quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Os pequeninos Borrowers

Título: Os pequeninos Borrowers
Autora: Mary Norton
Editora: Martins Fontes
Título original: The Complete Borrowers

Você já se perguntou onde vão parar todas as miudezas que somem pela casa? Tocos de lápis, tampas de caneta, agulhas, alfinetes, clipes... É como se eles desaparecem ou fossem transportados para um outro universo. Mas na verdade esses objetos vão parar nas mãos dos Borrowers, pequenas criaturas que habitam residências humanas e vivem ocultas sob o piso, em reentrâncias da parede ou em algum móvel abandonado. Com cerca de quinze centímetros de altura, eles se sustentam graças a objetos e alimentos dos humanos que pegam "emprestados" (não que um dia pretendam devolver). Medrosos e furtivos, o pior que pode acontecer com um Borrower é ser visto pelos humanos, pois, caso isso ocorra, eles terão de se mudar para fugir da ameaça que os "seres mundanos" representam.

Durante cinco volumes e um conto, reunidos nessa edição da Martins Fontes, acompanhamos uma família de Borrowers, o casal Pod e Homily e a filha Arrietty. Eles levam uma vidinha confortável sob o piso da cozinha de um casarão antigo. Pod é ótimo em pegar emprestado e em criar móveis e utensílios para a casa, Homily é medrosa e apegada ao lar, e Arrietty é uma menina curiosa e cheia de energia. Como filha única, Arrietty precisa aprender a pegar emprestado e vê esse treino como uma oportunidade para finalmente explorar o exterior de sua casa. Empolgada com o mundo lá fora e fascinada pelos humanos, a garota acaba agindo de maneira descuidada, o que traz consequências desastrosas para sua família e os impele para a aventura no grande mundo externo.

O principal charme do livro são as descrições dos ambientes criados pelos Borrowers e o uso criativo que eles fazem dos objetos coletados: bolotas de carvalho viram bules, páginas de livro viram papel de parede, selos viram quadros, agulhas viram equipamento de escalada, faqueiros viram barcos. A autora soube como criar um universo em miniatura plausível e nos fazer enxergar o mundo pelos olhos dos Borrowers. Além da atenção ao detalhe, Mary Norton escreve de maneira muito agradável de se ler, que me lembra em alguns momentos, como nas descrições de paisagens, a Frances Hodgson Burnett, autora de O jardim secreto e A princesinha.

Apesar de o livro reunir seis histórias, as cinco primeiras contam uma única história mais ou menos contínua. No início eu pretendia intercalar essa leitura com outras, porque, convenhamos, o livro é um calhamaço, mas não consegui me separar dos Borrowers por muito tempo e a história me acompanhou por muitas noites agradáveis. 

Os pequeninos Borrowers foi adaptado para o cinema pelo estúdio Ghibli, com o título O mundo dos pequeninos. A animação é bem fiel à história do primeiro livro e é adorável como a maioria dos trabalhos do Ghibli. Vejam o trailer:


Assim como O castelo animado, Os pequeninos Borrowers é um livro que eu não conheceria se não fosse pelo estúdio Ghibli. Portanto, além de agradecer ao estúdio pelos ótimos filmes, também tenho que agradecer por me apresentarem a ótimos livros!

Essa leitura vale para o Desafio Literário Skoob (tema: fantasia), o Desafio Literário do Tigre (tema: que virou filme) e o Desafio Literário 21: lendo mais mulheres. É um livro polivalente ;)

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Resenha: Queijo

Título: Queijo
Autor: Willem Elsschot
Editora: José Olympio

Conheci esse livro através de uma resenha do Desafio Literário 2013, mas só decidi correr atrás dele no ano passado, motivada pelo tema "risos" no DL do Tigre 2014. Fiquei com a ideia fixa de ler Fup e Queijo, mas, por mais que revirasse a web, não consegui achar Queijo para baixar e nem nas bibliotecas da cidade. Felizmente, foi fácil encontrá-lo em um sebo, e agora tenho um exemplar pequenino e fofo para chamar de meu. Considerando que comprei o livro em agosto e li em dezembro, até que ele não amargou muito tempo na fila.

O livro conta a história de Frans Laarmans, escriturário em uma companhia de construção de navios. Ao entrar para um círculo social abastado e influente, ele recebe de um amigo a proposta de se tornar representante comercial na Bélgica e em Luxemburgo. Sua tarefa: vender queijo. Apesar de não ter experiência na área e de não gostar muito do alimento, ele é tentado pela perspectiva de ascensão social e aceita o emprego. Claro que vender toneladas de queijo por todo o país (e pelo grão-ducado de Luxemburgo) não é tarefa para principiantes, e Frans logo vai sentir na pele (e no nariz) as dificuldades desse ramo.

Queijo é um livro curtinho e apresenta uma história simples. Ele é escrito de uma maneira bastante divertida, mas, não sei se foi porque me identifiquei bastante com o protagonista perdedor e passivo, que aceita o que os outros lhe propõem por não saber como dizer não, que achei a história um tanto triste. Tive muitos momentos de identificação com o Frans, desde o trecho em que ele ficava devaneando sobre as possibilidades que se abriam diante dele ao iniciar seu novo negócio até a parte em que ele hesita para entrar em uma loja porque não sabe como se portar para vender sua mercadoria. Portanto, li o livro com um sorrisinho de canto de boca, mas com um leve aperto no coração.

Obs: esse livro te deixa com vontade de comer queijo. Fiquei com desejo de um bom gouda holandês :9

Livro válido para o Desafio Volta ao Mundo em 80 Livros, representando a Bélgica.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Dois animes curtinhos de 2014

Dois animes curtos que acabei de assistir recentemente.




Danna ga Nani wo Itteiru ka Wakaranai Ken
13 episódios de 3 minutos cada


O anime acompanha a vida cotidiana de um casal. Ela é uma trabalhadora "normal" e ele, um otaku. Apesar de parecerem pertencer a dois mundos distintos e falarem duas línguas diferentes, eles passam pelas felicidades e pelos perrengues comuns em uma vida a dois.

Esse é um anime de humor com muitas piadas sobre otakus que talvez não façam sentido para quem não conhece esse universo, mas que também apresenta uma comédia mais universal focada no dia-a-dia de um casal.


Essa cicatriz me é familiar :)

Além de ser curtinho, o anime é super rápido. Fiquei meio zonza ao assistir o primeiro episódio, porque foi tudo rápido demais para meu cérebro lerdo e eu mal consegui acompanhar as legendas e as imagens, mas aos poucos fui me acostumando e acabei gostando da experiência. Algumas partes são realmente engraçadas (yay, referências a Evangelion!) e outras passam aquela sensação fofa-aconchegante (?). Me apeguei bastante aos personagens e estou muito curiosa para ver como será a segunda temporada.





Orenchi no Furo Jijou
13 episódios de 4 minutos cada


Assisti esse anime pela premissa bizarra: um jovem tem um tritão em sua banheira. Eu não esperava muito além de alguma comédia e uma arte bem feitinha, e foi isso o que recebi. Não sou a maior fã desses animes com um monte de caras bonitos e altas insinuações de homossexualidade entre eles, mas quem é fã tem muito mais motivos para amar a série.

Wakasa, o tritão, é folgado e, assim que se instala na banheira de Tatsumi, não quer mais sair dali. Sem saber muito bem o que fazer, Tatsumi simplesmente aceita a situação, e uma amizade começa a brotar entre eles. A partir daí, acompanhamos os dois (e ocasionalmente algum amigo aquático de Wakasa) em seu cotidiano: de banhos de espuma à comemoração do Halloween, de brigas e discussões por comida a massagens com tentáculos.

O anime tem cenas em SD muito fofinhas e é bem agradável de se assistir. Não é desses que vai me marcar de algum modo, mas também não me arrependo de ter assistido.


quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Desafio literário Skoob - Naufrágios

Título: Naufrágios
Autor: Akira Yoshimura
Editora: Best Seller

Isaku vive em uma pequena aldeia litorânea no Japão medieval. Por falta de outros recursos naturais, os aldeões dependem do mar para tirar seu sustento, mas, mesmo quando a pesca é farta, a situação geral é de pobreza. A escassez é tanta que algumas pessoas se vendem como escravas por um período determinado nas vilas vizinhas para garantir o sustento da família. Todo inverno, a aldeia deposita suas esperanças no processo de destilação de sal que realizam à noite com grandes fogueiras, mas por trás dessa atividade há um objetivo oculto: o O-fune-sama, navios atraídos pelas fogueiras que se chocam com os recifes e naufragam. A tripulação então é morta pelos aldeões e o navio é saqueado, fornecendo provisões para meses. No entanto, a chegada de um pequeno barco à deriva muda tudo. Em vez de mantimentos, ele traz uma carga misteriosa e mortífera.

O livro acompanha o cotidiano de Isaku por alguns anos, desde que seu pai se vendeu como escravo, quando ele tinha nove anos. Durante esse tempo vemos o crescimento dele, que toma o lugar do pai como chefe da família e assume as responsabilidades de um adulto. Ele aprende a cuidar das fogueiras do sal durante a noite e a pescar saury e precisa deixar a preguiça de lado para sustentar a mãe e os irmãos. É um cotidiano árduo, no qual uma temporada ruim de sardinhas ou lula pode levar a meses de fome, e o romance descreve em detalhes, quase de maneira antropológica, mas sem chegar a ficar maçante, a vida dessa comunidade, com o passar das estações e os diferentes ciclos de pesca/trabalho.

O desenrolar da história é lento e repetitivo, e às vezes me vi impaciente durante a leitura porque estava curiosa para saber o que aconteceria quando O-fune-sama chegasse, mas a escrita do autor é bem contida e sem firulas e me agradou bastante. Você lê páginas de descrições de um cotidiano que deveria ser sem graça, mas ele parece fascinante.

Comprei o livro achando que ele focaria mais nos navios naufragados e que teria um tom mais misterioso e macabro, mas o que encontrei foi uma história muito mais realista e dolorosa, um romance de formação sobre um garoto crescendo em situações adversas e um relato sobre a luta pela sobrevivência de um vilarejo perdido no mundo.


Esse livro foi lido para o Desafio Literário Skoob, tema "novinho em folha", e também para o Desafio Literário do Tigre, tema "de autor estrangeiro".

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

DL do Tigre: Garoto zigue-zague

Título: Garoto zigue-zague
Autor: David Grossman
Editora: Companhia das Letras
Nº de páginas: 417
Tema do DL do Tigre: com mais de 300 páginas

Nono está prestes a fazer seu bar mitzvah e é enviado pelo pai e por Gabi, a namorada do pai, em uma viagem de trem até Haifa para passar um tempo com o tio, um professor rigoroso e incrivelmente chato. Além de ter que encarar o tio, Nono teme que a viagem tenha sido planejada para que Gabi finalmente tome coragem para abandoná-los de vez. O que Nono não esperava é que o que parecia uma simples viagem tediosa se transformasse em uma aventura que o levará a descobertas sobre sua família e, principalmente, sobre si mesmo.

Esse é o primeiro livro do David Grossman que leio e, pela sinopse, não sabia muito bem o que esperar. Me surpreendi positivamente com a qualidade do livro. Além de ser cheio de aventuras, mistérios e histórias mirabolantes, é um romance sensível e imaginativo sobre a passagem da infância para a vida adulta.

O livro apresenta personagens fascinantes, como o enigmático Felix Glick e a atriz Lola Ciperola, mas minha preferida é Gabi, que apesar de não aparecer tanto diretamente, marca o livro por sua esperteza e sensibilidade.

Garoto zigue-zague é um livro que pode agradar tanto leitores mais jovens quanto adultos, com diversas camadas de interpretação. Vale a leitura!


Fiquei em dúvida em qual tema encaixá-lo para o Desafio Literário do Tigre, porque acabei de descobrir que ele também virou filme, Nono, o menino zigue-zague, do diretor Vincent Bal, mas  vou deixá-lo no tema que planejei, mais de 300 páginas.

Essa leitura também vale para o meu projeto Volta ao mundo em 80 livros, representando Israel.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Desafio literário do Tigre 2015

Achei que não haveria Desafio Literário do Tigre em 2015 e já estava desencanando, mas aí a Tati divulgou os temas e, como sempre, eu não resisti e resolvi participar.

Dessa vez o esquema é diferente: há 24 temas, que podemos ler no mês que quisermos, assim a coisa fica mais flexível (e mais fácil de conciliar com o DL Skoob, é claro).

Não pretendo levar o DL tão a sério como no ano anterior e prometi a mim mesma que tudo bem se eu não completá-lo ou desistir no meio, porque não sei como vou lidar com dois desafios neste ano, mais os projetos e desafios pessoais.


Como a maioria dos temas é fácil, vou completando à medida que for lendo, sem muito planejamento. Se algum tema me der muita dor de cabeça, vou deixar para lá (lançado no mês é o maior candidato a ficar de fora, porque quase não leio lançamentos. Poesia também é duro).

O bom desses desafios sem tema mensal é que os livros se encaixam na categoria quase por acaso. Minha primeira leitura do ano, por exemplo, cumpre o requisito do primeiro item da lista, e vou resenhá-la para o desafio em breve.

E você? Também vai participar?

sábado, 3 de janeiro de 2015

Randomicidades do mês - dezembro

Dezembro não foi um mês dos mais produtivos, mas gostei da maioria do que li/vi.

Livros lidos

Li apenas cinco livros no mês. A "culpa" é do Livro de Dave, que me ocupou por duas semanas inteiras. Aproveitei as férias da biblioteca para desencalhar livros da estante e foi bom finalmente ler os livros que me aguardavam há tanto tempo.

O livro de Dave - Will Self
Nota: 4,25

A lua de mel - Sophie Kinsella
Nota: 3,25

Queijo - Willem Ellschot
Resenha em breve.
Nota: 3,75


Morte súbita - J.K. Rowling
Tinha receio desse livro porque o pessoal de um grupo do qual participo não gostou e desistiu da leitura. Como são leitores mais experientes, imaginei que o livro devia ser muito chato e/ou ruim. Eu já sabia da trama básica, que não me atraía tanto, e que havia uma multidão de personagens, então estava preparada para não gostar muito, mas acabei me surpreendendo positivamente.

O romance realmente não tem a cara da Rowling de Harry Potter e a única semelhança que vi entre os dois livros é que um dos personagens me lembra o Slughorn, haha. Ele gira em torno do pequeno vilarejo de Pagford e de como ele é afetado pela morte de Barry Fairbrother, membro do conselho. O espaço deixado por Barry intensifica a disputa política entre os moradores do vilarejo, além de afetá-los em suas vidas pessoais. Rowling alterna o foco entre cada um dos personagens e, como eles são muitos, o início é bem confuso, mas aos poucos você começa a conhecê-los e a se apegar (ou a odiar). O livro tem seus defeitos de ritmo, exagero no drama e personagens estereotipados, mas eu gostei bastante.
Nota: 4


A sociedade literária e a torta de casca de batata - Mary Ann Shaffer e Annie Barrows
Livro que minha tia emprestou e que li sem saber nada sobre ele. Sinopse básica: uma escritora começa a trocar cartas com os membros de uma sociedade literária de Guernsey, ilha britânica que foi ocupada pelos alemães na Segunda Guerra. As cartas a fascinam e a inspiram a escrever sobre o tema em seu próximo livro. E é isso. As cartas são gostosas de ler e os habitantes da ilha são muito peculiares e divertidos, mas ainda não gosto muito de romances epistolares, e, nesse caso, isso piora devido ao grande número de personagens escrevendo. Mas é uma leitura leve e descompromissada.
Nota: 3

Filmes

Só duas animações dessa vez.


Por acasos da vida, acabei vendo três filmes do Mamoru Hosoda nesses últimos meses: A garota que conquistou o tempo, Crianças lobo e, agora, Summer Wars. Todos são agradáveis de se assistir e têm muitos méritos, mas achei Summer Wars o mais fraquinho deles. O filme é sobre um garoto que viaja com uma colega para a casa da família dela para o aniversário de 90 anos da matriarca. Lá, fica conhecendo a família enorme e antiga dela. No meio da noite, ele recebe pelo celular um código matemático e o decifra, porém no dia seguinte descobre que esse código foi usado para hackear o sistema da rede social Oz, uma espécie de Facebook ainda mais onipresente e importante. Os problemas virtuais começam a interferir seriamente na vida real e o garoto, junto com os familiares de sua colega, precisa salvar o mundo.

O enredo do filme não me pareceu dos mais verossímeis e bem construídos, mas se você não pensar demais nele, tudo bem. Gostei mais das partes tranquilas do convívio em família do que da ação propriamente dita, que é videogame demais para o meu gosto e parece algo saído de Digimon (o que de fato faz sentido, já que o diretor é o mesmo do filme do Digimon e os dois são muito similares). Aliás, eu assistiria um filme inteiro só com as partes familiares de muito bom grado!

Nota: 3,75


O outro filme foi Nausicaä do Vale do Vento, do Hayao Miyazaki, que era um dos poucos do diretor que eu ainda não tinha visto (agora só falta Lupin!). Fiquei muito animada com a mostra que teve no cinema Belas Artes, mas no final acabei vendo só Nausicaä mesmo. Eu não esperava muito do filme, em parte porque não gosto muito de filmes futuristas e também porque eu sabia que o filme tem forte mensagem ecológica, que é algo que já me incomoda um pouco em Princesa Mononoke e que eu imaginava que aqui seria ainda mais óbvio.

Demorei bastante para me envolver com a história, mas acabei gostando mais do que esperava. Sim, tem todo esse papo de convivência homem x natureza e sim, tem muitos aviões e batalhas aéreas, mas o filme tem o seu charme e é bem divertido. Apesar de antiguinho, achei a animação bem feita.

Nota: 3,75

Animes


Dezembro foi um mês de términos. Terminei a primeira temporada de Those Who Hunt Elves (resenho quando assistir à segunda), terminei o anime curtinho Danna ga Nani wo Itteiru ka Wakaranai Ken, sobre um otaku casado com uma mulher "normal" (resenho quando der vontade) e, para minha tristeza, terminei Mushishi Zoku Shou. Apesar de eu ter achado a primeira parte da temporada no geral mais fraca do que a primeira temporada, essa segunda parte veio com uns episódios arrebatadores e se igualou em qualidade com a primeira temporada. Vou sentir falta desse anime magnífico, mas ainda tem o filme pela frente e, em caso de crise de abstinência, sempre posso rever tudo de novo, né? (não me sinto capaz de resenhar Mushishi, então só escreverei sobre ele se um dia eu rever tudo).

Iniciei três animes para assistir sem pretensãoMedamayaki no Kimi Itsu Tsubusu?, um desenho bizarro sobre um cara que surta ao ver gente comendo de maneira diferente da dele (no estilo: como pode deixar a gema do ovo frito para depois??? Tem que deixá-la escorrer sobre a clara, porque ela é a melhor parte e, assim, transforma tudo em melhor parte!!!), Orenchi no Furo Jijou, anime curtinho sobre um cara que tem um tritão vivendo em sua banheira, e Sailor Moon Crystal, remake de Sailor Moon mais fiel ao mangá.


Compras

Fuja, coelhinho, fuja; Sukiyaki de domingo; O misterioso lar Cavendish;
O buda no sótão, Nada dramática; Grimble
Essas foram as compras na Festa do Livro da USP. O do coelhinho e o Nada Dramática são da minha irmã. Não sei muito sobre nenhum dos livros que comprei além do Grimble, que faz parte da coletânea Foras da lei, da qual gostei muito, e admito que comprei o livro em parte porque as ilustrações são do Quentin Blake. Os outros livros foram escolhidos baseando-me em umas poucas resenhas, então espero gostar deles.

Livros: Naufrágios, O xará, O grande irmão, O carrinho branco
Esmaltes: Proteção (Hits), Pôr do sol (L'apogee), Dance mais (Impala)
O carrinho branco veio da Black Friday e os outros três de uma compra aleatória. Vi que o Grande irmão estava baratinho e resolvi comprar, aí vi que os da Jhumpa Lahiri estavam com preços atraentes (comprei meio pela capa, admito) e aí resolvi ver todos os livros baratos e deparei com esse Naufrágios, cuja sinopse me atraiu demais.