Outubro foi um mês que passou voando. Devido ao início dos Grand Prix de patinação no gelo, ao Terrace House e a eu ter empacado em algumas leituras, não li muita coisa e nem vi muitos filmes como eu pretendia, mas tudo bem. O bom de outubro é que não comprei nenhum livro. Meu dinheiro e minha estante lotada agradecem!
Livros lidos
Love - Stephen King
Nota: 3,25
Por lugares incríveis - Jennifer Niven
Esse YA fez bastante sucesso quando foi lançado e despertou minha curiosidade por abordar assuntos como o suicídio. Não gostei muito dos personagens (principalmente do Finch, que é bem irritante) e isso fez com que eu não gostasse tanto do livro em si. Também preferia que o livro focasse mais na amizade, que era o que eu imaginava no começo, mas o foco é no romance mesmo, e um romance que não me convenceu. Apesar disso, é uma leitura bem fluida e, meio contra a vontade, me emocionei em alguns momentos.
Nota: 3,25
Contos maravilhosos infantis e domésticos - 1812 - 1815 - Jacob e Wilhelm Grimm
Comecei a ler esse livro faz um tempão, mas como eu o pegava para ler muito ocasionalmente, demorei mais de um ano para terminar. A coletânea reúne alguns dos contos de fadas que todos nós conhecemos, como Cinderela e Rapunzel, mas também alguns contos desconhecidos. Destes, alguns apresentam aqueles elementos típicos dos contos tradicionais, como objetos mágicos, três irmãos, princesas etc, e outros têm histórias um tanto bizarras, principalmente os protagonizados por animais ou objetos. Alguns têm uma moral bem óbvia, outros me deixaram bem confusa. Essa edição da finada Cosac Naify é muito bonita, com ilustrações em estilo cordel e páginas coloridas.
Nota: 4
O rosto de um outro - Kobo Abe
Nota: 3
Hamlet - William Shakespeare
Vou resenhar em breve
Nota: 3,25
The Delicate Prey - Paul Bowles
Livrinho que reúne três contos desse autor que eu não conhecia. Dois dos contos se passam no Marrocos, eu imagino, e um em algum lugar da América Latina talvez. São contos bem mais intensos do que eu esperava, alguns bastante violentos, e me deixaram um tanto desconfortável. Apesar de nenhum dos contos ter me conquistado muito (talvez o último, quem sabe), fiquei curiosa para conhecer mais da obra do autor.
Nota: 3,25
Quadrinhos
Sayonara ga Chikai no de
Mangá one-shot sobre o fim da vida de Souji Okita, capitão da primeira divisão do Shinsengumi, que morreu de tuberculose. Okita é retratado como um homem genial com a espada, mas a quem falta motivação para lutar e para viver. Gostei da abordagem pé no chão, que não romantiza a figura histórica.
Nota: 3,75
Comecei a ler: Mushishi, mangá que originou meu anime preferido. Ainda só li o primeiro capítulo. Como são histórias independentes, pretendo ler aos poucos.
Animes e séries
Terrace House: Boys and Girls in the City - 2ª temporada
Temporada final desse reality show japonês que reúne seis pessoas que não se conhecem em uma casa. Apesar da premissa clichê, o programa é incrivelmente viciante. Nessa temporada rolaram altas tretas, o que tornou tudo ainda mais interessante.
Nota: 4,25
Zankyou no Terror
Assisti a esse anime porque ele é dirigido pelo Shinichiro Watanabe, que dirigiu dois dos meus animes preferidos: Cowboy Bebop e Samurai Champloo. A premissa, sobre uma dupla de adolescentes terroristas, não me interessou muito, mas como o anime é bastante elogiado, resolvi dar uma chance. A primeira metade não me conquistou, achei alguns personagens bem descartáveis e os protagonistas sem muito desenvolvimento, mas o final foi tão bem construído visual e musicalmente que isso compensou alguns dos defeitos. Narrativamente, o anime recorre a algumas soluções fáceis para fazer a história andar e gasta tempo demais em coisas que não são muito importantes (cof, cof, Five). No geral, achei ele um tanto confuso, mas como sou conquistada facilmente com cenas bonitas, a impressão final não é ruim.
Nota: 3,25
Comecei a assistir: Yuri!!! on Ice (anime sobre patinação no gelo, é claro que eu ia assistir!)
Filmes
Digimon Adventure tri. 3: Kokuhaku
Terceira parte de Digimon tri., dessa vez focada no Izzy e Tentomon e no TK e Patamon. Apesar dos pesares, esse foi o meu filme preferido por enquanto. Ainda está longe de ser algo ótimo, mas tem drama com o Patamon, então é óbvio que eu ia gostar. O Patamon é o meu ponto fraco.
Nota: 3,5
O silêncio do céu
Dirigido pelo Marco Dutra (Trabalhar cansa, Quando eu era vivo), esse filme se passa no Uruguai e conta a história de um casal. O marido vê a mulher ser estuprada, mas é tomado pelo medo e não consegue agir. A mulher, que não sabe que o marido sabe, finge que nada aconteceu. O silêncio entre eles vai os distanciando enquanto os dois tentam superar o trauma. Gosto de como o diretor consegue construir um clima tenso e sufocante em umas cenas bem banais.
Nota: 3,5
Dente canino
Filme grego estranho e fascinante sobre uma família em que os pais não deixam os filhos saírem de casa até chegarem à maioridade, que é quando os dentes caninos caem (ou seja, nunca). Criados sem contato com o mundo externo, os filhos ficam à mercê dos pais e vivem em um estranho mundo protegido e alienado. Boa parte do filme me deixou perplexa, confusa e desconfortável. Se você gosta de filmes que te deixam assim, recomendo!
Nota: 4
Desconhecia "Sayonara ga Chikai no de". Já achei e vou tentar ler no final de semana. (*empolgada*)
ResponderExcluirTambém gosto bastante de Cowboy Bebop e Samurai Champloo. Mesmo com os pontos negativos que você comentou, vou ver se assisto "Zankyou no Terror".
Beijos, Lígia!
Vale a pena ver Zankyou no Terror. Eu não gostei muito de algumas coisas, mas em geral as pessoas falam muito bem dele e a parte técnica é excelente.
ExcluirTambém me decepcionei com esse "Por lugares incríveis". Achei bem chatinho e um tanto problemático. E preciso ler os contos desse box do Grimm!
ResponderExcluirQuero ver O Silêncio do Céu e Dente Canino (mas ainda não tomei coragem de assistir esse último. Fiquei tão mal depois que vi Miss Violence que fico evitando filmes na mesma linha...)
bjo!
Dente Canino é numa linha bem parecida à de Miss Violence, mas um pouco mais bizarro e com alguns leves toque de humor que o tornam menos "feel bad" que Miss Violence, eu acho.
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