quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Sochi: prevendo pódios

Falta uma semana para a Olimpíada de Inverno e é hora de eu fazer minhas apostas para os pódios de patinação artística. É bom ter isso registrado para eu poder voltar daqui a quatro anos e ver quais eram minhas preferências e quem eram os favoritos.

Competição de times
1. Rússia
2. Canadá
3. EUA

Mas seria legal se o Japão conseguisse algo, apesar de só ser bom nos individuais. Tem como não amar o Team Japan?

Feminino
Não tenho acompanhado muito desde que a Sasha Cohen se aposentou e, revendo vídeos dela, percebi que não consigo apreciar as outras patinadoras tanto quanto apreciava ela :(. Mesmo assim dá para tentar adivinhar os resultados.


1. Yuna Kim
2. Mao Asada
3. Julia Lipnitskaya


Pódio dos sonhos:
1. Akiko Suzuki
2. Mao Asada
3. Qualquer uma menos Yuna

Masculino
Queria mesmo é ver o Chan dando uma de zamboni no gelo e recebendo a pontuação que merece por isso, mas acho difícil de acontecer. Apesar de o Yuzuru derrotar o Chan ser uma possibilidade, ainda acho que os PCs dele não são tão bons assim.


1. Patrick Chan
2. Yuzuru Hanyu
3. Javier Fernandez/ Daisuke Takahashi/ Evgeni Plushenko



Pódio dos sonhos:
1. Daisuke Takahashi
2. Jeremy Abbott
3. Javier Fernandez

Pares
Não assisto a anos e nem sei como são os programas atuais dos principais patinadores, então minha aposta se baseia no que os outros dizem.


1. Volosozhar/Trankov
2. Savchenko/Szolkowy
3. Pang/Tong


Pódio dos sonhos:
1. Pang/Tong
2. Savchenko/Szolkowy
3. Qualquer um

Ice dance
Amo ice dance a ponto de ser a única categoria que consigo assistir e não me entediar vendo a competição inteira e todos os atletas "piores" (mas só na FD, óbvio). Apesar de eu gostar mais dos programas atuais de D/W, comecei a apreciar mais o estilo de V/M e agora os acho melhores, mas a não ser que aconteça uma calamidade qualquer, D/W levam o ouro. Seria lindo se P/B levassem o bronze.


1. Davis/White
2. Virtue/Moir
3. Pechalat/Bourzat


Pódio dos sonhos:
1. Pechalat/Bourzat
2. Weaver/Poje
3. Hurtado/Diaz (o programa deles é um dos mais legais da temporada, mas tecnicamente eles ainda não são tão bons)

Veremos se eu acerto alguns ;)

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Volta ao mundo em 80 livros - Impressões de leitura (3ª parte)

Mais quatro leituras depois de um tempão sem países diferentes. Comecei o ano com vontade de diversificar os países e por enquanto tenho conseguido, mas já começo a temer e antecipar o momento em que terei que pisar em terreno desconhecido e explorar autores dos quais pouco ouvi falar.


The Underdog - Markus Zusak (Austrália)
(em português: O azarão)
Minha primeira experiência pela Oceania aqui no desafio. Eu pretendia ler uma antologia de contos que tenho aqui em casa para representar a Austrália, porque acho que antologias dão um bom panorama da literatura local, mas o Projeto Volta ao Mundo em 12 Livros tinha o Zusak como representante da Austrália em janeiro, então mudei de plano. 
Gostei muito de A menina que roubava livros e de Eu sou o mensageiro, mas não tinha altas expectativas em relação a O azarão. Não sei se foi minha falta de entusiasmo ou o e-book com algumas falhas, só sei que não consegui me envolver muito com a leitura. Me senti lendo por ler.
O livro tem seus méritos: é agradável de ler, dá para sentir o estilo do Zusak, as partes com os sonhos do protagonista são interessantes... No entanto, não consegui me identificar. E é curioso, porque o protagonista tem dilemas parecidos com os meus, e mesmo assim não consegui me identificar o suficiente para que a leitura engatasse. 
Tenho ainda uma vaga vontade de ler o resto da trilogia, mas vou deixar isso para o futuro distante.

Diário da guerra do porco - Adolfo Bioy Casares (Argentina)
Esse livro parte de uma premissa curiosa: a juventude se virou contra os idosos. O romance acompanha Isidro Vidal e seu grupo de amigos aposentados, que viram sua vida pacata transformada após os ataques. Não só eles passam a temer todos a sua volta, como passam a ver a velhice com os mesmos olhos pessimistas dos jovens.
Gostei bastante do livro e, após a leitura, acho que posso incluir o Bioy Casares na minha lista de autores quase-preferidos. 

Bonsai - Alejandro Zambra (Chile)
Esse é um romance muito curto sobre um casal que não deu certo. Eu não sabia muito sobre ele, minha irmã leu antes e não gostou tanto quanto esperava, e eu gostei bastante. Ele tem suas reflexões metalinguísticas, uma edição bacana e dá para ler de uma sentada. Gostei, mas sinto que já estou o esquecendo.

Tchick - Wolfgang Herrndorf (Alemanha)
É um romance adolescente que eu queria ler há bastante tempo mas sempre adiei sei lá por que motivo. Finalmente o li e não me arrependi nem um pouco. 
Conta a história de um adolescente invisível na escola. Quando as férias de verão chegam, ele é um dos poucos não convidados para a festa de Tatjana, a menina que ele gosta. Inconformado, ele se vê diante de longas férias aborrecidas e solitárias, mas o novo aluno da escola, um russo que vive bêbado, chega em um carro roubado e propõe uma viagem até a Valáquia. Sem opção melhor, ele aceita, e os dois partem, sem mapa e sem nenhuma ideia de como chegar à Valáquia, passando por todo tipo de aventura maluca durante a viagem.
É um livro divertido, muito envolvente, com personagens cativantes. Tem paisagens lunares, excursão ao lixão, perseguição policial, porcos mortos. Tem até referência a Harry Potter!

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Patinando Hitchcock

Faltam apenas duas semanas para o início da Olimpíada de Inverno, em Sochi.

Prometi a mim mesma que vou tentar assistir ao máximo possível das competições de patinação artística, até a de pares, que tem sido negligenciada por mim há anos. Não sei ainda qual é o plano das emissoras de TV, mas imagino que vão exibir boa parte das competições, como na Olimpíada passada. Realmente espero que passe na TV e que eu possa compartilhar essa experiência com minha irmã e minha mãe, que gostam de patinação mas não assistem comigo normalmente, a não ser que seja na TV. É muito mais legal quando você pode assistir e comentar os programas, desempenhos, quedas, erros e, claro, roupas esdrúxulas com alguém.

Para começar minha preparação para Sochi, aqui vai um vídeo do meu programa preferido desta temporada:



A tristeza é que essa dupla não se classificou para a Olimpíada, ficando em quarto no campeonato canadense (cada país pode levar no máximo três duplas). E é possível que a temporada já tenha acabado para eles, porque depois do campeonato Quatro Continentes só temos a Olimpíada e o mundial. Ou seja, Virtue e Moir precisam se aposentar pós-Olimpíada para abrir espaço no mundial para Gilles/Poirier e esse programa maravilhoso.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Aleatoriedades randômicas

No último fim de semana fui a um show do Vanguart. Só que na verdade não fui, porque logo ao sair da estação de metrô, duas horas antes do show, vi que a fila já chegava até lá e acabei desistindo.

Por coincidência ou não, fui a shows do Vanguart no começo do ano em 2008, 2009 e 2012, o que transformou esses shows em uma pequena tradição minha e da minha irmã, e era mais pela tradição e pela saudade que eu iria, porque percebi que não estou gostando tanto de bandas nacionais quanto costumava gostar.

Dos últimos álbuns lançados das bandas que gosto, o único que ouvi foi o do Apanhador Só, que não gostei muito no começo, mas agora gosto. Tentei ir a um show deles no ano passado, mas os ingressos esgotaram em pouco tempo.

Do Vanguart só ouvi umas poucas músicas novas, mas não consigo gostar delas tanto quanto gosto das antigas. E o triste é que quanto mais músicas novas eles tiverem, menos vão tocar as antigas nos shows. Que nem sei se vou conseguir ir, do jeito que estão cheios (ou caros).

 Mas não importa. O que importa é que fiquei a fim de conhecer novos cantores/bandas brasileiros pouco conhecidos, mas não consigo encontrar coisas que eu goste. Tudo parece sem graça. Alguma recomendação?

P.S.: o lado bom de tudo isso é que em vez de ir ao show fui à biblioteca e peguei a graphic novel Asterios Polyp. Estou gostando muito da leitura. ♥

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Randomicidade aleatória

Esta semana eu fui à biblioteca Mário de Andrade e peguei dois livros. Engraçado como o passeio até lá, a escolha dos livros e, depois, meu perambular pelo centro me deixam feliz. Acho que eu sou fácil de agradar.

Mas não foi por isso que vim escrever aqui.

A questão é: alguém está lendo a minha mente e pegando os livros que eu quero. Chega a ser engraçado, porque muitas vezes eu vejo o livro lá na estante por várias semanas, abandonado e tristonho. Aí quando finalmente decido pegá-lo, cadê? O triste é que nas primeiras vezes que isso aconteceu eu fiquei bem desnorteada e demorei para escolher outra opção. Mas agora estou mais esperta e pesquiso antes pela internet para ver se os livros estão disponíveis. Se não estiverem, tenho bastante tempo para pensar no substituto ideal, ficar ruminando antes de dormir e elencando as possíveis combinações de livros.

E não estou falando de livros concorridos, A culpa é das estrelas ou coisa parecida. São livros não tão conhecidos ou que ficaram um tempão dando sopa na estante, como A guerra das salamandras, Do outro lado, O azarão e Por isso a gente acabou. (Se por acaso você, leitor, pegou algum desses livros recentemente na Mário de Andrade, diga alguma coisa!).

Se isso é frustrante, também é bem animador. Fico feliz ao ver as pessoas lendo livros bons (livros bons = livros que eu gosto, haha) e fazendo um bom uso das bibliotecas municipais.


Por que estou escrevendo isso? Decidi postar com mais frequência aqui no blog, mas não tenho muito assunto e não pretendo resenhar todos os livros que leio, porque não gosto de resenhar, então me resta escrever coisas assim ou sobre outros temas que raramente abordo aqui (e fazer jus ao nome do blog, quem sabe).

Para terminar em grande estilo, aqui vai uma foto de um filhote de samoieda tirada do Google:

Awww


sábado, 11 de janeiro de 2014

Os pequenos homens livres

Título: Os pequenos homens livres
Autor: Terry Pratchett
Editora: Conrad

Primeiro livro do ano, válido para o Desafio Literário do Tigre (tema: na estante).

Gosto muito do Pratchett, apesar de ainda ter lido relativamente pouca coisa. Os livros da série Discworld me confundem, pois são muitos e eu gostaria de ler todos, mas acho difícil comprar (vários estão esgotados, eu acho) e a distribuição deles nas bibliotecas daqui não me favorece.

Comprei Os pequenos homens livres na feira de livros da USP há mais de um ano e esqueci ele no cantinho sombrio da estante. Graças ao Desafio do Tigre finalmente chegou a vez dele de ser lido.

O livro conta a história de Tiffany Dolorida, uma garota de nove anos que deseja ser bruxa. Apesar de pouco saber sobre esse ofício, ela precisa pôr seus talentos à prova quando seu irmãozinho chato e grudento é roubado pela Rainha. Junto aos Nac Mac Feegle, os pequenos homens livres do título, ela parte em uma jornada no mundo de sonhos da Rainha para trazer seu irmão de volta.

Minhas expectativas em relação ao livro eram bem altas, porque eu adoro O fabuloso Maurício e seus roedores letrados, outro livro do autor que, assim como esse, é voltado a um público mais novo e tem uma ligação tênue com a série Discworld. No entanto, não gostei tanto quanto esperava. O começo me agradou bastante, a parte de Tiffany na fazenda, buscando conhecimento com os professores, descobrindo sobre os Nac Mac Feegle. Mas na parte da aventura, que me pareceu uma mistura de O leão, a feiticeira e o guarda-roupa com Alice no País das Maravilhas, a leitura não fluiu e me vi verificando quantas páginas faltavam para acabar o tempo todo.

Não é o livro que eu recomendaria para quem nunca leu nada do autor, mas ele é simpático e me redespertou a vontade de ler o resto da série Discworld.

Nota: 3,5/5

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Desafio Literário do Tigre

Depois de três anos participando do Desafio Literário da Vivi, achei que seria bom ficar pelo menos um ano sem participar de nada do tipo, lendo o que eu tiver vontade. Mas então me deparei com o Desafio Literário do Tigre e não resisti. Então é, estou participando de mais um desafio, uêê! 

Os temas são os seguintes:



E minha lista de ideias de leitura é a seguinte:

Janeiro
Os pequenos homens livres - Terry Pratchett (prioridade)
O oceano no fim do caminho - Neil Gaiman (se sobrar tempo)

Fevereiro
O livro das coisas perdidas - John Connolly

Março
O leitor - Bernhard Schlink
Sua resposta vale um bilhão - Vikas Swarup
Deixa ela entrar - John Ajvide Lindqvist
Sobre meninos e lobos - Dennis Lehane
A invenção de Hugo Cabret - Brian Selznick

Abril
Garota exemplar - Gillian Flynn

Maio
A guerra das salamandras - Karel Tchapek
Ratos - Gordon Reece

Junho
Santuário - William Faulkner
ou um livro de contos do Roald Dahl

Julho
Algum YA sobre patinação no gelo (e espero que seja bom, senão eu mesma terei que escrever um livro sobre patinação no gelo).

Agosto
Ainda não sei (mais um Pratchett?)

Setembro
The Lucy Variations - Sara Zarr
Loving The Band - Emily Barker

Outubro
Não sei, talvez um Nicholas Sparks bem meloso que está aqui em casa e eu não lembro o nome.

Novembro
Relato de um certo oriente - Milton Hatoum

Dezembro
Depende da escolha do autor brasileiro do projeto Volta ao mundo em 12 livros. Se for Paulo Coelho, ele será meu autor guilty pleasure, pois apesar de eu não ter gostado muito do livro que li dele, ainda tenho bastante vontade de ler outras obras. Se ele não for o escolhido, lerei algum YA bobinho. Ou chick-lit.



sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Os melhores (e piores) do Desafio Literário 2013

Último Desafio Literário organizado pela Vivi, já que neste ano não vai rolar... Triste, mas já estou pensando em participar de um outro, além de seguir com meu projeto Volta ao Mundo em 80 Livros e participar de outro, o Volta ao Mundo em 12 Livros.

Então vamos aos livros lidos no DL 2013 (lista de leituras planejadas aqui, só para comparar com as leituras feitas de fato).

Janeiro - tema livre
A casa dos muito caminhos - Diana Wynne Jones
A cabana - William P. Young
A trama do casamento - Jeffrey Eugenides
Foras da lei barulhentos - vários autores
Wildwood - Colin Meloy
O capote e outras histórias - Nikolai Gógol

Fevereiro - livros que nos façam rir
The light fantastic - Terry Pratchett

Março - animais protagonistas
Eu sou um gato - Natsume Soseki

Abril - uma ou mais das quatro estações no título
Aquele Verão - Sarah Dessen

Maio - Livros citados em filmes
Macbeth - William Shakespeare

Junho - romance psicológico
Os Ratos - Dyonelio Machado

Julho - Cor ou cores no título
O caderno vermelho - Paul Auster

Agosto - Vingança
Grotescas - Natsuo Kirino
A vingança da Cagliostro - Maurice Leblanc

Setembro - autores portugueses contemporâneos
A manta do soldado - Lídia Jorge

Outubro - histórias de superação
Diário absolutamente verdadeiro de um índio de meio-expediente - Sherman Alexie

Novembro - livros que foram banidos
The handmaid's tale - Margaret Atwood

Dezembro - Natal
A aventura do pudim de natal - Agatha Christie
Conto de natal de Auggie Wren - Paul Auster


Melhores livros:
A casa dos muito caminhos: segue a linha de seus antecessores com sucesso.
A trama do casamento: leitura deliciosa.
Foras da lei barulhentos...: ótima seleção de contos e edição caprichada.
Eu sou um gato: hilário e genial.
Os ratos: angustiante.
The handmaid's tale: distopia muito interessante.
(metade dos livros está no mês de janeiro, tema livre, hehe)

Pior livro:
A cabana: não é um tema que me atrai e achei meio arrastado.

Boas surpresas:
Conto de natal de Auggie Wren: a história em si não é tão boa, mas as ilustrações e a edição tornam esse livrinho memorável. E talvez eu não notasse o livro se não fosse pelo DL.

Maior decepção:
O caderno vermelho: gosto muito do autor e esse livrinho parecia legal, mas o achei bem mediano.

No geral, foi um DL em que li pouco, me contentando em cumprir uma leitura por mês. Acabei não saindo muito da zona de conforto e conheci poucos autores novos, mas consegui ler coisas que estavam na fila faz tempo, como Os Ratos, The Handmaid's Tale e The Light Fantastic.

Ainda não estou 100% certa de que vou participar do Desafio Literário do Tigre (amei alguns temas), mas vou tentar.