Um blog não levado muito a sério, cheio de coisas randômicas e sem sentido.
segunda-feira, 25 de abril de 2011
DL 2011 - A Clockwork Orange
Escolhi o livro A Clockwork Orange (Laranja Mecânica) do Anthony Burgess como meu livro principal do DL deste mês, mas acabou sendo o último que eu li porque era o único dos três que não dependia de empréstimos. Eu já tinha assistido ao filme há uns anos e me lembrava razoavelmente bem da história, por isso tinha interesse em ver como seria o livro (é razoavelmente raro eu ver um filme primeiro e só depois ler o livro; é um processo interessante e menos frustrante do que o oposto ;D).
Acho que todos conhecem a história, por isso nem escreverei sobre o enredo. Não gosto de escrever sobre o enredo, sempre fica ruim e pouco interessante e qualquer sitezinho por aí pode contar a história melhor que eu. E estou com preguiça, tanto que estou procrastinando já faz uma semana nessa resenha... Desculpem pelo desleixo, tentarei me disciplinar melhor nos próximos meses de desafio e me desafiar a escrever com mais capricho, a fazer resenhas completas e não só um punhado de impressões e digressões.
Tá. Eu gostei muito do livro, achei tão bom quanto o filme mas acabo preferindo o livro porque é um livro e eu gosto mais de ler do que de assistir a filmes (assistir a filmes me dá preguiça; leitura é bem mais fácil, você pode encaixá-la mais facilmente na sua rotina). Talvez ele não tenha me causado uma impressão tão forte quanto poderia causar por eu já ter visto o filme, mas foi ótimo mesmo assim.
No começo tive certa dificuldade com todas as gírias nadsat, mas com o tempo você pega o jeito e acaba achando tudo muito natural, horrorshow, etc. E como eu li em inglês, tive certa dificuldade com algumas palavras que eu não conhecia, tipo, eu fiquei em dúvida se aquelas eram palavras nadsat ou não xD.
Uma curiosidade: eu só descobri após ler uma resenha aqui no DL que as primeiras edições americanas não têm o último capítulo por decisão dos editores. A minha edição é uma dessas, então estranhei um pouco ver o final igual ao do filme, já que eu já tinha ouvido falar que o final do filme era diferente do livro. Dei uma fuçada na internet e li um resuminho do capítulo final e acho que os editores americanos estavam certos, o livro fica mais convincente sem o último capítulo. Mas, claro, fica difícil julgar sem ter lido...
Mudando um pouco de assunto, por enquanto esse foi meu mês preferido do DL em relação às minhas escolhas de leitura. Foram todas leituras agradáveis e apenas O Guia do Mochileiro das Galáxias não correspondeu tanto às minhas expectativas (ou correspondeu às minhas expectativas não tão positivas, não sei). Talvez ainda dê tempo de eu terminar e resenhar Feios, mas não estou gostando muito do livro e é em e-book, então nunca se sabe...
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Bandas legais que conheci no Jools
Estou sem nada para fazer e decidi postar aqui alguns vídeos de bandas que conheci no programa Later... with Jools Holland, assim o blog não fica sendo um lugar só para resenhas do Desafio Literário.
Para quem não sabe, o Later é um programa musical da BBC que já tem uma certa idade e que reúne bandas/cantores de diversos estilos. Eles tocam de uma a três músicas cada, às vezes rola uma conversa breve com o Jools e é isso. Não parece grande coisa, mas é. O mais sensacional do programa é a seleção musical. Sempre tem um pouco de tudo lá: bandas mainstream, artistas veteranos, cantores novatos em sua primeira aparição na TV, a bandinha indie do momento, uma banda com pegada mais étnica etc. E enquanto um artista toca, todos os outros artistas assistem, o que às vezes rende momentos divertidos (ex: Foo Fighters dançando :D).
O programa passa às sextas, das 10 à meia-noite (são dois programas seguidos), na HBO Plus. Nem toda sexta passa, porque às vezes eles colocam outros programas musicais no lugar, mas o mais normal é que passe.
Eu já assisto o programa faz uns anos (era meu programa familiar de sexta) e tive oportunidade de conhecer muita coisa que eu não conheceria de outro modo.
Aqui vão alguns vídeos:
Bellowhead
Banda ótima e maravilhosa. É meio folk, eu acho, difícil de definir.
Jordan
The Mummers
Tem um som meio... circense?
Wonderland
March of the Dawn
Spaghetti Western Orchestra
Conheci semana passada e achei muito diferente e interessante. Eles são australianos (se não me engano) e tocam músicas do Ennio Morricone. A performance é curiosa :P.
Fistful of Dollars Medley
The Good, the Bad and the Ugly
É isso. Quem sabe depois eu posto mais...
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sexta-feira, 15 de abril de 2011
DL 2011 - O Guia do Mochileiro das Galáxias
É difícil escrever sobre um livro que já foi tão resenhado aqui no DL, é como se tudo que eu pudesse escrever já tivesse sido escrito. E eu não gosto de ficar repetindo o que todos já sabem, por isso mesmo que decidi não falar nada sobre o enredo do livro, que você pode ler em outro blog e pronto.
Bem, eu escolhi O Guia do Mochileiro das Galáxias do Douglas Adams como um dos livros reservas do DL deste mês. De certo modo, minha leitura foi mais ou menos assim: eu já tinha ouvido falar tanto do livro e já tinha tido tantas expectativas (das mais diversas) que, mesmo após a leitura, não estou muito certa do que pensar.
Por um lado, foi um livro bem gostoso de ler (li em menos de dois dias, encaixando a leitura em intervalos pequenos de tempo, o que, em dias de aula, é um feito raro para mim atualmente) e ele realmente me envolveu em algumas partes. Achei algumas coisas divertidas, gostei de algumas tiradas... Por outro lado achei o humor meio bobo às vezes e não consegui ver direito a tão proclamada genialidade do livro (ou o meu nível de nerdice não chega a tanto para apreciar essa genialidade).
Não foi o livro da minha vida, mas também não chegou a decepcionar. Foi mais como uma leitura leve e descontraída que daqui a um mês será esquecida (mas isso não é negativo, viu?).
Bem, eu escolhi O Guia do Mochileiro das Galáxias do Douglas Adams como um dos livros reservas do DL deste mês. De certo modo, minha leitura foi mais ou menos assim: eu já tinha ouvido falar tanto do livro e já tinha tido tantas expectativas (das mais diversas) que, mesmo após a leitura, não estou muito certa do que pensar.
Por um lado, foi um livro bem gostoso de ler (li em menos de dois dias, encaixando a leitura em intervalos pequenos de tempo, o que, em dias de aula, é um feito raro para mim atualmente) e ele realmente me envolveu em algumas partes. Achei algumas coisas divertidas, gostei de algumas tiradas... Por outro lado achei o humor meio bobo às vezes e não consegui ver direito a tão proclamada genialidade do livro (ou o meu nível de nerdice não chega a tanto para apreciar essa genialidade).
Não foi o livro da minha vida, mas também não chegou a decepcionar. Foi mais como uma leitura leve e descontraída que daqui a um mês será esquecida (mas isso não é negativo, viu?).
sexta-feira, 8 de abril de 2011
DL 2011 - O Homem do Castelo Alto
"Em algum outro mundo, talvez seja diferente. Melhor. Existem claramente alternativas boas e ruins. Não estas obscuras justaposições, estas misturas, cujos componentes não conseguimos separar sem as ferramentas adequadas.
Não temos o mundo ideal, tal como gostaríamos, onde a moralidade é fácil porque a cognição é fácil. Onde se pode acertar sem esforço, porque o óbvio é perceptível."
Minha última leitura do desafio literário não foi exatamente prazerosa, então eu estava bem ansiosa por esse mês, na esperança de não me desapontar com as minhas escolhas. Julgando só pela primeira leitura do mês, não me desapontei ;D.
O Homem do Castelo Alto, do escritor americano Philip K. Dick, é um romance de história alternativa que mostra um mundo onde o Eixo (Alemanha, Japão e Itália) venceu a Segunda Guerra Mundial. O que temos é um cenário bem pessimista, com vários povos sendo oprimidos ou totalmente varridos do mapa.
Focando principalmente na situação dos EUA, que foram divididos entre a Alemanha e o Japão, com uma grande região ainda em disputa, o livro se concentra em alguns personagens, como o judeu Frank Frink, que está começando um negócio de jóias, ou o americano Robert Childan, que vende artefatos americanos (coisas como pôsteres antigos e relógios do Mickey) para japoneses aficionados por coleções. Há também um misterioso livro, "O Gafanhoto Torna-se Pesado", que conta sobre um universo paralelo onde os Aliados venceram a guerra e que é um grande sucesso no mundo todo. Esse livro levanta uma importante questão: o que é a realidade?
Eu gostei mais das partes que tratavam dos personagens mais "comuns" (ou seja, pessoas que não ocupavam postos mais altos), talvez porque toda a parte política do livro tenha me confundido um pouco. Admito, sou uma ignorante que pouco sabe da Segunda Guerra Mundial e ver um monte de nomes alemães me deixa perdida.
Não gostei tanto das partes finais do livro e nem de todo o papo de I Ching e de filosofias orientais, mas isso não prejudica minha avaliação do livro. Eu adorei o livro e recomendo a todos, apesar de minha resenha fazer juz a ele e provavelmente não conseguir despertar o interesse de ninguém...
Ler O Homem do Castelo Alto me deu vontade de ler mais obras do autor. Alguém recomenda alguma?
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