Continuando com as randomicidades do mês...
Animes / séries
Eve no Jikan (ONA)
Esse anime parte das leis da robótica de Asimov para criar um mundo em que robôs estão bastante presentes na sociedade e são quase indistinguíveis de humanos na aparência, exceto por um halo luminoso sobre a cabeça que eles devem manter ligado. Dois adolescentes descobrem por acaso um café para humanos e robôs que prega a não-discriminação entre as duas espécies. Os jovens começam a frequentar o local e conhecem pessoas e robôs variados que mudam suas ideias sobre os androides. Achei o anime interessante, mas ele não consegue explorar totalmente suas ideias e tramas nos poucos episódios (há um filme também, mas ele é basicamente um compilado dos episódios com alguns extras, pelo que ouvi falar).
Nota: 3,75
Sora Yori mo Tooi Basho
Mesmo com pouco hype inicial, esse anime se transformou no queridinho da última temporada. Se eu não tivesse assistido quando a série já estava para acabar e os elogios vinham de todos os cantos, talvez não tivesse esse leve gostinho de decepção, de “não achei o anime tudo isso, não”, que tive. Sora Yori é sobre um grupo de garotas do ensino médio que parte para uma expedição na Antártida. Cada uma tem sua personalidade e motivação e é bonito acompanhar a evolução pessoal delas e os vínculos entre elas crescerem. O anime é agradável, divertido, fofo e tem momentos emocionantes, mas não senti tudo tão intensamente quanto a maioria das pessoas sentiu e, no geral, não fui muito cativada. Ainda assim, é um anime bem bom.
Nota: 3,75
Aiura
Anime curtinho sobre três garotas e suas vidas comuns. O que chama atenção de cara é sua abertura bizarra com caranguejos e o Steve Jobs. No entanto, o anime é até que bem convencional e não tem nada de crustáceos nem de Steve Jobs. O máximo de excentricidade encontrado nele é a personalidade de alguns personagens. Para um anime curto, a animação é de boa qualidade, e a dublagem é bem boa, com vozes marcantes e gostosas de ouvir. Os episódios passam voando, talvez porque quase metade deles seja ocupada pelas músicas de abertura e encerramento. Se você busca algo fofinho e divertido para passar o tempo, é uma boa pedida.
Nota: 3,5
Chef’s Table: Confeitaria
Em um passado não tão distante, comecei a assistir Chef’s Table e parei depois do segundo episódio, que achei meio chato. Outras temporadas foram lançadas, mas não me animei a continuar, até que essa nova temporada cheia de delícias chegou. Em apenas quatro episódios, o documentário mostra a vida e o trabalho de quatro confeiteiros bem diferentes, que fazem de doces tradicionais a criações inusitadas. Meu preferido talvez tenha sido o primeiro episódio, sobre a Christina Tosi, que faz doces com gostinho de infância e me deixou com um grande desejo por cookies. O que faltou na série, na minha opinião, é falar mais sobre algumas das sobremesas autorais e diferentonas dos dois últimos chefs mostrados. A série escolhe um ou dois pratos e mostra o processo criativo por trás deles, mas muitos outros pratos são mostrados sem comentário nenhum. Preferia saber mais sobre cada sobremesa e saber menos sobre a vida dos confeiteiros.
Filmes
Tag
Filme bizarro que se inicia com a incrível cena de um grupo de estudantes num ônibus sendo decapitado por um vento cortante assassino. Assisti porque a protagonista é a Tori-chan, uma das comentaristas de Terrace House, e acabei gostando. Recomendo para quem gosta de muita sanguinolência e mensagens feministas.
Nota: 3,5
Lady Bird
Filmes coming of age sobre uma adolescente que deseja deixar Sacramento, sua cidade natal, e fazer faculdade em algum lugar distante. O filme é agradável, mas não vi nada de muito especial nele e achei a protagonista meio chatinha.
Nota: 3,25
De olhos bem fechados
Li a novela que inspirou o filme há um tempinho, mas já não lembrava quase nada, o que talvez tenha sido bom. O filme mostra um homem que, após saber que a esposa tinha desejos sexuais por outro homem, vai a uma estranha festa secreta à qual não foi convidado e se envolve mais do que deveria. Estava receosa de que o filme fosse chato, mas acabei gostando bastante.
Nota: 4
Orange – Mirai
O filme mostra o que aconteceu após os acontecimentos do anime/mangá, mas cerca de metade dele é composto por uma recapitulação (desnecessária, na minha opinião) da série original. O filme é bonitinho e tem seus momentos doces e emocionantes, porém me pareceu desnecessário e me fez lembrar que eu realmente não gosto da protagonista.
Nota: 2,75
W.E.
Assisti porque gosto da trilha sonora, que é utilizada com certa frequência na patinação. Não sabia muito bem sobre o que era a história e não esperava grande coisa. E realmente não é grande coisa, mas também não é ruim. O filme entrelaça duas histórias: o romance entre o rei Eduardo VIII e a divorciada Wallis Simpson, que levou o rei a abdicar do trono, e a vida de uma mulher nos dias de hoje que é fascinada por essa história.
Nota: 3
O bar
Um grupo de pessoas fica preso em um bar quando um atirador misterioso mata dois homens que saíram de lá. Em pânico, eles tentam entender a situação, mas a tensão só cresce entre eles. O filme acabou se revelando bem diferente do que eu esperava (eu imaginava algo mais no estilo de um drama sobre pessoas diferentes confinadas em um mesmo lugar, sem muita ação ou suspense). Algumas coisas do enredo são meio inverossímeis, mas a história é bastante envolvente.
Nota: 3,5
Curtas
Yodaka no Hoshi
Baseado em uma história de Kenji Miyazawa, o curta conta a história de um pássaro que é rejeitado e tripudiado por outras aves, mas em vez de confrontá-las, busca uma solução pacífica. A arte é bonita em seus tons azulados, mas a história não me convenceu muito.
Nota: 2,75
Death Billiards
Esse anime é parte de um projeto de incentivo a novos animadores e fez tanto sucesso que rendeu uma série de anime para a televisão. Dois homens chegam a um bar sem lembrar como foram parar ali. O bartender fala que eles precisam jogar uma partida de bilhar como se suas vidas dependessem disso, o que faz os dois se dedicarem intensamente ao jogo enquanto relembram momentos de suas vidas. O anime faz tudo muito bem e consegue criar uma história coesa e interessante em seus trinta minutos.
Nota: 4