achei a história meio arrastada e confusa em alguns momentos.
Nota: 3,25


Sir Gauchelot – Martyn Beardsley
Mais um da série de releituras de uns livros velhos meus ou da minha irmã. Sir Gauchelot é um cavaleiro do rei Arthur, muito cortês e nobre, mas um tanto desajeitado. Quando a rainha Guinevere é raptada, cabe a ele salvá-la. O livro é bonitinho e divertido.
Nota: 3,25


Blue Lily, Lily Blue – Maggie Stiefvater
Terceiro livro da série The Raven Cycle, mais focado em Blue, que até é uma personagem interessante, mas ao mesmo tempo é meio sem sal. A história do livro tem um bom ritmo e as cenas do Ronan e do Adam são boas, mas esse volume me pareceu mais um livro de transição do que os outros, o que o torna pouco memorável.
Nota: 3,5


The Raven King – Maggie Stiefvater
Último livro da série e provavelmente o que mais me envolveu na leitura. Por outro lado, é o que tem mais defeitos óbvios, como um fim anticlimático, um personagem que pouco acrescenta à trama e surge de repente e algumas pontas soltas. Esperava que o foco no Gansey fosse maior, mas Adam e Ronan continuaram recebendo bastante atenção e, como eles se tornaram meus favoritos, fiquei bem satisfeita com isso.
Nota: 3,75


Amizades, cacatuas e outras coisas fora de controle – Mareska Cruz
Livro curtinho sobre duas amigas que se afastaram e agora precisam se entender para fazer um trabalho de literatura. É divertido, mas algumas coisas são meio forçadas e não sou muito fã de desentendimentos que se prolongam demais quando poderiam ser resolvidos com uma simples conversa.
Nota: 3,0

Junho


Múltipla escolha – Alejandro Zambra
Pequenos contos escritos na forma de uma prova de múltipla escolha, com exercícios para preencher lacunas ou para determinar a ordem da história. O formato é curioso e funcionou bem para mim, embora eu tenha sentido que quando os contos se tornaram mais longos o formato não fez muita diferença.
Nota: 3,75


O encantamento de Lily Dahl – Siri Hustvedt
Livro sobre uma jovem garçonete que sonha em ser atriz e vive em uma cidadezinha pacata, onde nada acontece. Até que coisas começam a acontecer. Faz tempo que eu queria ler algo dessa autora e, se o livro não me animou muito a ler mais, também não me desanimou. 
Nota: 3,0


Flores para Algernon – Daniel Keyes
Charlie é cobaia de uma cirurgia revolucionária que promete aumentar o Q.I. No início entusiasmado com sua nova inteligência, aos poucos ele vai percebendo como ela afeta seu relacionamento com os outros. É uma história bastante instigante e eu estava gostando muito no começo, mas sinto que ela perdeu o fôlego mais para o fim.
Nota: 3,75


Junie B. Jones e sua grande boca – Barbara Park
Mais um livrinho da Junie B. Jones. É divertido, e isso é o que eu tenho a dizer.
Nota: 3


Como o soldado conserta o gramofone - Saša Stanišić
Aleksander vive na Bósnia e adora contar histórias. Quando a guerra atinge sua cidade e ele foge com a família para a Alemanha, é através dessas histórias que ele preservará sua memória. É um tipo de livro meio “Peixe grande”, talvez, mas um pouco menos fantasioso. Achei bem interessante, mas meio cansativo.
Nota: 3,25

Julho


Alma? – Gail Carriger
Ambientado na Inglaterra vitoriana, o livro acompanha uma jovem de personalidade forte que se envolve nos assuntos dos vampiros e lobisomens locais (e acaba se envolvendo com o líder dos lobisomens, um sujeito meio bruto que adora provocá-la). Achei o livro divertido, mas em certo momento o romance entre os dois personagens centrais me cansou. Não quero ficar vendo eles se pegando bem no laboratório dos inimigos!
Nota: 3,25


Spinning – Tillie Walden
Não é segredo para ninguém que eu amo patinação no gelo, então o maior atrativo para mim nessa graphic novel era o esporte. Spinning é um livro de memórias sobre a infância e adolescência da autora, que competia na patinação mas foi perdendo a paixão por ela e encontrando novos interesses. Achei interessante ver a rotina dela como patinadora e ter vislumbres da vida da autora fora do gelo, como ela descobrindo sua sexualidade ou o relacionamento com a família.
Nota: 4,0


A house at the bottom of a lake – Josh Malerman
Um garoto convida a menina de quem gosta para um passeio de barco no lago. Eles descobrem uma passagem para um lago menor e, no fundo desse lago, uma grande casa submersa. Essa novela faz parte de uma coleção de terror e isso acabou moldando minhas expectativas. O livro até apresenta um ou outro momento mais assustador, mas no geral eu não o classificaria dentro do gênero. Dito isso, eu estava gostando bastante até o final, que me deixou meio confusa.
Nota: 3,5


Dodge – Clara Madrigano
Conto sobre uma garota que perdeu o cão, Dodge. Ele é bastante surpreendente, mas sinto que poderia ter sido mais bem desenvolvido. Senti que estava lendo o argumento para uma história e não a história em si.
Nota: 3,0


As alegrias da maternidade – Buchi Emecheta
Fiz uma leitura conjunta com a Lulu, do blog Lulunettes, mas, como estou com o blog todo atrasado, vou escrever minhas impressões de leitura aqui mesmo. O livro narra os percalços de Nnu Ego, filha de um grande líder tribal que se casa com um homem que vive em Lagos. Na cidade, ela vive o contraste entre a cultura de seu povo e o modo de vida colonizado. Em geral gosto bastante de livros que mostram um grande choque cultural, e esse caso não foi diferente. A escrita é bastante fluida e gostei bastante de como os conflitos internos da personagem foram mostrados. 
Nota: 4,0


Quinze dias – Vitor Martins
Felipe queria passar as férias pondo as séries em dia, mas descobre que o vizinho gato com quem ele costumava brincar na infância vai passar quinze dias em sua casa. Achei essa premissa meio forçada, porque quem é que deixa o filho adolescente com quase desconhecidos quando vai viajar? Mesmo que a mãe não confie tanto no filho, como vai confiar em quase estranhos? No entanto, se você relevar isso, o livro é muito fofinho e divertido.
Nota: 3,5


Como vivem os mortos – Will Self
Lily Bloom morreu e foi viver no subúrbio onde os mortos habitam. Enquanto se adapta à sua nova “vida”, ela lembra do passado e dos seus últimos momentos. O livro é meio maluco e irreverente, mas o estilo do Will Self está começando e me cansar.
Nota: 3,25


Bom dia, camaradas – Ondjaki
Livro sobre a infância em Luanda nos anos 1980, entre boatos na escola, professores cubanos, brincadeiras e conflitos políticos. Tudo sob o ponto de vista de um menino. Já é o terceiro livro do autor que leio que segue essa linha. Todos são meio parecidos, mas eu ainda leria mais.
Nota: 3,5

Aquisições


Meu aniversário foi em maio e ganhei o As alegrias da maternidade da Lulu. O manual da faxineira e Um amor incômodo foram trocas de um livro que ganhei dos meus tios e que eu já tinha.


Essas foram compras minhas e da minha irmã em uma promoção na internet. Os livros estavam bem baratinhos, não deu para resistir.


E, finalmente, esses livros vieram de uma troca no sebo.

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E foi isso! Em breve volto com os filmes que vi nos últimos meses.