Título: Chez Moi
Autora: Agnes Desarthe
Editora: Penguin
Terminei esse livro já faz uns dias, mas foi difícil me animar a escrever a resenha. Por enquanto, esse ano está sendo um desastre em relação a resenhas, estou odiando escrevê-las, nunca sei como começar sem ser me queixando de meio mundo e dizendo como sou chata, como não sei escrever resenhas etc. :(
Bom, escolhi esse livro porque dos que estavam disponíveis (foi minha irmã que selecionou) esse era o com tema mais palatável para mim, além de não ser muito longo. Ele tem um pouco dessa coisa de "mulher com problemas na vida busca refúgio na culinária" que não me agrada muito, mas também tem muitas coisas legais.
Myriam tem lá seus quarenta anos e um passado difícil e misterioso nas costas. Após ter problemas com sua família, ela foge de todos e passa seis anos trabalhando como cozinheira no circo. Após esse tempo, ela mergulha em outro período sabático, desta vez como dona de restaurante, o Chez Moi, e é aqui que o livro começa.
Sem experiência nenhuma no ramo, e sem dinheiro também, ela sofre para organizar tudo, tendo que conquistar seu público, pagar as contas, criar uma identidade para seu restaurante, fazer suas receitas da melhor maneira possível e simplesmente realizar sua meta de fazer as pessoas felizes com sua comida. Nesse período ela vai criando vínculos com a vizinhança e seus fregueses, enquanto tenta lidar com seus problemas pessoais. O restaurante funciona como uma terapia e como meio de descobrir o que ela quer na vida. Nem sempre as coisas dão certo, mas ela vai achando seu caminho.
Foi meio sofrível ler o livro no computador, meus olhos quase morreram. Imagino que se eu tivesse lido no formato físico, a experiência seria muito mais agradável. Mesmo assim, foi um livro interessante. Gostei da forma meio discurso indireto livre que a autora utilizou para trazer à tona as lembranças de Myriam. Mas achei o livro meio vago em alguns momentos, fiquei curiosa para saber mais. E o final foi meio vago também, estilo filme francês (não que isso seja de todo ruim, em geral eu gosto de filmes franceses).
A parte gastronômica do livro não foi muito interessante para mim, amante de comida simples que sou. Como o livro é francês e eu li em inglês, eu desconhecia grande parte dos ingredientes e pratos citados, seja por ignorância da culinária francesa ou da língua mesmo. E o tipo de restaurante que o Chez Moi é definitivamente não faz o meu tipo. Ele pode ser simples para os padrões franceses, mas para mim ele é metido a besta. Fico com o meu prato de arroz, feijão, bife e batata frita.
Sobre a autora: Eu não sabia nada dela, mas pelo visto ela já escreveu um bom número de livros para crianças, além de uns poucos para adultos, é tradutora (traduziu obras de Lois Lowry e Virginia Woolf) e foi isso que eu entendi da página dela na Wikipédia em francês...
Achei essa outra capa bem mais fofinha do que a da edição que li:
Bom, escolhi esse livro porque dos que estavam disponíveis (foi minha irmã que selecionou) esse era o com tema mais palatável para mim, além de não ser muito longo. Ele tem um pouco dessa coisa de "mulher com problemas na vida busca refúgio na culinária" que não me agrada muito, mas também tem muitas coisas legais.
Myriam tem lá seus quarenta anos e um passado difícil e misterioso nas costas. Após ter problemas com sua família, ela foge de todos e passa seis anos trabalhando como cozinheira no circo. Após esse tempo, ela mergulha em outro período sabático, desta vez como dona de restaurante, o Chez Moi, e é aqui que o livro começa.
Sem experiência nenhuma no ramo, e sem dinheiro também, ela sofre para organizar tudo, tendo que conquistar seu público, pagar as contas, criar uma identidade para seu restaurante, fazer suas receitas da melhor maneira possível e simplesmente realizar sua meta de fazer as pessoas felizes com sua comida. Nesse período ela vai criando vínculos com a vizinhança e seus fregueses, enquanto tenta lidar com seus problemas pessoais. O restaurante funciona como uma terapia e como meio de descobrir o que ela quer na vida. Nem sempre as coisas dão certo, mas ela vai achando seu caminho.
Foi meio sofrível ler o livro no computador, meus olhos quase morreram. Imagino que se eu tivesse lido no formato físico, a experiência seria muito mais agradável. Mesmo assim, foi um livro interessante. Gostei da forma meio discurso indireto livre que a autora utilizou para trazer à tona as lembranças de Myriam. Mas achei o livro meio vago em alguns momentos, fiquei curiosa para saber mais. E o final foi meio vago também, estilo filme francês (não que isso seja de todo ruim, em geral eu gosto de filmes franceses).
A parte gastronômica do livro não foi muito interessante para mim, amante de comida simples que sou. Como o livro é francês e eu li em inglês, eu desconhecia grande parte dos ingredientes e pratos citados, seja por ignorância da culinária francesa ou da língua mesmo. E o tipo de restaurante que o Chez Moi é definitivamente não faz o meu tipo. Ele pode ser simples para os padrões franceses, mas para mim ele é metido a besta. Fico com o meu prato de arroz, feijão, bife e batata frita.
Sobre a autora: Eu não sabia nada dela, mas pelo visto ela já escreveu um bom número de livros para crianças, além de uns poucos para adultos, é tradutora (traduziu obras de Lois Lowry e Virginia Woolf) e foi isso que eu entendi da página dela na Wikipédia em francês...
Achei essa outra capa bem mais fofinha do que a da edição que li:
Você fala que escrever resenhas é um sufoco, mas esta saiu boa (e bem grande até). Não sei quando vou ler esse livro, tenho outras (umas 300) prioridades, mas não parece ser chato. Se a gente tivesse a versão física eu lia logo...
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