Top 10: livros infantis que não li na infância

Fiz há alguns anos uma lista com meus livros de infância preferidos. Como adoro listas, resolvi criar agora uma com livros infantis (considerei aqui alguns livros bem infantis e vários "middle-grade") de que gosto muito e que li nesses últimos anos. Já falei de muitos deles aqui no blog, mas não custa nada falar de novo.

Marcelino Pedregulho - Sempé

Com pouco texto e muitas ilustrações, o livro contra a história de um menino que enrubesce sem motivo, o que o leva a se afastar dos outros. Até que ele conhece um menino que espirra sem motivo, e uma grande amizade surge entre os dois. Singelo, delicado e encantador, esse é o tipo de livro que acalenta a alma.

Luna Clara & Apolo Onze - Adriana Falcão

Esse livro tem um jeitão de história tradicional que muito me agrada, com jornadas, coincidências, desencontros e acontecimentos misteriosos. Eu nunca tinha lido nada da autora e adorei a sua escrita. Como eu disse no meu comentário sobre ele, é o tipo de livro que eu gostaria de ter escrito.

As irmãs Penderwick - Jeanne Birdsall

Esse livro foi uma grata surpresa. Não esperava muito dele, mas ele me encantou com o clima nostálgico e as personagens divertidas. É um livro bastante leve e gostoso de ler. Resenhei aqui.

Winnie Puff - A. A. Milne

Depois de muito acompanhar as aventuras de Puff, Leitão, Chistopher Robin e cia. pelos desenhos da Disney, ler a obra original é pura nostalgia. Os personagens são encantadores em sua ingenuidade, as histórias são muito divertidas e o Puff cria os melhores versinhos.

Sombra - Suzy Lee

Li a "trilogia da margem", composta por Sombra, Onda e Espelho, da Suzy Lee para uma disciplina da faculdade, e ler esses livros foi certamente a melhor coisa da matéria. Em Sombra, talvez meu preferido entre eles, a autora brinca com a divisão da encadernação entre as duas páginas do livro para criar dois universos, o real e o imaginário, criado pelas sombras e pela imaginação da personagem.

Os pequeninos Borrowers - Mary Norton

Esse calhamaço reúne seis histórias sobre uma família de Borrowers, pequenas criaturas humanoides que vivem nas moradias humanas, pegando "emprestado" tudo o que necessitam para sobreviver. Gosto do universo que a autora criou e de seu estilo de escrita. Resenhei aqui.

Buracos - Louis Sachar

Nesse livro, o protagonista é condenado a frequentar um reformatório esquisito onde ele e os outros meninos são obrigados a ficar cavando buracos para "fortalecer o caráter". A essa história se misturam eventos misteriosos do passado. A sinopse não é tão interessante, mas o ponto forte do livro é a trama bem bolada, em que nada está lá à toa, e os acontecimentos surpreendentes.

Um barril de risadas, um vale de lágrimas - Jules Feiffer

Livro que brinca com elementos de contos de fadas e tem um narrador muito divertido. Me fez virar fã do autor!

A história de Despereaux - Kate DiCamillo

Outro livro com elementos de contos de fadas. Temos um ratinho valente que se apaixona por uma princesa e um rato que vive no escuro e decide ajudar uma criada tristonha. 

Andar duas luas - Sharon Creech

Um dos meus livros preferidos da vida! Aqui, uma menina viaja de carro com os avós em busca da mãe. Durante a viagem, ela conta para eles a história de sua amiga Phoebe e o sujeito estranho que aparece na sua porta. O livro é divertido em alguns momentos e realmente triste, de cortar o coração e soluçar como um bebê em outros.

E você? Também tem livros infantis pelos quais se apaixonou quando já estava bem longe da infância?

The Chocolate War

Título: The Chocolate War
Autor: Robert Cormier
Editora: Knopf

Jerry Renault inicia o ensino médio em um colégio católico e tudo o que deseja é entrar para o time de futebol americano e viver um vida normal após a morte de sua mãe. No entanto, ele vira alvo dos Vigils, a sociedade secreta da escola, que vive propondo desafios aos alunos. O desafio de Renault consiste em se recusar a participar da venda de chocolates anual do colégio para arrecadar dinheiro e é organizada pelo irmão Leon, o mais imprevisível e assustador dos professores. O que no início parece um pequeno ato de rebeldia logo se transforma em algo muito maior, que envolve a escola inteira.

Apesar de bastante famoso nos EUA, esse livro não é muito conhecido aqui no Brasil. Fiquei com vontade de lê-lo devido a uma confusão que fiz com o título. Achei que The Chocolate War tinha inspirado o anime Chocolate Underground e só descobri mais tarde que a única coisa em comum entre os dois é o chocolate mesmo (o anime foi baseado no livro Bootleg, de Alex Shearer). E no final foi bom que eu tenha feito essa confusão, porque The Chocolate War é muito bom!

O livro é bastante intenso, com um clima de tensão que vai se intensificando à medida que o ato de Renault atinge os alunos da escola. O foco narrativo recai sobre diferentes personagens, dos protagonistas a alunos de pouca importância para a trama, revelando a partir de alguns trechos curtos a mentalidade geral dos personagens envolvidos.

Cormier criou personagens bastante desagradáveis e manipuladores e não hesita em mostrar o lado mais cruel e abjeto deles (e da sociedade em geral). Não espere grandes redenções e mensagens positivas ao final. 

The Chocolate War é um dos livros mais banidos nos EUA segundo a American Library Association devido a linguagem obscena, violência e conteúdo sexual. O livro apresenta algumas cenas bastante fortes, mas nada que vá chocar um adolescente. Acho que seria uma ótima obra para ser discutida em sala de aula, e é uma pena que ela ainda não tenha sido publicada no Brasil.

Pokémon Book Tag

Fui indicada para responder essa tag pela Daniela do As verdades que o Pinóquio conta. Fiquei bem animada, porque Pokémon foi muito importante na minha infância/adolescência e até hoje adoro esse bichinhos e seu universo (já falei sobre minha experiência com o jogo aqui).

Para o post ficar mais fofinho, selecionei fan arts que eu achei bonitas. :D

1) Pikachu: Um livro que te chocou

Fonte: Moni158

Não consegui pensar em nenhum, então escolhi um que me chocaria se minha irmã não tivesse contado certos acontecimentos para mim antes (e a parte chocante foi o que me atraiu para ler o dito cujo). O livro é A casa na escuridão do José Luís Peixoto, e o que me chocaria nele seriam alguns acontecimentos violentos.

2) Squirtle: Um livro que te fez chorar

Fonte: KingdomT

Os meninos da rua Paulo - Ferenc Molnár. Esse é um livro infanto-juvenil húngaro que meu pai me recomendou quando eu era mais nova. Desde então eu reli várias vezes e chorei em todas. O livro começa animado, com as aventuras de um grupo de amigos para defender o "grund", o local de suas brincadeiras, de um grupo rival, mas o final é bastante trágico.

3) Charizard: Um livro que te deixou tão bravo que você queria colocar fogo nele

Fonte: Purplekecleon

Talvez Amanhecer da Stephenie Meyer. Fui hater de Crepúsculo por muito tempo e meio que lia para odiar (patético, né?), e esse último foi o pior de todos, o final foi forçado demais.

4) Pidgey: Um local de um livro que você gostaria de voar

Fonte: Southrobin

Se é apenas sobrevoar sobre o local, sem me arriscar nos perigos locais, eu escolho Abarat do Clive Barker, um arquipélago sombrio e misterioso, com ilhas muito diferentes entre si e criaturas bizarras.

5) Meowth: Um livro que você não compraria de novo

Fonte: Purplekecleon

Mistério de Natal - Jostein Gaarder. Adoro o autor, que escreveu alguns dos meus livros preferidos da vida, mas ele também escreveu umas coisas bem chatas, e Mistério de Natal é uma delas.

6) Torchic: Um livro que te faz sentir quente por dentro

Fonte: SunsetTheDragon

Marcelino Pedregulho - Sempé. Esse livro é adorável e as ilustrações são a coisa mais fofa. Se eu fosse rica, compraria vários exemplares e sairia distribuindo por aí.

7) Psyduck: Um livro que te deixou confuso

Fonte: MusicalCombusken

A vida e as opiniões de Tristram Shandy - Laurence Sterne. Vivo citando esse livro, porque sempre que penso em um livro estranho e difícil de ler é ele que me vem à cabeça. Ele tem um estilo esquisito e cheio de digressões que me deixou bastante perdida enquanto lia.

8) Jigglypuff: Um livro que te deixou com sono

Fonte: beyx

Waverley - Walter Scott. Romance histórico comprido sobre a Escócia. Zzzzzzzz.

9) Piplup: Um livro subestimado

Fonte: Elenwae

Meu primeiro impulso é dizer Andar duas luas da Sharon Creech, que é um dos meus livros preferidos e quase ninguém conhece ele aqui no Brasil, mas nos EUA ele é bastante popular. Mas pensei também em Fup do Jim Dodge (resenha), um livro muito divertido, com personagens esquisitões e maravilhosos.

10) Magikarp: Um livro inútil

Fonte: MareckiRAWR

Não vou falar de nenhum livro específico aqui e sim de livros que temporariamente são inúteis (no meu caso). Compro mais livros do que consigo ler e isso gera uma gigantesca pilha de livros não lidos. Como não tenho espaço na estante, eles ficam empilhados no armário ou em uma caixa e eu me esqueço que alguns existem até resolver mexer neles, ou seja, enquanto não forem lidos e/ou lembrados, eles são inúteis. É triste, mas é a verdade.

11) Mr. Mime: Quantas pessoas você irá taggear e quem são elas

Fonte: wednesday-wolf

Zero pessoas. Quem tiver vontade pode responder a tag!

E vamos terminar com esse pokémon fofíssimos de crochê! *-*

Fonte: Heartstringcrochet

Confissões do gato Murr

Título: Confissões do gato Murr

Autor: E.T.A. Hoffman

Editora: Estação Liberdade

Nesse livro, Murr, um gato autodidata, inteligentíssimo e bastante convencido, escreve suas memórias. No entanto, devido a uma confusão durante o processo editorial, o livro foi publicado com parte da biografia de Johannes Kreisler, compositor e mestre de capela na corte, que Murr usou como papel rascunho enquanto escrevia sua obra. Ou seja, temos trechos da história de Murr cortados abruptamente pelos trechos sobre Kreisler, que então são cortados abruptamente pela história de Murr e por aí vai. Isso torna o texto bastante diferente do que costumamos ler e muito moderno para a época, mas bastante frustrante para o leitor, sempre interrompido assim que começa a se envolver com a história. Para piorar, o livro não foi finalizado e, apesar de a história de Murr terminar em um bom ponto, Kreisler é abandonado em plena ação.

Gostei bastante da história de Murr. O fato de ter um gato narrador foi o que me atraiu no livro, porque eu adoro Eu sou um gato e achei que esse seguiria mais ou menos a mesma linha. De fato, Murr observa a sociedade humana com algum sarcasmo e se julga superior, como o gato de Soseki, mas boa parte de sua história é voltada para suas aventuras mundanas entre os amigos bichanos e o amigo canino, os relacionamentos amorosos e à sua busca por erudição. A personalidade de Murr é bem intragável, mas sua vida é bastante divertida e seu estilo de narrar lembra bastante A vida e as opiniões de Tristram Shandy.

Já a história de Kreisler foi bastante maçante para mim (e confusa para caramba) e meio que estragou a experiência de leitura em geral. Kreisler é um personagem excêntrico em meio a personagens excêntricos, conspirações, histórias de amor, tentativas de assassinato, princesas sensíveis e príncipes mal-intencionados. Enquanto com Murr nós temos uma narrativa linear, aqui temos saltos temporais, porque, afinal, essa parte do livro só está aí porque alguém vacilou no processo editorial e estragou a grande obra do Murr. Admito que achei muito difícil me situar nessa parte da narrativa, que não só está incompleta, como ainda tem um monte de personagens dos quais eu sempre me esquecia.

Concluindo: Reflexões do gato Murr é um desses livros antigos com estrutura moderna que vale a pena se você tiver certa paciência. Ler só pelo gato em si talvez não seja uma experiência das mais recompensadoras.

Animes do mês - agosto

Em agosto empaquei nos livros e não vi nenhum filme não-animístico, mas os animes fluiram bem e pude assistir a vários que eu queria ver faz tempo.

Aru Tabibito no Nikki

Diretor: Kunio Kato

Estúdio: Robot

Episódios: 6

Ano: 2003

Série do mesmo diretor do curta Tsumiki no Ie (La Maison en Petits Cubes). São seis episódios curtinhos sobre Tortov Roddle e sua jornada por cenários surreais acompanhado por seu porco de pernas longas. O anime é bem simples e onírico, com trilha sonora maravilhosa e visual delicado, em que o que importa mais é a sensação provocada no espectador do que o enredo propriamente dito.

Aru Tabibito no Nikki Specials

Diretor: Kunio Kato

Estúdio: Robot

Episódios: 3

Ano: 2006

Curtas que vieram com o DVD de Aru Tabibito no Nikki:

Fantasy: animações curtíssimas e simples, como folhas ao vento ou uma borboleta saindo de um livro.

The Red Berry: único deles que inclui o personagem Tortov Roddle e segue bem o estilo dos seis episódios anteriores.

The Apple Incident: curta muito curioso sobre uma invasão de maçãs gigantes voadoras com uma musiquinha de fundo meio irritante. Fascinante.

Mushishi Zoku Shou: Suzu no Shizuku

Diretor: Hiroshi Nagahama

Estúdio: Artland

Ano: 2015

Esse filme adapta o último arco do mangá e provavelmente será o último anime de Mushishi. A história é bem simples: uma menina foi escolhida ao nascer como a próxima senhora da montanha (um ser que mantém o equilíbrio natural do local), o que a força a se separar de sua família, que não lida muito bem com isso.

O filme é basicamente um episódio duplo e não me pareceu melhor ou pior que o resto dos episódios de Mushishi. A música, a arte, a narrativa, as mensagens, é tudo bem Mushishi, ou seja, é excelente. Mas a história em particular não foi das minhas preferidas.

Saint☆Onii-san

Diretor: Noriko Takao

Estúdio: A-1 Pictures

Ano: 2012-2013 (OVA) e 2013 (filme)

O que aconteceria se Buda e Jesus decidissem tirar umas férias no Japão, vivendo normalmente entre os humanos? É o que ficaremos sabendo ao assistir a esses dois OVAs e um filme. As duas figuras religiosas alugam um apartamento e passam seus dias em atividades cotidianas e turísticas, entrando em confusão com a vizinhança e tentando esconder suas verdadeiras identidades.

Achei o anime bem leve e gostoso de se assistir. O humor depende bastante de certo conhecimento das religiões envolvidas, e eu não peguei algumas das piadas sobre o budismo, mas nada que prejudique muito. Os personagens de Jesus e Buda são adoráveis!

Digimon Adventure 02

Estúdio: Toei Animation

Episódios: 50

Ano: 2000-2001

Depois de curtir muito rever o Digimon Adventure original (resenha), decidi continuar no mundo digital e assistir à continuação. Talvez não tenha sido minha melhor decisão, porque essa temporada é bem mais fraca que a primeira, principalmente por causa dos personagens sem graça. Em Digimon 1, os personagens eram mais carismáticos e bem desenvolvidos, com dilemas mais marcantes, já em Digimon 02 o desenvolvimento deles é mal construído e as personalidades não me agradaram tanto.

O anime levanta umas questões interessantes, como a mudança do Ken de vilão para aliado e o existencialismo do BlackWarGreymon, mas achei a história muito enrolada e os arcos longos demais. Concluindo, achei que o anime tem boas ideias, mas elas não foram bem usadas. E os personagens antigos são os melhores!

Hibike! Euphonium

Diretor: Tatsuya Ishihara

Estúdio: Kyoto Animation

Episódios: 13

Ano: 2015

Esse anime foi bastante elogiado e, além disso, é sobre música, então é óbvio que eu fui assistir. Ele é sobre uma garota que costumava tocar eufônio no clube escolar e, agora em uma nova escola, na esperança de começar do zero, volta a tocar eufônio no clube escolar, meio contra a vontade no início. A banda teve seus problemas no passado e há uma cisão entre aqueles que querem levar a coisa a sério e ambicionam chegar ao campeonato nacional e os que estão desmotivados. O anime vai mostrar todo o processo de amadurecimento e união dos músicos para chegarem onde desejam.

Hibike! Euphonium é bom, muito bem feito, mas eu esperava um pouco mais. Não me senti tão envolvida na história e sinto que logo vou me esquecer dele.

Em andamento

Working!!!

Diretor: Yumi Kumakura

Estúdio: A-1 Pictures

Episódios: 13

Ano: 2015

Essa provavelmente será a última temporada do anime e dá para perceber que a história está caminhando rumo a um desfecho. Os casais, que tiveram um desenvolvimento a passos de tartaruga nas duas temporadas anteriores, agora estão cada vez mais próximos, e certos desencontros finalmente foram solucionados. Apesar de achar Working!!! meio bobinho, eu realmente gosto dos personagens e do tom leve do anime. Vou sentir saudades quando acabar. :/

Randomicidades do mês - agosto

Agosto foi um mês empacado nas leituras. Resolvi ler uns livros clássicos e acabei demorando muito mais neles do que eu esperava. Resultado: li apenas quatro livros completos. :(

Em compensação, assisti bastante anime (vou até escrever um post separado sobre eles) e comecei a ler um mangá maravilhoso do qual falarei mais adiante.

Livros lidos

Por que Indiana, João? - Danilo Leonardi

Livro sobre um adolescente que sofre bullying na escola, até que um dia ele revida e bate no valentão da escola. A ação é filmada, vai parar na internet e o jovem se torna popular e respeitado, mas percebe que com grandes poderes vêm grandes responsabilidades. Achei o livro simpático, de leitura super fluida (li em um dia!), mas, pelo assunto abordado, ele acaba sendo meio didático, e os personagens secundários não são muito bem explorados. Não fiquei muito satisfeita com o final.

Nota: 3

Reflexões do gato Murr - E.T.A. Hoffman

Pretendia escrever minhas impressões de leitura aqui, mas foi ficando gigante então vou escrever em um post separado que deve sair ainda nessa semana. (estou precisando de assunto para posts mesmo :P)

Nota: 3

Como dizer adeus em robô - Natalie Standiford

YA melancólico com personagens perdidos na vida. Gostei bastante! Os personagens principais são bem desenvolvidos, o estilo da autora é uma delícia de se ler e o final é de partir o coração.

Nota: 4

Noite e dia - Virginia Woolf
Esse foi o segundo romance da autora e tem uma estrutura bem mais clássica que suas obras mais famosas. É basicamente uma história com personagens bastante complexos e humanos em busca de amor. O livro me lembrou os romances da Jane Austen, por tratar de casamento e da importância deste na vida das mulheres, mas tudo transposto para o século XX. Achei bastante maçante e não gostei dos personagens durante boa parte da leitura. A personagem de quem mais gostei meio que deixa de aparecer mais para o final e isso me chateou um pouco.
Nota: 3

Mangás que estou lendo

Guerreiras mágicas de Rayearth - CLAMP: vol. 1-8 (meio-tanko)

Esqueci de escrever nas randomicidades de julho que comecei a reler o mangá das guerreiras mágicas. Na época em que os mangás foram lançados aqui no Brasil pela primeira vez eu cheguei a ler, mas não lembro de quase nada da história. Relendo, pude perceber que... não estou gostando muito, não. Eu adoro a arte do CLAMP e acho o Mokona uma das coisas mais fofinhas do mundo, mas as personagens não tem muito espaço para um desenvolvimento interessante e o enredo é meio sem graça.

Oyasumi Punpun - Inio Asano: vol. 1-11

Em geral não sou muito de me deixar afetar emocionalmente por livros/filmes/etc., mas esse mangá está me deixando arrasada. Ele conta sobre a vida de Punpun, um menino inseguro e com uma família disfuncional, da infância ao início da vida adulta. Punpun e a família são representados como passarinhos, enquanto o resto das pessoas é desenhado normalmente. Os personagens do mangá são bastante realistas e eu me identifico demais com eles na maior parte do tempo (o que torna a leitura um tanto dolorosa e maravilhosa).

Comecei a ler o mangá pensando em avançar aos pouquinhos, mas agora só faltam dois volumes para acabar. Não sei como vou lidar com o fim do mangá, não estou preparada.

Para quem ficou curioso, o Inio Asano também é autor de Solanin, lançado aqui no Brasil em dois volumes. Punpun infelizmente ainda não foi lançado no Brasil, mas quem sabe um dia?

Aquisições

Assinei o mangá Limit, que me parece bastante interessante. Provavelmente vou ler logo.

Minha irmã e eu aproveitamos uma promoção na Amazon para comprar uns livros baratinhos. Não sei muito sobre eles, espero que sejam bons. :)