Título: O caso da criada desaparecida
Autor: Tarquin Hall
Editora: Record
Este foi outro dos livros do sebo-para-arrecadar-dinheiro-para-formatura da escola da minha irmã e custou meros dois reais. Com certeza ele valeu o preço.
No começo eu pensei em deixá-lo para o DL do ano que vem, no mês dos autores orientais, mas aí descobri que o autor é britânico e não indiano. Decepção.
Ele conta sobre um caso do detetive Vish Puri, contratado por um renomado advogado para investigar o desaparecimento de uma criada. O problema é que ninguém sabe nada sobre a criada, além de seu nome, Mary.
O detetive Puri é excêntrico, divertido e genial e conta com métodos de investigação antiquíssimos. Além desse caso principal, ele também tem que lidar com casos menores (um avô querendo investigar o noivo da neta) e com uma tentativa de assassinato. E claro que ele não enfrenta tudo isso desacompanhado e conta com a ajuda de seus assistente e até de sua mãe (contra a vontade dele, óbvio).
Eu gostei bastante do livro, tanto que li em apenas dois dias, coisa rara nesses últimos tempos (o fato de ter faltado energia colaborou, mas isso é outra história...). A história detetivesca em si não é das mais geniais e intrincadas, mas todo o resto (as personagens, o humor, o modo jocoso como o autor descreve a Índia) a transforma em algo único.
A forma que o autor escreve sobre a Índia me lembrou o livro O Tigre Branco, de Aravind Adiga. Os dois descrevem bem essa mistura de moderno e antigo, riqueza e pobreza, sempre com um tom crítico e engraçado. E talvez eu tenha uma atração platônica por lugares caóticos, o que sempre me faz ficar fascinada por histórias situadas em tais lugares.
Esta provavelmente será minha última resenha do DL de 2011. Apesar de uma certa má vontade da minha parte, no geral foi muito bom participar do desafio, descobri alguns livros que eu dificilmente leria se não houvesse esse estímulo. Mas chega de blá blá blá, eu escreverei mais sobre o DL 2011 em outro post. Tchau.
Autor: Tarquin Hall
Editora: Record
Este foi outro dos livros do sebo-para-arrecadar-dinheiro-para-formatura da escola da minha irmã e custou meros dois reais. Com certeza ele valeu o preço.
No começo eu pensei em deixá-lo para o DL do ano que vem, no mês dos autores orientais, mas aí descobri que o autor é britânico e não indiano. Decepção.
Ele conta sobre um caso do detetive Vish Puri, contratado por um renomado advogado para investigar o desaparecimento de uma criada. O problema é que ninguém sabe nada sobre a criada, além de seu nome, Mary.
O detetive Puri é excêntrico, divertido e genial e conta com métodos de investigação antiquíssimos. Além desse caso principal, ele também tem que lidar com casos menores (um avô querendo investigar o noivo da neta) e com uma tentativa de assassinato. E claro que ele não enfrenta tudo isso desacompanhado e conta com a ajuda de seus assistente e até de sua mãe (contra a vontade dele, óbvio).
Eu gostei bastante do livro, tanto que li em apenas dois dias, coisa rara nesses últimos tempos (o fato de ter faltado energia colaborou, mas isso é outra história...). A história detetivesca em si não é das mais geniais e intrincadas, mas todo o resto (as personagens, o humor, o modo jocoso como o autor descreve a Índia) a transforma em algo único.
A forma que o autor escreve sobre a Índia me lembrou o livro O Tigre Branco, de Aravind Adiga. Os dois descrevem bem essa mistura de moderno e antigo, riqueza e pobreza, sempre com um tom crítico e engraçado. E talvez eu tenha uma atração platônica por lugares caóticos, o que sempre me faz ficar fascinada por histórias situadas em tais lugares.
Esta provavelmente será minha última resenha do DL de 2011. Apesar de uma certa má vontade da minha parte, no geral foi muito bom participar do desafio, descobri alguns livros que eu dificilmente leria se não houvesse esse estímulo. Mas chega de blá blá blá, eu escreverei mais sobre o DL 2011 em outro post. Tchau.
Fiquei curiosa com o livro agora... Gosto de não ser só um romance POLICIAL (entendeu?), de ter toques culturais no meio...
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